INTRODUÇÕES SUCINTAS AOS TREZE LIVROS DE GÉA

Para o editor que contratar comigo a publicação da obra RESUMIR AINDA MAIS, A SEU GOSTO, e pôr nas páginas de seu site relativas a Géa.
- isto NÃO é a mesma coisa que se acha na página Resenha e Público-alvo!


Meus livros são os únicos que fazem sucesso antes mesmo de serem publicados em papel impresso! - aproveite e contrate-os, editor!


VOCÊ (como informam as estatísticas deste site), QUE NÃO É UM EDITOR, UM JORNALISTA OU UM PRETENDENTE A COLABORADOR; mas, sim, um dos milhares de visitantes os quais vêm baixando a seus computadores esta página para se iludirem de que "estão lendo Géa", de que "aqui tem um livro gratuito para eu baixar ao meu site", saiba: eu, o autor, aceito isso porquanto divulga a obra; porém, você, que se não torna Leitora ou Leitor de verdade, sai perdendo, e muito! A obra NÃO É o que está nesta resenha, NÃO É o que está nas outras páginas deste site, NÃO É o que mostram as ilustrações. Sem lê-la, a verdadeira, a completa, pessoa alguma sentirá nem compreenderá aquilo que pretendi ao dedicar dez anos à escrita, um ano à ilustração e já anos à divulgação. Qual coisa é essa minha pretensão, se vale ou não o trabalho de ler... só mesmo lendo se pode saber. Opinar sobre Géa a partir desta página, deste site inteiro ou da leitura incompleta da obra é como o fazer sobre a vida de Mozart, conhecendo dele apenas o que (tristemente) se vê no filme "Amadeus". - CCDB.


ESTA PÁGINA EXISTE PARA SER LIDA POR EDITORES DE TODAS AS MÍDIAS (LIVROS IMPRESSOS, JORNAIS e REVISTAS, CINEMA, CINEMA ESTRANGEIRO, REVISTAS EM QUADRINHOS, VIDEOJOGOS, DESENHOS ANIMADOS, CANÇÕES, MÚSICA DE TODOS OS TIPOS, TELEVISÃO, E TAL), OU JORNALISTAS DESEJOSOS DE ME ENTREVISTAREM PARA REPORTAGENS E PESSOAS INTERESSADAS EM COLABORAREM COMIGO, CRIANDO OBRAS COM BASE EM GÉA E MEUS OUTROS LIVROS.

Embora eu próprio haja publicado a obra completa para a leitura on-line em CCDB Livros, convido os editores dessa mídia a lerem também esta página. - CCDB



O OBJETIVO DESTA PÁGINA

Embora se assemelhem (máxime no início desta página) ao texto das páginas "Qual coisa é Géa" e "Resenha e público-alvo", também apresentadas neste site, estas "Introduções Sucintas" NÃO SÃO a mesma coisa e têm o propósito diverso DE FORNECER AOS EDITORES MATERIAL RESUMIDO PARA COLOCAR EM SEU SITE, RELATIVO À OBRA GÉA.

Vale a pena prosseguir na leitura desta página, editor! Nela encontrará praticamente pronto o material para apresentar cada livro de Géa no site de sua editora e sem os links para outras páginas e observações contidos em "Resenha e público-alvo" e em "Qual coisa é Géa".

O editor poderá outrossim basear-se nos resumos de cada livro, encontrados nas páginas específicas de apresentação desses livros, neste site, para fazer os seus. Tais páginas podem ser acessadas por meio deste link.

Para voltar para cá, use a seta "voltar", ou "back", de seu browser. Além da seção inicial onde se repete a afirmação de que "Géa não é" isto ou aquilo, a maior diferença entre esta página e "Qual coisa é Géa" e "Resenha e público-alvo" começa a partir do subtítulo "Sumário geral de Géa".


Aviso! Os resumos apresentados neste site para os livros de Géa contêm os desfechos e os segredos dalgumas histórias desenroladas na obra. A leitura desses resumos reduz a tensão (o "suspense") e a surpresa, ao lerem-se os próprios livros. Porém, Géa não é apenas história, tensão e desfechos. Géa é obra-prima literária; e tal coisa significa máxime estilo, forma e conteúdo, sem olvidarem-se a mensagem e os diálogos - tudo isso e muito mais não se acha nos resumos. Assim, preferi conservá-los como estão, pois creio: mesmo lidos e descobertos alguns segredos e desfechos, a leitura da obra não se prejudicará. Para quem discordar, criei este aviso. Cláudio César Dias Baptista - CCDB

INTRODUÇÃO GERAL, PARA A EDITORA COLOCAR ANTES DAS INTRODUÇÕES DE CADA LIVRO.

GÉA NÃO É:

Géa NÃO É ficção.

Géa NÃO É entretenimento.

Géa NÃO É mensagem.

Géa NÃO É misticismo.

Géa NÃO É romance.

Géa NÃO É rotulável.

Géa NÃO GANHOU o Nobel de literatura porque ainda não foi apresentada à associação a qual confere esse prêmio.

Géa NÃO GANHOU prêmio algum porque ainda não foi mostrada a entidade premiadora alguma.

Géa NÃO É a melhor obra literária universal de todos os tempos porque foi escrita no Brasil... e, não, no Universo.

Géa NÃO É conhecida, porque é inédita, té agora.

Géa NÃO VEIO a público há dez anos porque levou dez anos para ser escrita.

Só há UM JEITO de saber o que é Géa: LENDO!

Mesmo assim...


QUAL COISA É GÉA?

Géa é tudo! Tudo é feito de Géa. Mas Géa não é só isso.

Géa é uma coleção de doze volumes de história; mais um de glossário, dicionário, listas de personagens e tal. Treze volumes.

Cada um dos doze volumes de história corresponde a um Livro e possui aproximadamente duzentas e cinqüenta páginas.

O décimo terceiro volume, com perto de mil páginas, é o "Livro Treze - Glossário Geóctone (O Relacionador)", o qual, pelos caracteres menores e o número de bytes, vale como outros doze - em verdade, ultrapassa nisso os doze livros de texto juntos.

O Livro Treze é composto do glossário; coas palavras dos vários idiomas de muitos mundos, os neologismos, os vocábulos da língua portuguesa ausentes dos dicionários convencionais; e composto também do Rarefeito Dicionário de Palavras Raras, onde o número de verbetes excede vinte e cinco mil.

O léxicon (conjunto das palavras usadas pelo autor) nos doze livros de texto da obra Géa alcança trinta mil palavras; ou seja: supera em dobro o léxico (ou léxicon) de Shakespeare, o qual tem quinze mil e em seis vezes o léxico de Camões em “Os Lusíadas”, o qual tem cinco mil. A diferença entre o total de palavras do léxicon no texto e o total de verbetes no Livro Treze se deve a nem todos os vocábulos dos doze livros de texto terem sido verbetados.

Para que serve o Livro Treze?

O Glossário Geóctone, ou Livro Treze, também chamado “O Relacionador”, evita o uso de três volumes durante a leitura de cada um dos doze da história; isto é: poupa o trabalho de manusearem-se um volume, o glossário e um dicionário de terceiros. O Livro Treze contém o glossário e o dicionário. Portanto, bastam dois volumes: o da história e o Livro Treze.

Quem vai lendo os doze volumes da história de Géa - se os imprimir a partir dos arquivos Portable Document Format (PDF) adquiridos na editora dos livros eletrônicos - terá ao lado, porventura nas mãos de um acompanhante (é ótimo ler a dois!), o Livro Treze, no qual estarão as acepções dos vocábulos, se não as souber, e onde se acharão as listas de personagens, naves, músicas, filmes; tudo quanto é citado nos doze volumes da história.

É possível também ler um livro de texto (por exemplo, o Livro Oitavo) no Adobe Acrobat Reader e abrir nesse aplicativo, ao mesmo tempo, o Livro Treze.

O que é a obra Géa?

Géa é escrita com o máximo de recursos da língua portuguesa; é a aventura e aprendizado do autor nessa língua e o convite à aventura e ao aprendizado da Leitora, do Leitor, se já não é mestre. Para o mestre, é a doce recordação; talvez, a surpresa!

Géa começou sendo escrita, e o foi durante uns dez anos, para tornar-se obra-prima da literatura mundial; não apenas, da literatura em língua portuguesa. O autor não pretendeu superar os grandes escritores de todos os tempos, pois julgou mais importante cumprir a missão: entre outras coisas, Géa é uma grande missão. Porém, logo nas primeiras páginas, afirma: quando a missão exigir, superará, sim, os maiores autores. Fica a seu cargo, Leitora, Leitor, Editor, julgar se cumpriu a missão e se, quando esta exigiu, superou os maiores.

As mídias para Géa

Géa não foi concebida tão-somente para ser uma coleção de livros, nem só para berrar aos brasileiros “Estudem!!! Façam as coisas direito!!!”: como Géa é tudo, não se estranhe abarcar todos os ramos da arte e do conhecimento humano e supra-humano. Per (sic) conseguinte, Géa está em casa fornecida em livros eletrônicos para os aparelhos "e-books", via Internet; em CDs; em filmes cinematográficos; na televisão; em multimídia; em videojogos - em todo e qualquer meio; inclusive na dança, na música e no teatro.

Ao assistirmos a um grande filme, veremos no final a extensa lista de indivíduos e empresas contribuintes para sua realização, veiculação e distribuição. Embora o autor de Géa gostasse e soubesse fazer ele próprio os desenhos, as animações de computação gráfica e mesmo os roteiros para cinema, teatro, televisão e tal, levaria centenas de anos. Géa não se pode obsoletar; no entanto, só atingiria os viventes dos séculos futuros, se o autor teimasse em fazer tudo.

Assim, o autor lançou Géa em formato de livro eletrônico (e-book) pela iEditora (hoje, Géa não mais é fornecida pela iEditora nem por sua sucessora Edições Inteligentes) e pretende lançar também Géa, em editora a ser contratada (e que ora procura por meio deste site), como livros de texto para impressão convencional. Depois disso, o autor deseja encontrar quem se disponha a investir e a ganhar na adaptação de Géa às outras mídias; feito cinema, televisão, teatro e as mais.

Esse plano obriga a serem os contratos de publicação formulados apenas para cada mídia, deixando as outras livres nas mãos do autor. De início, este não pretendia entregar tudo a uma só grande empresa, a qual incluísse várias mídias, para evitar o monopólio dessa empresa. Hoje o autor pensa diferentemente e faria, sim, contrato com uma só grande empresa para todas as mídias faltantes.

A história narrada em Géa

Resumir Géa seria trabalho maior, ao pé de escrevê-la. Igual resumir um Homem, o Universo, a Vida, Deus.

Rotular Géa daria na mesma: não é ficção, não é misticismo, não é romance, não é ciência, não é filosofia, não é política, não é poesia, não é prosa... e é tudo isso e muito mais ao mesmo tempo. É feito o Nada, o qual é Tudo.

