A ilustração apresenta a perspectiva inclinada de um "salto bilboquê",
recurso de Tóxia que lhe permite pular para cima e fixar-se na mesma
superfície sem cair para trás, embora esteja numa parede vertical.
Para tanto, ela utiliza um fio de télia (teia), invisível na imagem.
Quando o salto para cima e para fora da parede está em curso,
Tóxia segura a produção do fio nas fiandeiras, dá um impulso
com o corpo; e isso a faz girar como um compasso sobre a âncora
desse fio, de volta à parede, onde se agarra, mais acima. À esquerda,
uma seqüência de pequenas imagens mostra o mesmo salto,
em vista plana lateral. O movimento do brinquedo chamado
bilboquê não é idêntico, mas lembra o de Tóxia; daí, o nome do
salto, assim batizado na obra Géa e também citado em Geínha.
Tóxia consegue, ainda, saltar na superfície de um teto, como
o da casa dos Cromat Geócton, no planeta Géa (conforme o
Teorema de Clausar, muito parecida com a de minha família,
na Terra) e pousar na mesma superfície, sem cair, utilizando
o princípio descrito acima - e os físicos que o discutam,
se possível ou não, porque, em verdade, ela o faz!...