SE ESTIVER NOTANDO ALGUMA SEMELHANÇA ENTRE A MINHA HISTÓRIA E A DE CLESTIS, NO PRIMEIRO CAPÍTULO DO LIVRO CHAMADO )que(, leia por favor o seguinte e veja que nossas histórias, conquanto relacionadas, NÃO SÃO IGUAIS - ou seja; não estou narrando a minha história quando conto a de Clestis e HÁ IMPORTANTÍSSIMAS DIFERENÇAS entre elas:

Clestis é personagem fictícia; e sua vida foi, EM PARTE, baseada na minha.

Os problemas que causaram A ELE o abandono da carreira do áudio e da eletrônica NÃO FORAM e NEM SÃO os motivos pelos quais me lancei à missão de escrever Géa e meus outros livros.

Clestis largou áudio e eletrônica por causa das dificuldades citadas nesse capítulo; eu pus de lado a carreira no áudio durante o apogeu e SEM problemas ou dificuldades, apenas motivado pela missão Géa.

Quando pus de lado a carreira do áudio, nem mesmo sofria das contraturas nas mãos e nos pés, ou das pequenas hemorragias no interior dos globos oculares, que me aconteceram DEPOIS de minha família e eu nos atirarmos à missão Géa.

Um dia, contratando comigo ou meus herdeiros o uso dos meus direitos de marca e tecnologia, alguém poderá continuar o trabalho que interrompi, sem problemas ou dificuldades.

As dificuldades com o tamanho dos componentes dos aparelhos de áudio que manufaturava, dificuldades essas as quais Clestis descreve no primeiro capítulo do livro )que(, e outras, eu superaria fácil, se as tivera.

Por exemplo, quando os componentes dos aparelhos de áudio se vão miniaturizando a ponto de impossibilitarem a um artesão o seu manuseio (e, portanto, a manufatura de seus produtos), este pode muito bem passar a adquirir placas já montadas de circuitos miniaturizados, confeccionadas em grandes indústrias, como as placas dos computadores, e também pode comprar produtos inteiros, padronizados para "rack" (estante-padrão para instalação de aparelhos eletrônicos, sendo a mais usada de dezenove polegadas - 483mm - na medida interna livre horizontal), passando a simplesmente montar esses componentes maiores dentro de tais "racks" e a orientar os seus Clientes, apondo sua assinatura NO CONJUNTO que oferece montado num "rack".

Afinal, o artesão já não fabricava o componente em si (transistor, etc.); portanto, seu conhecimento DO QUE ESCOLHER e DO QUE MONTAR num "rack" continua sendo sua valiosa oferta ao Cliente.

Daí se tira uma regra minha de planejamento que denominei (parafraseando Monteiro Lobato) de "A Chave do Tamanho": no caso de "racks" (aqueles normalmente padronizados em dezenove polegadas de largura interna) para equipamento de áudio, que são o veículo mais comum para um artesão fornecer seus produtos, ao artesão inteligente basta conservar o tamanho do "rack" e ir inserindo nele o que ali couber, deixando ao avanço tecnológico a missão, fora de seu alcance, de miniaturizar ad infinitum os produtos industrializados ali metidos.

A evolução dos Produtos CCDB (que você pode conhecer nos prospectos "História de uma Grande Marca - Partes I e II ", página Cantinho dos Prospectos e Manuais) comprovará cabalmente o uso prático que fiz dessa regra - verbi gratia, nos "racks" de amplificadores de potência de áudio, onde, anos a fio, fui inserindo cada vez um número maior de seções de potência e componentes miniaturizados, mantive a largura padrão em dezenove polegadas e uma altura fixa de oito polegadas (medidas internas do vão livre do "rack"), bem como uma profundidade sempre igual.

- CCDB - 05-09-2007

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