Mais de mil personagens, contando-se cada conjunto como um só; inúmeras astronaves, incontáveis músicas, filmes e citações de pessoas da vida real; tudo isso e bem mais, dos doze livros, está arrolado no Livro Treze, junto com o glossário e o dicionário.

Talvez fosse melhor ao interessado em publicar Géa, nas mídias disponíveis, ler, no Livro Treze, a lista das personagens, máxime as histórias daquelas mais significativas (qual Clausar, Gia, Rá, Ky, Geárion, Tóxia, Géa, Géo, Ra-El, Ardo, Sérias, e assim por diante) contidas nos verbetes dessa lista: isso dará uma idéia fractálica do conjunto, sem limitá-lo à maçante descrição seriada, resumida, da seqüência de eventos constituintes da história. Conviria abordar Géa dessa maneira, inclusive por não ser linear a narrativa: dá voltas no tempo, feito a espiral da evolução; e só lendo os doze livros de fio a pavio, e relendo-os, alguém teria a idéia multidimensional do conjunto.

Sugiro, portanto, a Você, interessado(a) em descobrir se vale a pena publicar Géa pela mídia a seu dispor; desejosa(o) de saber se Géa merece ter as danças e as músicas nela descritas (nalguns casos em profundo detalhe e completa coreografia) transformadas em composições dessas Artes; sugiro, repito, a Você, a leitura do essencial das listas de personagens, músicas, naves, filmes e outros dados contidos no Livro Treze, inclusive a impressionadora Estatística do escrito Géa, sem precisar ler-lhe o Glossário Geóctone e o Rarefeito Dicionário de Palavras Raras, para ter uma idéia de Géa e, então, dar-se ao trabalho; quem sabe, ao grande e inesperado prazer, ao delírio mírifico; à Iniciação de ler e reler Géa!

 

RESENHA MÍNIMA DA OBRA LITERÁRIA GÉA - apresentada principalmente perspectivando-se um dos protagonistas, Clausar, e tendo a sua história como linha mestra.

Veja e sinta, na página Géa e Geínha em quadrinhos, COMO poderia ser reescrita esta resenha de maneira muito diversa, na perspectiva de cada personagem ali apresentado! - CCDB

No nível mais alto, Géa é uma aventura de Deus.

Não se assustem os editores: Deus só se estadeia no último capítulo: Géa não é obra religiosa.

No nível logo abaixo, Géa é a aventura de um Ser de Luz e de outras entidades chamadas Kys Únicos das Espécies.

No nível inferior seguinte, Géa é a aventura de Clausar, um místico, o qual se torna um Ser de Luz.

No nível inda ínfero, Géa é a aventura de mil e duzentos e tantos personagens, com muitas histórias de vários tipos; entre elas: misticismo, ficção, epopéia, romance, erotismo, sexo, guerra, paz, amor, vício, drama, tragédia e até mesmo literatura infantil, com personagens de todas as naturezas, humanos e alienígenas. Está à altura, mesmo neste nível, das grandes obras de todos os tempos; entre estas: Ilíada, Odisséia, A Eneida, Guerra e Paz, O Senhor dos Anéis e tal. E ultrapassa-as.

No último nível, Géa é a aventura da menor partícula do Universo, a qual já foi e tornará talvez a ser Deus (e só aparece no último capítulo).

Assim, Géa cobre do mais alto ao mais baixo plano da Criação; e não fecha simples esse círculo místico e cosmogônico: abre-o e muda-o em espiral ascendente, dando nova oportunidade jamais ofertada por religião alguma ao Homem e a cada ser vivo: alcançar o ápice do Universo, tornando-se o próprio Deus.

E não se esqueça o editor: Géa contém excelentes diálogos.


SUMÁRIO GERAL DE GÉA

Onde se lê “público-alvo”, não se imagine ter sido essa a pretensão do autor ao escrever.

Géa não foi criada visando este ou aquele tipo de público e, muito menos, com propósito comercial.

Géa é para todos os públicos; é para a humanidade e além.

O autor escreveu Géa como se escrevesse para si mesmo, melhor maneira de alcançar a outrem, por ser a mais verdadeira.

Também não se imagine ser o resumo de cada capítulo (não visto nesta página mas encontrável noutra, chamada "Resenha e público-alvo") a amostra de seu conteúdo: existe, em todos os capítulos de Géa, algo só perceptível ao lê-los: o estro, o estilo, o capricho, o esmero, o cuidado, a forma, a expressão, o diálogo, a mensagem oculta, a Arte.

Uma pirâmide, uma ponte, uma estação espacial, uma estátua de César, uma pintura de Afrodite; coisas assim e inumeráveis outras não foram feitas para se venderem.

Tal como essas e outras coisas, uma obra de Arte literária não é feita para vender livros. Porém, à medida que as pessoas a vão conhecendo, querem lê-la. Para isso, torna-se necessário imprimirem-se-lhe os livros. No mínimo, é preciso publicá-la por meio eletrônico. Seja livro impresso, seja eletrônico, existe um custo.

Por causa do custo - sem falar nos impostos... é obrigatório vender.

E o lucro não faz mal, pois é preciso ampliar o alcance da obra e permitir ao autor escrever mais; ao editor, publicar mais; ao país, crescer e avultar entre os outros.

Por isso tudo e além, Géa, a obra-prima (a "magna obra", como a chama a poeta premiada e editora Mirian Paglia Costa), tem de ser vendida nos vários formatos das diversas mídias, mesmo não tendo sido escrita apenas e nem máxime para vender livros.

Nesta resenha (a qual é redigida de memória e nem mesmo de argumento se pode chamar, por estar longe de ser completa e não conter todos os passos nem todas as personagens), acha-se o mínimo indispensável para Géa formar sentido na mente do interessado em publicá-la na mídia ao seu dispor.

Esse sentido não é a mensagem contida na obra; sim, apenas, amostra da consistência duma das muitas redes de ação: a escolhida, aqui, ao redor do personagem Clausar.

A alguns, Clausar poderá parecer “personagem principal”. Esses se enganam e devem reler o início desta resenha para lembrarem-se dos níveis principais onde a história transcorre, ali mui bem hierarquizados.


INTRODUÇÕES PARA A EDITORA RESUMIR MAIS AINDA E ANTEPÔR A CADA LIVRO DE GÉA

Isto é o que Você lerá nos livros de Géa, se só abrir os olhos para a ficção e o entretenimento:


Livro Primeiro - O Ser de Luz

E suave, para relaxar e esquecer a pressa de descobrir o “fio da meada” da história, Géa tem muitos começos.

Mas todos eles se unem e harmonizam ao longo dos doze livros de texto, tal como, ou melhor que, as redes de PERT das fábricas sincronizam-lhes as linhas paralelas de produção e chegam nos tempos exatos ao produto final.

E o primeiro começo de Géa não ocorre no início da história toda; sim, lá pelo meio; pois esse início aparecerá mais tarde, dando-se um nó no tempo.

No primeiro começo de Géa, a personagem Clausar, habitante do planeta Géa, escreve a abertura e o fecho do livro inacabado de seu pai, Rasek. O público-alvo é geral, e o amante de literatura gostará deste invulgar e bem escrito começo.

O escrito Géa decola suave...

E suave, e escondida por trás do texto, vai surgindo a ação do Ser de Luz.

Noutro dos começos, Clausar escreve sua primeira monografia de iniciado numa poderosa Ordem e auxilia os neófitos por meio de comunicação psíquica.

Noutro começo ainda, Terrar, amigo terráqueo de Clausar, visita este último e também a Gia. Vem cheio de preocupação, de dúvidas, descrente, e é iluminado por uma explicação de Clausar feita com ajuda da realidade virtual e de seu bio-computador.

Em mais outro começo, o bio-computador de Clausar trama contra os elastos, seres parecidos com gatos, e consegue pôr-lhes a culpa de certo ato, obrigando Clausar, Gia e Rá a mandá-los para longe de casa.

Os elastos se vão, tristíssimos, injustiçados.

O bio-computador apaixonara-se pelo amo e quer Clausar só para si!

Em novo começo, é magnífica a declaração de amor de Clausar a Gia! Digna dos excelsos clássicos românticos. Melhor: é verdadeira!

Também se estadeia a descrição de uma foto de Gia batida por Clausar - essa foto originou a ótima capa do Livro Nono de Géa, chamado Gia.

No começo seguinte, o projeto do sistema de vôo atmosférico da nave Laranja é descrito completamente, com detalhe, a ponto de poder ser testado e funcionar em laboratório. É uma das invenções do autor (se funcionar, será a maior), já famoso por tantas delas, no áudio, nos instrumentos musicais e na eletrônica.

Outros dois sistemas de vôo, espacial e temporal, são apresentados; porém, em menor detalhe - segredos da Ordem mística...

Também são mostrados sistemas de áudio inovadores e outros.

Esse começo embasa todos os seguintes onde a Laranja aparece, dando-lhe extremo realismo em questões de ciência, tecnologia, física, realidade virtual, desenho de computação gráfica e outras.

No começo intitulado “As Compras de Gia”, é saborosíssima a descrição de Gia, vestida com roupas adrede descombinadas, para ocultar mesmo sua estonteante beleza, ao sair com o filhinho Rá rumo às compras.

No começo dos vôos, é sapidíssima a narrativa do vôo da Laranja; apoiada no capítulo onde seus detalhes técnicos são descritos, livra-se acinte desses detalhes para fácil voar às alturas da ficção científica, bem como aos pináculos da primorosa exposição, de deliciar os amantes da literatura.

No retorno ao tema do bio-computador, a trama da máquina alcança Gia e Rá, pondo-lhes a vida em seriíssimo risco. Clausar é dominado pela máquina, apaixonada pelo dono, o Criador, o mestre.

Enfim Clausar se liberta, enquanto, sem o saber, tem contato com o Ky desencarnado do comandante de certa cosmonave: um pêntio, um aracnopólipo, um ser terrível. Já vencido, o pêntio fora morto impensadamente por Clausar num momento de ira.

Essa dívida será paga por seu filho Rá, quando salvar o mundo donde veio tal comandante.

Liberto da máquina, Clausar leva a nave por meio de difícil comando manual aonde estão a esposa e o filho em perigo e, ao tentar salvá-los do abismo onde vão despenhar-se, acaba precipitando-se com eles à morte certa.

Certa se não fosse a intervenção do bio-computador, a pilotar a Laranja, o qual (misteriosamente consertado pelo Ser de Luz, sem ainda o Leitor ser disso informado, mas já se lhe deixando algumas pistas) mergulha atrás de Clausar, Gia e Rá e salva-os em brilhante manobra coa Laranja aperfeiçoada, munida dum circuito especial, ali aparecido sem explicação para substituir o original (tirado por Clausar ao vencer a luta contra a máquina).

Esse circuito será mais tarde descoberto por Clausar e substituído por outro. Isso lhe garantirá a vitória final sobre o Desrelacionador, cujo papel maligno é interpretado pelo Ser de Luz, no propósito de salvar o Universo de um erro de Deus.


