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Excerto do Livro Sétimo de Geínha -
O Bornal

- Maw! Descobri no Banco de Dados Geral dos Galácticos. Mawmawmaw. Um aposentado tridéltico, lá do Brasil, o seu país, Talia, maw, conseguiu realizar o sonho da vida dele mediante o uso de células-tronco. Você sabe, maw: aquelas das quais qualquer órgão pode ser recriado.

- Ele rejuvenesceu?

- Não, menina! Maw. Ele conseguiu um clone, para ficar em seu lugar na fila do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) e manda esse clone fazer em seu lugar tudo quanto não gosta: ir ao dentista, maw, tomar purgante, maw, fazer exercício, maw... Uma vez, recebeu uma intimação para entregar-se pelo roubo de uma galinha, maw; e imagine quem foi preso?

- O clone!

- Maw! Isso mesmo, Talia. O clone foi preso e passou um ano vendo o Sol nascer quadrado, enquanto o velho todo dia comia omelete. Mawmawmawmawmaw.

- Hi-hi-hi-hi-hi-hi-hi!

Enquanto Talia e Tóxia, desta vez no ombro da menina, conversavam e riam muito, Rá, Posenk, Serião e Obor inda se conservavam de írios parados, fitando, no céu de Géa, Prânia a brilhar no lugar igual onde, há quarenta mil anos terrestres, fulgiu a Lua, sob cuja luz de prata assistiram ao balé de Manitsa, levados por algum deus ou deusa, por um portal imune aos ataques da coisa contra o Universo e potente o bastante, sem buracos negros nem bornal, para transportá-los todos através do espaço, do tempo e de um lado ao outro do continuum.

Tudo novamente avessado ao redor, a não ser os próprios fissuradores, Prânia em vez de amarelada como no lado direito do “lençol” tem a cor complementar dessa, e radia um azulado pran (“luar” de Prânia).

Ei! não é verdade, não! Os fissuradores TAMBÉM estão avessados!!! Só Serias Bulggo não está avessado! Encantado com o encanto dos nossos heróis e em escrever Geínha, nem percebi o seu avessamento deles! E eles todos ainda não notaram isso também, até agora...

- Sssiiiiiiií!!! Ou meus ocelos adoeceram, ou todos nós, fora Serião, estamos avessados!!! MAW!!! - e Tóxia salta do ombro de Talia ao de Rá, donde ocela bem o mundo derredor, dando vários giros sobre si mesma.

Só então os fissureiros se entreiriolhocelam e constatam, a começar por Serias Bulggo:

- Não, Tóxia! Seus ocelos estão bons. Todos vocês estão mesmo avessados. Obor sempre foi assim; mas vocês, não. Eu, no entanto, continuo como aqui cheguei: não-avessado.

- Ih! Nossa proteção contra o avessamento era o bornal! Cadê o bornal, Rá? - exclama Talia, assustadíssima.

Rá mete a mão no bolso do enktropoidão o qual pensa estar vestindo, e nada. Enfia com mais força a mão, e o bolso está vazio. Era o bolso onde vinha conservando o bornal.

- Bip! Veja nos outros bolsos, Rá! Meus írios e sensores não conseguem detectar o bornal em Você, mas posso estar com defeito. - E Posenk, de írios arregalados e dando muitos bips, põe-se a rodar programas de teste, pra ver se está ou não defeituoso. E não está. Obor diz:

- Meus sensores também indicam: o bornal não se encontra com Rá. E não estou defeituoso, pois continuo avessado como sempre e meus programas de auto-teste nunca param de rodar, pois meu projeto Robomotors tem de manter a máxima segurança, em benefício dos passageiros do robotáxi e dos transeuntes.

Rá começa a enfiar as mãos até em bolsos os quais nunca imaginou ter no enktropoidão, mas sem sucesso. Positivamente não está na posse do poderoso bornal.

- Maw! Se não está com Você o bornal, Rá, onde estará? Mawmawmaw. Não o deixou lá na Terra há quarenta mil anos; né? Sssiiiiiiií!!! Se deixou, merece uma bela ferretoada na ponta do nariz; e agéo (adeus) missão! Agéo Universo!

- Jétia gédia!!! Não encontro o maldit... o bendiçoado bornal!!! Deve ter sido por causa do encantamento da dança de Arquisha, qu... - mas Rá não consegue terminar a palavra proibida, pois Posenk salta donde está e tapa-lhe a boca; não, sem alguma violência.

- Meu Deus! Você ia dizer aquela palavra, Rá!!! Controle-se, qu... - e agora é a vez de Rá tapar a boca de Talia, a qual, mesmo o criticando, ia ela própria dizendo a palavra qu... (e dou-me um tapa na boca) a qual os lançaria fora daquele tempo onde estão, rumo ao presente onde a palavra já existe, quem sabe os destruindo e, com isso, pondo um cocozinho final nas esperanças de todos os seres do Universo e um ponto de exclamação na vitória da coisa e de quem a protege.

- Maw!!! Assim terei de fechar as bocas de todos aqui com uma boa mordaça de télia; ou o Universo valerá menos, à cabeça de uma zúnia sugada e seca! E mesmo a minha boca está louca pra palpajar a inseticida daquela palavra... Vassoura! Bufanuros me engulam, se isso tudo não é obra de um deus, o qual nos teria lançado à Terra justamente pra nos privar do bornal! Sssiiiiiiií!!! Só pode ter sido aquele malocelado do Zeus! Ah! se o pego de jeito, meto-lhe os ferrões num certo lugar; e ele quamnum majá (nunca mais) namorará Alcmenas, Europ...

- PRÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!!!!!!!!!!! - é o tremendíssimo som de um raio caído ali bem aos pés de Rá. O deslocamento de ar atira longe os fissureiros todos; e a energia elétrica só os não destrói porquanto Posenk - mais rápido, comparado à luz, à eletricidade, aos cientistas; mais veloz, ao pé do raio de Zeus - transforma o psido num alto pára-raios, enfia os pés bem fundo no solo e recebe em cheio toda a potência dessa arma do Nubícogo (um dos epítetos, um dos outros nomes, de Zeus) e a descarrega inteira.

Mesmo sem a proteção do bornal, os írios, olhos e ocelos dos fissuradores conservam os dons recebidos: conseguem ver através do chão e contemplam a faísca a formar copiosíssimas (numerosíssimas) raízes sob a gia, té se sumir numa vasta onda esférica, rumo às profundezas e às distâncias derredor. Talia estrila (grita, de braveza):

- Céus! Ocele só, Tóxia! Você inda nos mata, com esse seu jeito de tratar os deuses! Lembre-se: aqui não pode usar os poderes de Kytelária e enfrentá-los!

 

.................continua


Opinião pela LEITURA COMPLETA DE TODOS OS LIVROS DE CCDB, REALIZADA POR EUSÉBIO PIZUTTI

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