Ao ocelar (ver) a kena feiosa subir ao parapeito para
atirar-se ao abismo, a pequeníssima Tóxia se põe a
volteá-la em grande velocidade, envolvendo-lhe
os tornozelos com incontáveis fios de sua
télia, mais resistentes que o aço.

Porém, apesar dessa resistência, os fios são muito finos
e o peso da kena os arrebenta quando
ela se lança para a morte.

Os fios cortantes voltam chicoteando sobre Tóxia,
que sai muito ferida da tentativa de salvamento.

Ao ouvirem essa triste história, os companheiros de
Tóxia e a telária se põem a filosofar sobre a beleza,
o suicídio, a vida e a morte... onde não faltam
pensamentos profundos e construtivos,
acompanhados pela inevitável
sátira da telária da
peçonha mortal.