Livro Segundo - Kys

Em estilo absolutamente novo, inclusive no escrito Géa té esse ponto, surgem personagens do mundo microcósmico dos insetos e dos telarídeos, estes últimos semelhantes às aranhas - as quais, como se sabe, não são insetos; sim, artrópodes aracnídeos.

A linguagem é a de tais seres; e eis Tóxia, a telária, parecida coas aranhas papa-moscas terráqueas, a tornar-se inimiga das zúmbias, espécie de vespas, uma das quais lhe perturba o salto certeiro sobre certa zúnia, um tipo de mosca.

Rá, o filho de doze anos de Clausar, observa a luta de Tóxia e tenta ajudá-la. A telária, apta a contatar o Ky Único de sua espécie, amista-se de Rá e manifestará essa amizade ao longo de todo o escrito Géa, onde tem importante papel, digno dos melhores Leitores infantis e também de todos os adultos, apta a igualar e superar as máximas personagens da literatura infanto-juvenil, sem deixar de ser instigantíssima aos mais velhos, com seu realismo cruel, sua sátira... e sua bondade intrínseca. Sua valentia extrema e seu conhecimento profundo de encantamentos, bem próprio de hipnóticas e peçonhentas aranhas!

Rá é iniciado no primeiro vôo em comando da Laranja; e Marhá, músico-filósofo, é iniciado na Ordem poderosa dos Galácticos, da qual Clausar, Gia e Rá já fazem parte.

Marhá descobre ser o laboratório de Clausar em verdade uma nave e é levado, com surpresa extrema e igual coragem, aos ares e ao espaço, onde se lhe realiza a belíssima iniciação mística.

O público-alvo é o da ficção científica, o do misticismo e o da literatura de qualidade.

Leia a impressionante descrição (de extremo cuidado literário e imenso estro) dos efeitos de realidade virtual criados pelo bio-computador de Clausar por trás de Marhá, quando este não sabia ser o laboratório uma nave e ali estava experimentando tocar uma rítua (música) em seu sintetizador, enquanto aquele atendia um cliente noutro de seus cinco apartamentos conjugados, pequenas salas nas quais fabricava circuitos psídicos (de realidade supravirtual) e de controle para cosmonaves.

Rá pensa estar sofrendo um pesadelo; mas, em verdade, recebe a visita do Ky daquele comandante morto pelo pai.

Espécie de corpo astral, o corpo-Ky de Rá é destruído e ensangüenta o ambiente da experiência mística, té ser salvo por Tóxia com auxílio do Kytelária, o Ky Único das telárias.

Tóxia retribui aquela ajuda tentada pelo jovem; e ambos alcançam ver melhor o comandante, o qual não queria fazer mal a Rá, mas rogar-lhe, isto sim, o salvamento de seu planeta, Penta Ro Bolinei, mundo belíssimo, composto de várias esferas de cristal diamantino interligadas, onde viviam os aracnopólipos, ou pêntios, entes terríveis como esse comandante. Os pêntios porão a Galáxia em sério risco na Guerra Galáctica, narrada no Livro Nono.

Rá e Tóxia têm saboroso diálogo com o pêntio. Apressado e com pouco tempo antes de se sumir no Além, o comandante quer ser ouvido, enquanto Tóxia lhe desdenha as atitudes e o poder de seu povo, pois se julga - e é! mui superior, embora seja tão pequena...

Enfim, Rá e Tóxia ouvem o comandante e prometem-lhe salvar Penta.

Rá sai de casa com Tóxia rumo ao Largo do Marculu; e sua caminhada e corrida a pé, com a telária ao ombro, é descrita deliciosamente.

“Kys” é um dos capítulos preferidos do autor. Traz a mais bela aventura mística de Rá, quando usa pela primeira vez o poder concedido por um mendigo (certo velho a quem fez a mãe dar esmolas) e também aplica outro poder, doado pelo Kytelária.

Esses poderes permitem-lhe ver então os Kys Únicos das espécies, bem como os Kys dos seres desencarnados. Rá, com Tóxia ao lado, contempla a ação desses entes imateriais, a adaptarem os indivíduos e os genes de suas espécies entre si, igual a flor adapta-se à abelha - mas nunca realizam isso sem aparecer antes a vontade de evolver, de mudar, de aperfeiçoar-se, ao menos num dos seres das espécies. A mutação não é, pois, doada, concedida; sim, ganha pelo esforço de cada ente vivo.

Tóxia ataca duas zúmbias (espécie de quem tomou ódio quando aquela primeira zúmbia a privou da caça e inda por cima a fez perder uma perna). Isso põe quase em luta, pela primeira vez no Cosmo, dois Kys Únicos, dois Seres de Luz, vindos até ali para defenderem os escolhidos de suas espécies, sobre os quais mais atuam e a quem mais observam. Um desses escolhidos é Tóxia, e o Kytelária vem em sua ajuda; outros são as duas zúmbias, e o Kyzúmbia as vem auxiliar.

Kytelária e Kyzúmbia vão defrontar-se no maior duelo já havido no Universo... e, ignorados pelos desatentos passantes, são tidos como dois pequenos reflexos da luz de Rá, sol do planeta Géa e nome do filho de Clausar.

Mas, no ponto crucial, no instante do mútuo ataque, intervém outro Ser de Luz. É o Kytridéltico, numa de suas pessoas: a de Jesus.

O Kytridéltico pacifica os contendores com palavras amorosíssimas; e estes, perplexos, retiram-se.

Tóxia tem a perna restaurada; as duas zúmbias são ressuscitadas. Tóxia perdoa as zúmbias e volta a só caçar zúnias.

Rá e o Kytridéltico dialogam, num sublime encontro de mentes límpidas: a da criança e a de Jesus.

Súbito, Jesus transforma-se noutra pessoa do Kytridéltico, Nefertiti; e esta traz a Rá a magia e o poder do Egito antigo.

Por fim, o Kytridéltico apresenta-se qual Kor, antepassado do Homo sapiens sapiens, um ser peludo a quem falta inda a fala. Rá obtém, por merecimento, dádivas de vários Kys Únicos: objetos poderosos metidos num sáculo.

O Kytridéltico despede-se de Rá, assumindo a feição do Ser de Luz, súpera à de Jesus, à de Nefertiti e a de todas as suas outras pessoas. E se vai. E os passantes apenas passam...

Terrar recebe dos Galácticos sua segunda nave.

Ente sombrio, surge Artrus detrás duma árvore a Rá, inda no Largo do Marculu. Artrus é um espectro (na acepção de fantasma) abandonado por todos. Nem Géo lhe volve mais os írios (olhos). Nem Mu, o Demônio (o qual não existe...), o quer no Inferno. Nem Oég, a Morte, o visita.

Artrus tinha sido o Ky Único de sua espécie, os altruégs, tão bondosa a ponto de se deixar destruir inteira. Foi bondosa demais.

Levanta-se a questão da utilidade da agressividade. Um dos motivos de Géo, Deus, abdicar (lá no fim do escrito Géa, no Livro Doze), é justamente ter virado a face a Artrus, não o ter ajudado, ter seguido sem perdão sua própria Lei.

Dotado pelos Kys de novos poderes, Rá aprende a Palavra Perdida e a pronuncia perante Clausar e Gia, os quais a descobriram após longos estudos místicos, pois poucos alcançam conhecê-la.

Abismados coa precocidade do filho e respeitosos, Gia e Clausar atendem seu pedido de levar sozinho a Laranja em missão secreta ao espaço.

O bio-computador, ou simplesmente bio, é mandado junto para proteger Rá. Tóxia também vai, aboletada no ombro do jovem piloto.


Livro Terceiro - No Âmago de Rá

Rá parte coa Laranja, para uma aula sobre estrelas e astrofísica, minuciosamente ministrada pelo douto bio, seguido por Tóxia, com valentes e oportunas opiniões.

Rá e Tóxia aprendem tudo sobre os buracos negros e outros corpos celestes. Descobrem, espantados: os buracos negros são seres vivos e fêmeas dos quasares.

Contrariando o bio, o qual deseja protegê-lo; superando-o com facilidade (isso fora quase impossível a Clausar quando se defrontou coa máquina); Rá mergulha com a Laranja no âmago de Rá, o sol de seu planeta.

Objetivando esse mergulho, Rá inventa novo uso para os doze buracos negros, então motores da Laranja, conquistados em processo místico de captura por Clausar e Gia.

O bio atual não tem mais aquele amor cego pelo Criador, não mais o quer possuir. Foi consertado, sem o saber, pelo Ser de Luz, logo antes de salvar os três da queda.

O capítulo “Longas Plumas Azuis” é obra-prima de literatura.

Nele e no seguinte estão inclusos TODOS os adjetivos e substantivos mais nobres de Homero, contidos na Ilíada e na Odisséia, e os de Vergílio, empregados em A Eneida. Isso não significa plágio nem de história nem de estilo; sim, Leitmotiv.

Gia e Louriage (terráquea mulher de Sérias, irmão de Clausar) partem na navícula de Sérias, a Blue Chaos, movida por um só buraco negro, rumo a Umalfa (planeta cuja atual civilização decaiu, abandonado pela antiga), onde se realizam torneios de motoquadrigas de duelo, carros puxados por quatro turbinas, contidas pelos punhos de seus fortíssimos aurigas.

Também em Umalfa se dão as lutas entre as telárias gigantes e os lampas, entes respectivamente parecidos com aranhas e lagartos enormes.

Ambos os espetáculos são presenciados por visitantes de muitos mundos, em grande estádio de pedra e vasta arena de teia.

Na história do capítulo seguinte, transcorrida em Umalfa, Gia e Louriage conhecem Alfos, velho forte e nobilíssimo, e aceitam-lhe o convite para uma ceia em sua misteriosa torre, da qual partem na Blue Chaos. Foram a Umalfa para a primeira comprar certa távola pétrea, objeto mui antigo e, sem saberem, dotado de grande poder, para ser empregado por quem o conheça.

Ao contrário do rezado em certas obras místicas, o poder não está só em quem usa um objeto nem só no objeto; sim, em ambos! O corpo físico é umas das provas disso; a tecnologia, outra.

Em busca da távola, Gia e Louriage deparam um castelo em ruínas e quase lhe são violentadas pelos guardas. Salva-as Umglad, herói das corridas de motoquadrigas apresentado no capítulo anterior e filho de Alfos.

Gia e Louriage levam a távola a reboque da Blue Chaos até Géa, o planeta de Gia, Clausar e Rá.

“Biap! Biap! Biap!” - É como faz a bia, bio-computadora da nave de Terrar. A bia tem o aspecto de menina, para agradar Terrar e lembrá-lo de sua irmã Marianinha, morta pelo comandante pêntio nos primeiros capítulos de Géa.

Essa morte e a do gatinho siamês de Marianinha foi a causa da ira de Clausar e do assassinato do comandante.

Os ocelos brilhantes do céu são as estrelas, como as vêem Tóxia e o Kytelária. Ocelos quer dizer: pequenos olhos, feito os das aranhas.

Amor biótico é o amor da bia.


Livro Quarto - Penta Ro Bolinei

Eis a descrição do mais belo planeta da Galáxia, se não do Cosmo inteiro!

Antes símil à Terra, seus habitantes o transformaram num orbe de cristal diamantino, formado por oito esferas desse material, a mais interna das quais semelha o mundo primitivo, onde os habitantes caminham de cabeça para cima.

Nas seis seguintes, das sete outras esferas derredor, os pêntios andam de cabeça para baixo, presos pela centrífuga das esferas imensas e pela adesão de suas ventosas - pêntios parecem polvos misturados com aranhas. Na esfera mais externa, ninguém anda: sua rotação é mais lenta e a centrífuga não lhe mantém os seres e os objetos na superfície interna.

Ao conjunto dessas oito esferas concêntricas somam-se mais oito, as quais se lhe prendem por meio de oito cabos metálicos, formando um todo belíssimo, onde não faltam esférulas do tamanho de luas, também presas aos mesmos cabos.

O diâmetro do grupo das oito esferas centrais é de cinco Terras, e o planeta inteiro tem quinze diâmetros terrestres.

Material cristalino das esferas, o fotofrátax pode ou não ser penetrado, conforme os pêntios, ou aracnopólipos, o excitem com aparelhos especiais. Assim, deixam ou não entrarem cosmonaves e também retêm o povo e prisioneiros Galácticos onde os líderes determinam.

Penta é tremenda potência militar, preste a invadir outros mundos da Kycla, a Via Láctea, para escapar à destruição iminente, pois sua estrela, Ro Bolinei, está no fim da vida.

Mesmo inimigo dos mundos e dos Galácticos, Penta é salvo per Rá, o bio, Tóxia e Terrar, às custas de enormes riscos e a perda da nave deste último.

De Penta, Rá trará prisioneiros libertados; entre eles, Talia, a qual tem a mesmíssima aparência da bia. Esta enciúma-se e muda, pois é virtual, em estonteante loura... Terrar apaixona-se por ela, a ponto de, um dia, bem mais tarde, casarem-se.

No capítulo “Oi!”, entre mil aventuras, Rá conhece Talia.

A távola de pedra é atirada contra uma rapina pêntia (um caça) pela Blue Chaos, tripulada por Gia e Louriage. Esse ato salva Rá, Talia, Tóxia, Terrar e o bio, presos entre os destroços de rapinas pêntias que destruíram e impossibilitados de usarem o poder da nave onde estão, a Laranja, ameaçada por um quasar. O público-alvo é o da ficção científica.

O capítulo “Um Horizonte Esmagado” conta a história de Félix, um polinho, um aracnopólipo criança, cujos oito idosos pais (sim, os pêntios têm oito sexos) passam a vida a verem novelas de sexo.

Félix e os pais salvam-se do morticínio causado pela explosão da bomba de mens; e a narrativa do ambiente interno de Penta, onde mora essa família é magistral: um marco, na ficção científica e na própria literatura.

Ao dizer “- Telárias quase nunca dormem”, Tóxia refere-se a si mesma com arrogância - e pode, e merece!

A Blue Chaos e a Laranja voltam ao planeta Géa com sua heróica tripulação.

A távola de Umalfa acabou indo parar por si na cozinha da nova residência de Clausar, de Gia e de Rá, numa cidade da região lacustre de Rio de Luminância.

Rá aniversaria; e à festa comparecem de surpresa os Galácticos, baixados ao planeta Géa no Teatro Cósmico Aberto (TCA), espécie de nave gigante aberta ao espaço, na qual se dão espetáculos de música, teatro e outros.

Tóxia é eleita Galáctica - e mata os Galácticos de rir quando chama a si mesma de “Galáctica da peçonha mortal”...

Terrar também retorna, já de nave nova! Desta vez, o projeto de seu aparelho semelha o da Laranja e contém doze motores de buracos negros - mas não o quasar capturado por Gia num dos capítulos anteriores. A Laranja continua a ser a nave mais poderosa do Universo.


Livro Quinto - A Paz do Agora

O Ser de Luz visita em pessoa Clausar na nova residência. Desta feita vem materializado em corpo físico e traz Marianinha com o gatinho debaixo de um véu, ressuscitados por seu poder.

Clausar é obrigado a reconhecer a existência de seres imateriais; pois o Ser de Luz, Geárion, o Ky Único de sua espécie, desmaterializa-se perante os presentes e mesmo assim atua sobre a matéria derredor, coisa impossível a quem usasse os sistemas de teleportagem ou a realidade virtual.

Fenômenos estranhos ocorrem no planeta inteiro coa materialização de Geárion. Todas as estátuas do Filho do Um (como é chamada uma das pessoas de Geárion, semelhante em Géa a Jesus na Terra) desaparecem quando Geárion veste a matéria.

Este capítulo é obra-prima e porá lágrimas nos olhos do mais empedernido materialista; ao menos, por sua qualidade literária.

Geárion retira o véu de sobre Marianinha e o gatinho; e Terrar, chegado há pouco, desmaia. Já desperto, este leva Marianinha e o gatinho em sua nova nave; e Geárion permanece em casa de Clausar.

Com o consentimento de Clausar (já confiante pela primeira vez em sua vida), Geárion adorme-o ao mergulhá-lo na transparentada pedra da távola, a qual liquesce e deixa-se penetrar; não, sem antes o Ser de Luz levar o geóctone a viajar pelo espaço, pela psique, pelas dimensões do Cosmo e apresentar-lhe conhecimentos e poderes a serem obtidos quando despertar, caso passe no teste dessa experiência mística.

Clausar consente, mesmo sabendo o alto risco de loucura ou morte. O texto é belíssimo!

“Nada, além da Verdade” e “Na Paz do Agora” são os capítulos de transição entre a vida presente de Clausar, interrompida pela experiência na távola, e sua vida passada, a qual reverá desde antes do nascimento.

Clausar é criança de novo e visita uma fazenda onde encontra a hýpna sínua botórsia, ente semelhante aos ofídios constritores e atóxicos ("não-venenosos") da Terra. Ela está num viveiro e vai prendendo com seu magnetismo e abocanhando em ágeis saltos os pássaros ali engaiolados.

Clausar medita sobre a vida e resolve conhecer e vencer a Morte! Público-alvo: o jovem, o adulto, o literato e o poeta.


Livro Sexto - O Portal Laranja

Clausar é vítima de professores rígidos; um deles, mestre de rônio, língua morta semelhante ao latim.

Dá-se o mais deslumbrante romance entre Clausar e Únia, ambos virgens e juveníssimos, no ambiente mágico de Selvespessa, entre florestas virgens feito eles e piscinas transparentes sob cachoeiras, nas quais nadam brilhíquos como se fosse no ar!

“Espectros” (no idioma teruzês; o do país Teruz, planeta Géa, onde mora Clausar) significa “anos”. São, para Clausar, dezoito anos de frustrações com o primeiro casamento e de aventuras com muitas kenas, as “mulheres” do mundo Géa. O capítulo é essencial para o entendimento da história de Clausar e do escrito Géa. Mesmo assim, o autor cortou trechos onde a semelhança com pessoas da vida real, na Terra, as pudesse ofender.

O Portal Laranja é o portal da viagem de Clausar por meio da droga chamada KSE, espécie de LSD geóctone. Neste capítulo, obra-prima de literatura, Clausar conhece na psique, pela emoção, quanto havia descoberto coa razão.

A viagem lisérgica inclui a experiência mística, queiram ou não místicos inexperientes, os quais se aventuram a dizerem não se tratar da mesma coisa, sem terem experimentado ambas. Isso não significa defesa, por parte do autor, do uso de drogas! Ao contrário, é seu alerta para os riscos desse uso e mostra o início de tragédias, causadas por este.

As próprias iniciais dos primeiros parágrafos contêm mensagem subliminar - sem aviso à Leitora, ao Leitor - para a evitação de drogas. Mas o Leitor e a Leitora atentos encontrarão essa mensagem citada no Livro Treze.

Neste capítulo, Ky, a filhinha de dois anos de Clausar e Badiú Maboa, sua primeira esposa, é levada por esta para viver longe do pai. O sofrimento de Clausar é imenso; e, no fim da viagem lisérgica, vendo sua filha Ky partir, já em verdadeira levitação sob os primeiros raios de Rá, o sol de lá, Clausar abençoa Ky e roga-lhe ao Cósmico vitorioso porvir.

O pedido se concretizará, e Ky tornar-se-á a maior bailarina de todos os tempos nas galáxias. Mas isso Clausar inda não ficará sabendo, pois só conhece seu mundo; e a filha subirá a outros, levada por sua Arte e por Ky, a protetora homônima, a deusa da Dança, a qual realmente existe.

Sérias é o irmão caçula de Clausar, músico exímio.

Num dos mais belos capítulos de Géa, dá-se nova experiência com o KSE; e, desta vez, dela participam todos os membros do conjunto musical Os Atlantes, composto por Ardo e Sérias, irmãos de Clausar, por Ree, esposa de Ardo, e por dois músicos contratados.

Amigo de infância de Clausar, Ra-El também entra na aventura, bem como uma vizinha dos Atlantes. Clausar é o único a manter-se sóbrio, para guiar seus amigos e evitar-lhes maiores danos. Clausar tentou demovê-los, e só os acompanhou porque lhe disseram que iriam, mesmo sem ele; foi, portanto, para protegê-los e a quem mais pudesse.

As passagens do escrito Géa onde aparece o KSE foram escritas para alertar a Leitora, o Leitor, sobre os perigos das drogas, mesmo aquelas atóxicas, feito o LSD, o qual, segundo enciclopédias, não provoca dependência química; mas que, segundo o autor, pode levar a vida de quem o usa e de seus circunstantes a conseqüências trágicas. Essas conseqüências são exibidas na obra com absoluta clareza.

O começo da aventura se passa na Catedral do Um, imenso templo religioso dedicado ao culto do Filho do Um e dotado de uma etérila (instrumento musical; no caso, órgão) de tubos magnificente.

A aventura desenrola-se em múltiplos planos, num dos quais predomina o arquétipo das mãos; e isso é explorado pelo autor com extremo bom gosto e apuro literário.

O capítulo “Sérias” é vernáculo, castiço, perfeito!

E a Catedral vive momentos de caos, quando Sérias arrebata o teclado das mãos do eterilista (no caso, organista) e põe-se a tocar freneticamente, fazendo os tubos do instrumento subirem como foguetes e as imagens vivificadas dos vitrais voarem pela imensa nave!

Eis Ardo a atirar-se num vôo quase suicida ao badalo do Pai do Som: sino descomunal, o maior fundido em Géa. E Ardo dá uma badalada extra com seu impulso, observado com desdém por certo pássaro semelhante à águia.

Clausar salva o irmão da queda, para constatar-lhe a súbita demência, e tristemente o ouve a acusá-lo, em meio a pensamentos torvos.

O pessoal retorna à Serra da Rítua, na qual mora; e Sérias caminha sobre as nuvens a tocar sua Etérila de Ouro, instrumento musical criado por Clausar.

Sérias é iniciado então na Irmandade Galáctica, mas não pode contar-lhe os segredos, ali revelados, a Clausar, a quem pede paciência e confiança, enquanto levita sobre profundo vale, já sumidas as nuvens.

Eis agora a triste loucura de Ardo e o sofrimento de Clausar e Badiú ao terem de segurá-lo à força para um psiquiatra aplicar-lhe injeções sedativas e levarem-no a um psicoenkikome, espécie de hospício onde quase encontrará um dia a morte. O público-alvo é o da tragédia.

Para alguns, “Ansata” será o mais belo capítulo de Géa.

Nele é contado o enredo e descrita passo a passo a coreografia do bailado Ky, executado por Ansata num grande teatro de Géa, onde Clausar instalou o sistema de áudio.

Clausar está presente ao espetáculo, assiste ao bailado de Ansata... e apaixona-se perdidamente pela bailarina, ignorando tratar-se de sua filhinha Ky, ida e crescida entre os Galácticos, espécie de deusa da dança em muitos mundos, cujos palcos aflora com ágeis pés, na ponta das sapatilhas.

Clausar fica ali sentado na platéia, meditando, imaginando futuro romance com Ansata, enquanto o público, morto de aplaudir, já vai saindo, feito zumbis.

Quando Clausar decide ir aos camarins encontrar Ansata e declarar-se, é tarde. As passagens estão fechadas, e ninguém lhe permite, até tendo sido o construtor do sistema de áudio local, o acesso.

No capítulo “Nu”, Clausar enfrenta e vence mais de vinte guardas, enquanto sua luta é transmitida pela televisão, chamada ao local do tumulto, o teatro onde Clausar teima reentrar pela porta do fundo para falar com Ansata.

Mesmo vencendo os adversários, o geóctone não encontra sua musa, ida em alvinitente limusine.

Clausar acaba despido no combate e refugia-se nas dobras do manto da grande estátua de Ky, a deusa da Dança.

Afastado o perigo, o enk se põe noite alta a caminhar desnudo e a meditar pelas ruas derredor, até resolver entregar-se à polícia - e o faz.

Nenhum dos mais de novecentos verbos presentes no capítulo “Nu” é repetido nesse capítulo, obra-prima e talvez recorde mundial.


Livro Sétimo - Em Busca de Ansata

Nysio Degan é o bailarino, par de Ansata na dança chamada Ky, à qual Clausar assistiu no teatro.

Nysio e um amigo libertam Clausar da cadeia, onde este recebe deles sua iniciação na Irmandade Galáctica.

Há passagens cômicas, nas quais a superioridade desses dois alóctones terráqueos, fráteres agora de Clausar, aterroriza os policiais e os põe em fuga, enquanto Nijinsky, um bio-computador com seu corpo de realidade virtual chamado psido, despista para longe as viaturas e o helicóptero da polícia na limusine, astronave de Nysio disfarçada em robocar, o automóvel do mundo Géa.

Clausar é levado na Sílfide, essa limusine, até uma base dos Galácticos em seu planeta, invisível aos geóctones leigos por situar-se um instante adiante no futuro, no estato zero mais um.

Clausar pasma ante a vista do planeta e dos astros enquanto viaja na Sílfide. Está pela primeira vez no espaço exterior, tem pela vez primeira a certeza cem por cento da presença alienígena.

Caalmor é um Grande Mestre da Irmandade Galáctica e torna-se amicíssimo de Clausar. Isso não o força a contrariar as regras da Ordem, pois Clausar terá de percorrer o espaço, de estrela em estrela, constelação da Telária adentro, de Géa té a Terra, em busca de Ansata, a qual inda ele não sabe ser sua filha Ky.

E Clausar embarca na navícula de Cástitas, rumo à Anticiclone IV, astronave cargueira de estranhíssimo povo, os umunos.

Virgem ruiva e quase nua, Cástitas é uma das bipsicas, estirpe composta então só de seres femininos, pois os masculinos morreram num acidente planetário, há muito.

Essas bipsicas são lideradas por Intáctia, a Magna Vestal, e não podem ter relações sexuais senão por verdadeiro amor, sob pena de morrerem. Afora isso, são imortais, jeito encontrado pelo Ky Único de sua espécie para preservá-la até descobrirem como obter companheiros masculinos e voltarem ao normal.

Clausar e Cástitas acabam unindo-se em sexo; e esta morre, mas ressurge reconstituída, pois amou de verdade durante o ato. Quando retorna, não se lembra do amor, só da missão de levar Clausar à Anticiclone - e o faz.

Perfecta é o nome da navícula de Cástitas, com a qual Clausar e a bipsica alcançam a Anticiclone IV.

Anticiclone IV é a astronave cargueira umuna, onde Clausar trabalha para obter transporte até a Terra, à qual inda não chega desta vez.

“- Agéo, beldo!” é o adeus da belíssima bipsica negra Abstersa a Clausar. A palavra beldo significa amor.

“- Umunum!” é o brado dos umunos, os quais se reúnem para salvarem Clausar do desastre, pois o módulo da nave onde viajava foi atirado ao espaço. Em busca de Ansata, Clausar tem tremendas aventuras até chegar enfim à Terra; e isso ainda não acontece neste capítulo.

O geóctone conhece os brilhíquos do asteróide onde foi parar e acaba sendo ajudado por eles a prosseguir viagem em busca de Ansata.


Livro Oitavo - Ky

Clausar é levado por piratas na Trigonodon, nave em forma de tubarão; e esta aborda, ataca e derrota Altaré, a capitânia das bipsicas.

Intáctia, a misteriosa e linda Magna Vestal, sempre nua por atributo de sua nobreza, tem a pele azul e os cabelos de prata. Feita prisioneira na Trigonodon, amista-se de Clausar, e ambos se ajudam até dominarem os piratas e sua nave.

A Mensfera, globo poderoso nas mãos de Necromago, o torvo comandante, troca de dono.

Clausar e Intáctia se amam, pois o Ky Único das bipsicas conseguiu descobrir o meio de regenerar os entes masculinos da espécie, obtendo de Clausar e Abstersa um óvulo fecundado, mas sem relação sexual direta.

Intáctia e Clausar salvam a Anticiclone IV; e a beldade azul ressuscita um umuno, o qual deu a vida para salvar Clausar.

No capítulo “O primeiro passo”, parte da história narrada nos parágrafos acima se passa, té Clausar deixar a Trigonodon, despedindo-se de Intáctia, já não mais a Magna Vestal; sim, a Magna Sacerdotisa.

No estupendo capítulo “Ky”, Clausar enfim chega à Terra, onde é deixado por Alfos, aquele mesmo forte velho umalfo, pai de Umglad.

Alfos tornara-se amigo de Clausar em Umalfa e o levou à Terra na Sagres, navícula escondida no topo da torre onde recebera Gia e Louriage; mas essa recepção ocorrerá bem no futuro deste capítulo, conquanto tenha sido contada num dos precedentes.

Alfos é, em verdade, o comandante da Zero Espira Zero, capitânia dos Galácticos, e demonstra isso, habilíssimo no leme da navícula.

Pisando pela primeira vez o solo da Terra, no topo da Serra da Cantareira, Clausar é apanhado por Nysio Degan, seu amigo, e Nijinsky, coa Sílfide, de novo disfarçada em limusine, ora de modelo terráqueo.

Clausar é informado sobre onde se acha Ansata e a vê, pelo vídeo da nave, a participar de üa maratona, num dos futuros possíveis da Terra.

Disfarçado de terráqueo, o geóctone é deixado na pista da maratona e põe-se a correr, atrás de Ansata. Esta o percebe e foge, pois já sabe ser ele seu pai, o qual não quer rever para não o magoar coa revelação de seu amor impossível e para não se entregar a ele, por estar também atraída, bem como, e máxime, para não perturbar a carrreira da dança, seu único ideal, seu meio de levar a Arte aos povos e, com esta, descobrir; aqui, ali e acolá; os indivíduos mais dignos de ingressarem na Irmandade Galáctica.

Clausar redobra a corrida, e Ansata faz o mesmo.

Ambos vão superando os concorrentes; e isso é narrado por um locutor da televisão, o qual se apaixona pelo desempenho desses “paulistanos” excepcionais e se põe a discutir, em divertidíssima passagem, com o especialista em corridas, pois este prevê o malogro dos dois principiantes.

Ansata corre outrossim para promover o espetáculo a ser dado num grande teatro na Terra, onde passa por exímia bailarina local, cujo nome o autor não quer revelar e também oculta sob o de Ansata, já avisando: Ansata é, por significativa coincidência, quase anagrama de Natasha (Natalia Makarova), mas esta última, embora divina, não se assemelha fisicamente à geóctone Ky, cuja foto da boca, aliás, está na capa do Livro Oitavo, para quem quiser comparar. Para quem desconheça, Ansata vem do nome da cruz alçada egípcia, a qual significa, entre outras coisas, vida eterna.

Durante a corrida, todos os competidores são ultrapassados; e a narração do locutor incendeia os espectadores, enquanto o especialista se retira humilhado e Ansata vence a prova em primeiro lugar, seguida de perto por Clausar.

Para o pasmo da assistência, ambos não param no fim da pista para receberem os prêmios e subirem ao pódio: continuam rumo ao Parque do Ibirapuera, onde, junto ao Planetário, furtam duas potentes motocicletas - Ansata, um chopper; Clausar, uma viúva negra Vincent Black Lightining modificada por Fritz Egli, máquina também chamada Egli Vincent.

Clausar persegue Ansata, mas esta é experiente em pilotagem de motos terrestres, enquanto o pai só sabe guiar turbogiróscopas, veículos semelhantes de seu planeta.

O enk vai aprendendo enquanto dirige; e ambos sobem estrondosamente a Serra da Cantareira, té chegarem ao cume e Ansata aparentemente se precipitar com o chopper num abismo.

Clausar salta, deixa cair a Vincent, ruma aonde viu Ansata sumir-se e, perdidamente apaixonado, enlouquecido de dor, atira-se atrás dela, para morrer também.

Nisso, o geóctone é apanhado entre as pernas vigorosas e longilíneas da bailarina, salvo em meio ao salto mortal, em pleno ar.

Ambos caem ao solo, à beira do abismo. Clausar não resiste à tentação: despe a veste ligeira de Ansata e, estupefacto, reconhece a medalha feita por ele próprio e dada à filha pequena na véspera da separação!

Não só isso: a consciência e a observação de detalhes no corpo de Ky o levam à certeza: é sua filha! é sua filha!! é sua filha!!!...

Porém, o amor e o desejo vencem!

Clausar e Ky se amam ali mesmo, junto ao precipício da serra e ao da própria vida...

Ky representa a obra do autor; perseguida, e capturada, e amada.

Clausar relutará muito, antes de a lançar ao mundo.

No magistral capítulo “Eu sou Ky”; depois de se amarem, Clausar e Ky vestem-se e ingressam na floresta, para fugirem aos motociclistas, já a chegarem em sua perseguição.

Clausar toma a faixa da cintura de Ky e, assim, repete um gesto do artesão no bailado com seu robô: a faixa representa a vida; e, possuindo-a, Clausar possui o destino de Ky em suas mãos.

Entre as árvores; junto a efêmera fonte, fruto de chuva recente; Clausar é salvo por Ky da picada doloridíssima e vezes letal da aranha armadeira. Surpreendendo a Leitora, o Leitor, o próprio pai e o Cosmo, Ky põe-se a dançar para magnetizar a aranha; e ambas realizam movimentos símiles, em coreografia magnífica, pronta a ser passada ao palco! Só falta a música!

A armadeira torna à toca; e Ky dança para Clausar outros bailados, por meio dos quais lhe transmite idéias.

O pai medita sobre a união incomum com a filha, e goza o jeito surpreendente e inesperado de sua personalidade juvenil: Ky adora falar a língua popular; diz palavrões, coa franqueza e a leveza das jovens; e Clausar acaba gostando-a inda mais, se comparada à imagem ideal de Ansata.

Em vez de viverem um amor sério, romântico, ambos se põem a brincar feito crianças; e isso é mais romântico até, a despeito de quanto o pai medita sobre o sexo e as qualidades atrativas da filha.

A noite ameaça cair; e Ky leva Clausar floresta afora, numa corrida espetacular em meio a brincadeiras, onde os dotes físicos de ambos fariam inveja aos senhores das selvas!

Eis chegada súbito a Blue Chaos, disfarçada em carro esporte; e qual não é a surpresa de Clausar quando vê em comando ninguém mais senão Sérias, seu queridíssimo irmão!

Sim, iniciado Galáctico, Sérias não parara de evolver, e já possuía essa nave, e já conhecia a Terra, planeta ao qual, por gracejo e carinho, denominava Blue Chaos, donde surgiu o nome da nau.

Sérias apresenta a terráquea Louriage, sua esposa e sóror, ao irmão e leva-o com Ky até a mansão desta em São Paulo, edifício luxuosíssimo onde a bailarina recebe repórteres, mas cujo andar superior lhe contém o quarto de dormir e treinar, mui sóbrio, próprio aos infindáveis exercícios do balé, onde ela e o pai se amam novamente e resolvem voltar a Géa, seu planeta.

Clausar e Ky regressam ao planeta Géa, onde passam a viver juntos.

Ky aguarda o instante propício para seu pai compreender a impossibilidade da sua união e iniciar a procura da companheira ideal de sua vida. Clausar enfim o compreende e devolve a faixa a Ky. Ky já recusara essa devolução antes, mas ora vê chegado o momento certo e aceita-a.

Clausar e Ky, em seu Lugar Sagrado, ou Sanctum, recebem terrível mensagem do oficial maior da Irmandade Galáctica, o qual convoca os fráteres à Segunda Guerra Galáctica, para enfrentarem os pêntios terríveis.


Livro Nono - Gia

O episódio “Montanhas de Cristal” passa-se na Fatal 8, poderosa belonave pêntia sob assalto de inimigo invisível.

Durante esse ataque, há episódios cômicos entre cozinheiras cheias de tentáculos; outros, entre guerreiras zúnias-gigantes submissas aos pêntios; e outro, ainda, entre dois pêntios, um dos quais é poeta - monstros também podem sê-lo! e visitou a Terra, justamente Rio das Ostras, onde se vêem montanhas justapostas, as quais parecem feitas de cristal.

A astronave é destruída sem ao menos seus tripulantes saberem a origem da morte.

“- Destruamos Penta Ro Bolinei!” é o discurso exaltado de sóror Lúmen, na Loja Galáctica.

Os pêntios são surpreendidos pela Trigonodon em seu planeta. A nau esqualídea foi a destruidora da Fatal 8.

É narrado outrossim um episódio ocorrido na Trigonodon, com variantes cômicas na ação dos piratas.

Enfim ocorre o místico encontro de sóror Lúmen; isto é, Gia; com o par perfeito, Clausar.

O processo criativo das novelas de televisão, descrito por Sérias, mata o Leitor e a Leitora de rir - cuidado!

Clausar inventa a Ecoespada.

Ky tem presença marcante no episódio do encontro, e enfim parte, deixando no pai a mais profunda saudade.

O capítulo “Solífugos Olhos” conta, em dezesseis tristíssimos e olímpicos parágrafos, a dor abissal do autor, forte a ponto de este criar nova deusa, a da saudade eterna: Sauternidade... O público-alvo é o da mais nobre literatura e o do romance.

Ky vai-se na Sílfide; Clausar a vê partir e está na Blue Chaos.

Ao separar-se de Ky, Clausar assiste à transição prematura de Nysio Degan.

Ky escapa da morte nas mãos de um pêntio e viaja com Nijinsky para dançar em Reflexa, a Galáxia de Andrômeda.

Clausar mata Octopobruto, pêntio matador de Nysio, e jura vingança contra os aracnopólipos.

Clausar encontra Ra-El, seu amigo de infância, ora exímio piloto da Fagulha.

Clausar sofre coa presença de Sauternidade, enquanto ruma ao espaço para encontrar a capitânia das bipsicas, Altaré, deixada a seu pedido por Intáctia num cemitério de astronaves.

Clausar e os Atlantes reformam Altaré, cosmonave decisiva na Guerra Galáctica.

Ky improvisa belíssimo bailado num asteróide detrás do qual se esconde o cemitério.

Os piratas são vencidos; mas Gia faz Clausar perdoar Amazonas, chefe desses inimigos, pois este é corajoso.

Gia vence a capitânia dos pêntios comandando Altaré.

No capítulo “A Guerra Galáctica”, Gia conspira com Clausar para atacarem os pêntios, mesmo contra as orientações do oficial maior dos Galácticos.

Uma prosa rimada, de poucas páginas, consumiu dois meses de trabalho ao autor. É magnífico exemplo de seu estro e luz com as cenas abruptas das guerras, semelhantes em toda a parte, mas renovadas pela expressão, a qual perenizará Géa, pelo imortal estilo. As malhas da guerra são tecidas com primor e fecham-se à perfeição, num trabalho excelso de planejamento do texto, para combinarem-se-lhe as ações.

Dão-se inúmeros combates no cerco a Penta; e por um triz Gia não destrói o planeta, mas muda o curso de um tiro letal já disparado por ela própria de Altaré sobre o mundo belíssimo. Gia descobre outro jeito de vencer os pêntios e ensina a Sérias como o fazer.

O músico domina o planeta com a gravidade dos buracos negros controlada pela vibração das cordas da Etérila de Soládio: vence-o com música!


Livro Décimo - Éter

Eis a história comovente do nascimento de Rá, filho de Gia e Clausar.

Rá nasceu no frio de um hospital governado por mãos geladas; e o parto de Gia foi penosíssimo, causando danos físicos ao pequenino, mais tarde operado e curado por abnegados médicos.

O capítulo apresenta o jogo do gélido ambiente e as glaciais relações humanas, em contraste com o tórrido amor dos pais, a cálida técnica e a disposição ardente de bons profissionais.

“Éter” é o nome do CD e duma canção dos Atlantes; e a história se passa num estúdio de gravações da Terra, onde o conjunto musical disfarçado sob o nome de Os Etéreos, trabalha com ardor.

Novo personagem, nem por isso desimportante, Arqueu é homem agérato; isto é: não envelhece; desde quando perdeu tragicamente a companhia da esposa querida, Almé, a qual se mantém coa vida suspensa numa caverna, durante os últimos quarenta mil anos.

Arqueu é um dos primeiros Homo sapiens sapiens e, após obter o segredo da juventude perene, vem buscando o da vida em si, para reanimar Almé, sem sucesso. Arqueu foi diversos personagens históricos (inclusive Noé) durante sua longa existência e hoje perquire o som para com este descobrir a maneira de reviver sua amada, em cujo ventre está seu filho, coa gestação interrompida.

Arqueu domina a alquimia, foi mestre dos maiores mestres; e seu toque, à sua vontade, transmuda objetos em ouro.

Arqueu inimizou-se letalmente de todos os seres corruptos, pois foram alguns deles os responsáveis pela quase morte da esposa e o não nascimento do filho.

Assim, vence-os coa facilidade dos super-heróis: a de quem está acostumado à vitória, a surpreender o inimigo no momento oportuno coa revelação de poderes ocultos - e o faz, sem piedade.

Arqueu pode muito mais ainda; e isso é visto ao longo do texto de Géa, daí em diante.

Iulia é uma bio-computadora, a qual, como a maioria, possui psido; ou seja: manifesta um corpo de realidade virtual. Ela foi copiada em quinhentos clones, para tripularem Altaré.

Arqueu incute-lhe sentimento, um pouco por diversão, um pouco para compensar Terrar, recém-admitido no grupo, a quem Iulia fora enviada por Ree para fingir-se interessada em namoro.

Terrar não sabe dos Galácticos, de serem alienígenas os Etéreos, e ajuda-os por gostar-lhes da música.

Também Marianinha e o gatinho estão presentes; e o início do namoro de Terrar e Iulia é delicioso, levando-os a surpreendentes encontros às ocultas, na câmara anecóica, transformada em seu ninho de sexo!

Terrar é operado por Iulia para melhor desempenho; e, ambos virgens, têm a mais cômica iniciação, sob os olhos escondidos de Cleona, um dos clones de Iulia cuja feição foi transformada noutro tipo de beleza; e esta se põe a amar tanto Terrar como Iulia, desejando-os ardentemente e obtendo seus primeiros orgasmos só de os espiar.

Como os demais clones, Cleona foi alterada pelo gesto de Arqueu quando este afetou Iulia. Cada clone adquiriu sentimentos e aspecto diversos, passando metade ao sexo masculino e transformando Altaré num ninho de amor - a não ser para um deles: aquele ao qual caberia Cleona.

Cleona enfim se declara... e os três se amam perdidamente.

Terrar não crê em quanto vê e sente, pois os psidos não se cansam; são projeções de realidade virtual e tiram-lhe toda a energia, esgotando-o e extasiando-o num infindável ato de sexo, repetidas vezes.

Arqueu percebe tudo e rir-se-ia consigo, se por momentos olvidasse Almé.

Iulia e Cleona decidem procriar nova raça, de seres realmente vivos. Para isso, tramam e obtêm de Terrar a fecundação de seus óvulos psídicos, transformados assim em vivos embriões.

Súbito (em pleno ato sexual, pasmando Terrar), Iulia é teletransportada a Altaré, para ser remetida a Reflexa e auxiliar sua dona, Ky.

Cleona vai com ela, num rasgo de amor.

Quase enlouquecido com o sumiço de Iulia, Terrar é levado ao espaço... e lhe é revelado o segredo.


Livro Onze - O Desrelacionador

Clausar enfim é acordado da viagem ao passado por Geárion, o Ser de Luz, o Ky Único de sua espécie, e tem a notícia aterradora de não haver passado no teste!

O geóctone acabrunha-se, e Geárion parte.

“- Bem-vindo entre nós, do escuro!” é a frase da pedra falante de Tenebrae, transformada em venerando oráculo no planeta Umalfa. Tal pedra prevê o fim desta Grande Pulsação, ao ser consultada por Clausar e Gia, os quais viajam por esse planeta sem levarem Rá, como prometeram, para verem juntos os duelos de motoquadrigas e as lutas das telárias gigantes com os grandes lagartos chamados lampas.

Gia convence Clausar de o teste não haver terminado e de a história de não o ter superado fazer parte da prova a ele imposta por Geárion.

Clausar rejubila-se, gratíssimo a sua amada.

Ambos volvem a seu planeta coa Laranja; e Clausar prepara e instala, em segredo, com o bio, novo circuito para substituir aquele colocado por Geárion na nave. O circuito fará a Laranja derrotar sozinha o Desrelacionador, mas isso não é inda contado ao Leitor, à Leitora.

Clausar contata pela primeira vez essa entidade terrível, o Desrelacionador, a qual se apresenta feito Oég, a Morte.

O geóctone quer lutar, pois o Desrelacionador protege o vórtice. Este sugadouro imenso já está no espaço longíquo, sugando o continuum e o Cosmo inteiro, para findar abruptamente a Grande Pulsação. Foi ali instalado por Géo, Deus, descontente com seus seres, os quais só pensam em relatividade e não têm valores hierarquizados nem crêem na Verdade absoluta.

Em verdade, o Desrelacionador é o próprio Geárion, mas ninguém mais sabe disso, senão Géo e a Géa. Geárion está defendendo o vórtice para provar a Géo o erro cometido por este ao iniciar o fim abrupto da Grande Pulsação. Geárion quer mostrar a Géo a bravura de diversos entes, entre eles e em primeiro lugar Clausar, pondo-os à prova nessa luta mortal, onde a maioria vai sendo derrotada e aniquilada por ele, transfigurado em Desrelacionador, mas cuja existência é mantida na memória eterna da Géa.

O Leitor (se não for Geárion, Géo ou a Géa) não é informado ainda do propósito e da verdadeira identidade do Desrelacionador.

Os capítulos doravante se alternam entre passagens divertidas, com Rá, Tóxia e Talia ficados no planeta Géa, e lutas dos heróis de capítulos anteriores contra o Desrelacionador, onde só alguns sobrevivem, os mais poderosos, mas todos se entregam de Corpo e Alma à salvação do Universo e da Grande Pulsação, demonstrando coragem insigne e ajudando Geárion a ir comprovando sua tese a Géo.

A Leitora não é avisada e assiste à morte da maioria dos heróis mais queridos, sem saber sua futura ressurreição. O público-alvo é o da ficção e o místico.

Ao contrário dos de muitas obras, o autor não se apressa; e Géa se aprimora ao longo dos capítulos.

Oãn é uma das manifestações do Desrelacionador, com a qual ataca Louriage, então comandante de Altaré, mas é ferido por Síncope, a vela viva e eterna. Louriage é ajudada por Guatam e Eucara, casal de belos e dedicados terráqueos ingresso na Ordem e na tripulação, com seu filhinho de colo Sol, salvo de um rapto.

A verdade é revelada pela primeira vez por Geárion, na pessoa dum amigo de infância e xará de Clausar: um portador de deficiência, o qual chama a si mesmo de “Crausá” e de “débiu mentá”, mas faz parte do Ser de Luz.

O Leitor, a Leitora, não é informado da revelação e só lhe presencia os efeitos no semblante da loura Louriage. Seguem as aventuras dos vários heróis; e Clausar, embora tente lutar, vai sendo deixado pelo Desrelacionador para o último combate.

Entre outros heróis, Sérias e a Blue Chaos são aqui derrotados pelo inimigo; mas o músico e místico sobrevive, em meio à dor de horrendos ferimentos.

Tóxia já está com Clausar e o bio na Laranja.

Clausar faz uma poesia de improviso com doze estâncias, na qual dialoga com Vergílio (ou Virgílio), contando como era fácil poetar no tempo deste, quando se podiam indigitar deuses, heróis e portentos derredor, em comparação com o lugar e a época onde Clausar vem passando a vida: o espaço, o vazio, o éter, no qual o vácuo é a matéria sutílima para improvisar seu canto!

Alfos é derrotado com a Sagres e morre; não, sem antes ferir o Desrelacionador.

O texto adrede se adensa, inclusive em números de caracteres por página.

Clausar é levado pelo Desrelacionador a destruir por engano a Anticiclone IV e matar seus grandes amigos umunos. O público-alvo é o da ficção e o da tragédia.

“Quamnum majá!” quer dizer “nunca mais”.

Clausar recolhe a bóia naufrágio de um umuno, aquele o qual lhe salvara a vida e a quem matara por engano. Nessa bóia, há pungente dedicatória desse amigo a Clausar, bem como parte da obra de Ars, o maior aedo de certo planeta.

Clausar lê duas estâncias dessa poesia; magnificente, impecável; rival da de Homero e Vergílio, ou mesmo superior.

Clausar passa por provas de caráter, remói-se pensando em manias; e isso também é parte da prova à qual Geárion o submete. Tóxia não deixa de dar seus toques cômicos ao episódio.

Intáctia e Abstersa são vencidas e violadas por um sátiro, personificação do Desrelacionador. Acabam atiradas ao espaço e morrem ao caírem no vórtice; não, sem ferirem e amaldiçoarem o violador, o qual vai acumulando no corpo os estragos dos diversos combates com os vários heróis.


Livro Doze - A Menor Partícula do Universo

Clausar, Tóxia e o bio conseguem destruir o vórtice e uma proteção sua, a Esfera da Morte; mas a intervenção do próprio Géo se dá, e ambos os portentos são reconstituídos, mais tremendos ainda.

Clausar, Tóxia e o bio insistem, reanimados por estarem a descobrir, com suas mentes brilhantes, a verdade por trás do vórtice e do protetor deste.

Iulia e Cleona são vencidas pelo Desrelacionador.

Enquanto Tóxia e o bio conversam, Clausar absorto contempla dentro de si a imagem transfigurada de Ky, sua filha, a qual ali o recrimina por tudo, odeia-o. A cena é de terror, e o público-alvo é o desse tema.

Sem poder intervir, já saído da contemplação, Clausar observa a luta da filha Ky contra o Desrelacionador.

As lutas dos diversos heróis se dão dentro de túneis formados pela força da Esfera da Morte. Esses túneis isolam as naves dos vários combatentes; e, em cada túnel, o Desrelacionador os enfrenta ao mesmo tempo, desdobrando-se em várias pessoas - mas isso é narrado ao longo da série de capítulos.

Os presentes em cada túnel vêem, em telas adrede lançadas a suas naves pelo Desrelacionador, o desfecho dos vários combates, em curso nos outros túneis.

Só no caso de Ky, a luta contra o Desrelacionador se dá no Teatro Cósmico Aberto (TCA); e a bailarina o vai derrotando; chega mesmo a vencê-lo, quando é interrompida por Nijinsky, atabalhoado, o qual tenta salvá-la sem perceber-lhe a vitória.

O Desrelacionador aproveita-se disso e vai subjugando-a, matando-a, ante Clausar impotente, que a tudo presencia numa das telas.

Súbito, Ky, a própria deusa da Dança, intervém e toma sua homônima Ky, a filha de Clausar, das garras do Desrelacionador, levando-a com seu infinito poder para bem longe dali: a Reflexa, onde a põe novamente a dançar ao lado de Nijinsky, substituto virtual de Nysio Degan.

É a vez de Douod e Mílite, um fráter francês e um pêntio amigo, serem derrotados por artimanhas do Desrelacionador, o qual faz Talia, antes sumida em suas garras, aparecer junto ao antigo protetor, Douod, e proferir palavras obscenas, contando, em cores vivíssimas, ter sido violentada por Clausar quando morava em sua casa, num quadro de extremo realismo, cujo público-alvo é o leitor desse estilo.

Mílte acaba suicidando-se ao reconhecer certo erro, e Talia continua com Douod.

Ra-El, enlouquecido em combate contra o vórtice, retorna do Nada Fractálico pilotando a Fagulha. Surge curado; e Clausar rejubila-se, embora só o possa ver pela tela do Desrelacionador.

Nessa altura da história, a Laranja está aperfeiçoada com os Imaginátores, ou psicorreatores, novos motores criados pelo gênio de Posenk, o Bio (ora dono desse nome e digno de ter a qualificação - Bio - escrita com inicial maiúscula) e pela imaginação de Clausar, transformada em realidade, quando a nave parecia perdida, com os antigos motores de buracos negros e quasar extintos. O poder da navícula é agora praticamente ilimitado, o da imaginação, mas as mentes de seus tripulantes não ultrapassam certos limites.

Géo tem pena de Talia e devolve-lhe a fala natural, revelando-se pela primeira vez de modo inconfundível; e sua manifestação é simples, amiga, à altura do intelecto e da emoção da menina-moça.

Clausar retorna à meditação sobre manias e é invadido por pensamentos contraditórios sobre a relação entre adultos e crianças.

É a vez de alguns dos máximos heróis enfrentarem o Desrelacionador.

Pa é o pagé, mestre de Arqueu e um dos primeiros homens a pisarem a Terra, o qual não perde a consciência entre encarnações e prefere morrer e renascer em corpos melhores a viver para sempre no mesmo feito o discípulo.

Umglad leva em sua motoquadriga Artrus e Arqueu, enquanto a Alma desencarnada de Pa sobrevoa o veículo e conserva atmosfera respirável para os outros três em meio ao espaço profundo.

Cada qual por sua vez enfrenta o Desrelacionador; e o vão vencendo e impondo-lhe novos ferimentos, até este refugiar-se na nave de Clausar, onde os outros não podem persegui-lo.

Os quatro heróis têm de afastar-se, porquanto a Força Vital de Pa se esvai: o velho feiticeiro está prestes a renascer numa criança e tem de levar os companheiros urgentemente aonde possam respirar. No fim, consegue ainda devolver a Clausar a Ecoespada, antes dada por este, seu inventor, a Arqueu. Com ela e os escudos criados pela lâmina de reatâncio no ar, Clausar enfrentará o Desrelacionador, a Morte, Oég.

Durante a luta, Artrus recupera a juventude e a beleza, obtém a força de pugnar e é quem quase extermina o Desrelacionador.

Ao presenciar o diálogo de antes dessa luta, Clausar descobre serem o Desrelacionador, Oég, a Morte e Geárion a mesmíssima pessoa!

Clausar tenta salvar os tripulantes da nave de Terrar, onde se encontram Rá e Gia, entre outros. Mas isso é trabalho demorado, ou acabaria destruindo-os.

Nesse meio tempo, Clausar inventa um jeito de criar, com o novo poder dos Imaginátores da Laranja, seu próprio universo, isolado do Cosmo de Deus, de Géo, onde o próprio enk e seus amigos viveriam para sempre, como deuses e imunes ao vórtice, ao fim da Grande Pulsação, a Geárion, à Morte, ao próprio Géo. E Clausar chega a criar tal universo!

Então vem a dúvida: deveria ser egoísta, deixar o Cosmo ser destruído, abandonar a confiança em Géo, a qual inda o permeia?

Enfim, por gratidão de ter sido criado, por gratidão a Deus, decide-se, desmancha esse universo e deixa distanciar-se a nave com sua companheira, seu filho e seus amigos, que lhe acenam adeuses e aprovação!

Clausar enfrenta enfim o Desrelacionador; e o primeiro embate se dá dentro da Laranja, cujo exíguo espaço se enche de disparos de armas, de teias de Tóxia, crescida ao tamanho das pessoas; ou, melhor: assim ajustada pelo encolhimento proposital da Laranja.

O diálogo de Clausar com o Desrelacionador é obra-prima e encantará todos os públicos.

Posenk faz crescer Clausar em duas etapas ao novo tamanho do Desrelacionador, o qual supera as estrelas e depois as galáxias. Isso é feito com o tremendo poder dos Imaginátores, o da imaginação tornada realidade.

Logo antes de enfrentar a foice da Morte, de Oég, do Desrelacionador, Clausar atinge coa Ecoespada Sauternidade, a deusa da saudade eterna, ali surgida; e ela retira-se para sempre.

A luta de Clausar coa Morte, Ecoespada contra foice, é digna de figurar entre os clássicos e as epopéias dos maiores autores. E supera-as.

O enk galga os escudos criados pela Ecoespada e usa-os como bases de combate, bem como quebra o ritmo do Desrelacionador por meio de poesia, a qual canta enquanto pugna, e cuja métrica vai adrede alterando.

Assim mesmo, Clausar é vencido. Morre de pé, de volta ao tamanho normal, apoiado por Posenk a uma parede interna da nave.

O Desrelacionador toma o comando da Laranja e diverte-se, julgando estar esta ligada ao circuito por ele instalado há muito. Mas a Laranja o surpreende! Ela própria o derrota e destrói finalmente o vórtice.

O Ky de Clausar alcança Géo; e Géo, ao fitá-lo, írios nos írios, reconhece enfim todo o seu erro e devolve o herói ao corpo e à vida.

O Desrelacionador desiste da luta e entrega-se, passando o comando da Laranja ao legítimo dono.

Então Geárion (o Desrelacionador) reassume a feição primeira, a daquele velho a quem Rá dera esmolas, e conta a verdade completa a Clausar, convidando-o a tornar-se o novo Ky Único de sua espécie e prometendo ressuscitar os amigos e repor no lugar, junto com Clausar, o Cosmo igual era antes do vórtice, mas sem apagar dos seres a memória do episódio.

Clausar aceita.

Após aprender a controlar suas novas personalidades múltiplas, atributo dos Kys Únicos, Clausar é levado ao espaço por Geárion para a iniciação como novo Ky Único de sua espécie, a primeira iniciação desse tipo em todos os tempos.

Isso não acontece sem precisarem enfrentar multidões de Kys Únicos doutros planetas e espécies, mas são ajudados por doze outros, entre os quais o Kytridéltico, ou Almahomem, o mesmo visto pelo filho de Clausar no Largo do Marculu, onde se apresentara com as pessoas de Jesus, Nefertiti, Kor e Ser de Luz; soma, este, de todas as mais.

O combate dos Kys só se pode conceber lendo Géa! E não teria fim, se Géo o não interrompesse.

Os Kys combatiam Geárion por temerem o surgimento doutros iniciados, por verem na iniciação de Clausar perigoso precedente. Mas são apaziguados e dá-se a iniciação de Clausar, presenciada e plaudida pelo Cosmo inteiro.

Gia e os tripulantes da nave de Terrar são salvos por Beldite, a deusa geóctone do amor, imagem da própria esposa de Clausar.

A bia é religada e ganha vida, bem como um nome: Ormasde.

Gia é divinizada por Beldite e mais tarde compartilhará com Clausar desse atributo, bem como será uma das pessoas do novo Ky Único.

Tóxia torna-se o Ky Único de sua espécie; e Tóx, o antigo Kytelária, acompanha Geárion rumo ao diálogo com Géo.

Vários amigos de Clausar ingressam entre as pessoas do Ky Único ao serem convidados; mas outros se recusam, cada qual com seus motivos.

Posenk, o bio, ganha vida e também se torna uma pessoa do Ky Único: logra enfim se unir a seu amado Criador.

Os heróis, os Galácticos e a maioria dos seres e astros consumidos pelo vórtice são restaurados por Geárion. O restante desses seres é revivido por Clausar, o qual sobe ao espaço longíquo com seus novos poderes, pilotando a motocicleta Vincent, a ele presenteada pela filha Ky.

Clausar e sua família visitam o autor de Géa e deixam-lhe o prefácio para a obra homônima.

Clausar se torna o Hierofante da Irmandade Galáctica e profere discurso memorável, onde trata da pessoalidade de Géo, Deus, entre outros assuntos místicos.

Clausar é visto enfim a trabalhar na terra de seus terrenos, feito o autor de Géa costuma; e assim termina sua participação na história - mas isso não finda o escrito Géa.

Geárion e outros Kys Únicos vão até Géo, com quem conversam como se fossem pessoas comuns, uma alegoria para tornar compreensível seu diálogo aos terráqueos.

Géo abdica o trono em Geárion. Este se torna o novo Géo, esposando a Géa; não, sem antes passar por tremendo susto, quando o Cosmo tem de ser salvo por Géa, a parte feminina do Um, a qual não se mostra passiva nesse instante.

Géo planejou novo Cosmo e o conseguiu ao abdicar: queria dar a oportunidade a cada ente de subir, de evolver, até mesmo a ponto de lhe ocupar o “trono”.

Eis narrada a boa nova, mais alta em comparação à de qualquer religião da Terra!

Géo confia inteiramente na Géa e colapsa-se na menor partícula do Universo, a qual, um dia, poderá tornar ao poder e retransformar-se em Deus.

O autor de Géa treme sob a responsabilidade de teclear em seu computador a palavra final do escrito, e ela aparecerá essa única vez: será um hápax.

Tal palavra é o nome da menor partícula do universo e outrossim nova partícula gramatical. Quando aparece, retroage; e todos os Leitores pensarão tê-la sempre conhecido; isso, se a proferirem alto ao lerem-na; caso contrário, correrão sérios riscos.

Assim termina o escrito Géa, mas não é tudo: há o Livro Treze, cujo dicionário contém textos profundos e não apenas explica a acepção das palavras de Géa, no vasto vocabulário do autor, duas vezes maior em comparação com o de Shakespeare, em toda a sua obra, e seis vezes maior cotejado ao de Camões, em “Os Lusíadas.

Um quarto das palavras da língua portuguesa apresentadas num bom dicionário eletrônico está presente em Géa! O público-alvo do dicionário é a Leitora, o Leitor, de Géa, bem como todo e qualquer interessado na língua portuguesa, inclusive mestres e alunos - e também o filósofo, o místico e tal, pois novas idéias são ali exibidas.

Há inclusive o décimo quarto livro, o opcional Geadágio, coletânea de pensamentos e provérbios do autor extraída das páginas de abertura dos livros e no fim do Livro Treze. Geadágio pode ser dado como brinde a quem adquirir a coleção Géa inteira de uma só vez!


Livro Treze - Glossário Geóctone (O Relacionador)

Parte inseparabilíssima da obra Géa, o Livro Treze contém principalmente o Glossário e o Dicionário. O primeiro chama-se Glossário Geóctone; o segundo, Rarefeito Dicionário de Palavras Raras.

No Glossário ficam os vocábulos doutros idiomas, falados noutros planetas. O autor procurou torná-los compreensíveis ao longo do próprio texto, mas estão bem explicados no Livro Treze, o qual é indispensável. No Glossário estão também os neologismos, e nenhum é vício de linguagem ou supérfluo: todos superam os vocábulos por eles substituídos, quando estes existam. É o caso de “enceradeiramente” louco, bem melhor ao pé de “varridamente” louco.

No Dicionário estão os termos da língua portuguesa, máxime os menos conhecidos; porém há outrossim alguns ditos “fáceis”, onde a acepção real ou modificada possa surpreender o Leitor. Há inclusive conceitos do autor sobre o significado de numerosas palavras.

As dicções (palavras) do Glossário e do Dicionário não aparecem na flexão básica (feito o verbo no infinitivo, o substantivo no singular e tal); sim, na mesma empregada no texto; e cada verbete contém exemplos, coa frase do texto donde foi tirado o vocábulo ali definido.

A construção gramatical e o uso especial das dicções é explicada; e todo o Livro Treze será utilíssimo a professores e alunos, manancial de exemplos e estudo, inclusive onde o autor tenha errado, pois não é erudito nem especialista no idioma, mas autodidata.

Vezes, entanto, o erro leva ao acerto, e pode até ser criativo.


CONCLUSÃO

É importante o editor ler os arquivos Portable Document Format (PDF) da Primeira Apresentação de Géa, já divulgados pelo autor, ou as páginas a eles equivalentes, neste site, accessíveis na página principal onde se lê “Saiba mais sobre Géa, clicando aqui!”, ou no fim desta mesma página, em caminho de texto igual, bem como pelo simples retorno - com o browser - à página anterior a esta. CCDB cederá nalgumas pretensões ali expostas, onde for possível.

Relembre-se o editor: Géa tem excelentes diálogos! Estes não podem ser apresentados numa resenha, e convém lê-los!

Além dos doze livros da narrativa; mais o Livro Treze, com o Glossário e o Dicionário; há o Geadágio, décimo quarto livro, bom para ser dado como brinde a quem adquira Géa.

E existe o décimo quinto livro, chamado )que( o qual não faz parte de Géa mas traz história complementar; já terminado, revisado e registrado; para lançar depois de Géa.

Existe outrossim, em preparo, a coleção infanto-juvenil, de doze volumes e sobre o mesmo tema de Géa, com parte dos mesmos e novos personagens.

E devemos considerar os artigos técnicos, os prospectos de CCDB e o livro CCDB - Gravação Profissional, sendo reescrito pelo autor e seu filho RDB. Nessas outras obras Géa foi iniciada (Nova Eletrônica) ou é mencionada.

Não nos esqueceremos ainda deste site e da promoção a ser feita pelo editor de cada mídia!

Não olvidaremos a Leitora, o Leitor, cada qual passando a novidade aos amigos!

E as escolas, os mestres, os discípulos, a estudarem o português de Géa e o Livro Treze!

Assim, o todo é sinérgico! Isso auxiliará sobremaneira o editor de qualquer mídia na divulgação e na venda de seu produto - seja livro, filme, CD, animação, revista, jornal, dança, música; tudo enfim quanto se baseie em Géa!

Cláudio César Dias Baptista - CCDB

Como analisar a obra Géa

Sugestão de leitura para análise de Géa

Introdução à leitura de Géa

Turnê rápida pelo site para editores

Você pode ler Géa agora mesmo em CCDB Livros

 



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