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Ali está um ser, muito diferente de nós. A fazer algo muito nosso
conhecido. A tomar banho de sol... Ou... Banho de sóis...

Este ser tem nome. Talvez vários - mas vamos chamá-lo por enquanto,
simplesmente, Ser de Luz. Sua essência não é bem luz, mas essa
é a mais próxima definição para nós, simples humanos ou geóctones.

Este Ser de Luz pode ver os astros longínquos como os enxergaríamos
por meio de imensa teleobjetiva: os diâmetros aparecem grandes,
os discos resolvidos, e não na forma de simples pontinhos distantes
como nossos pequeninos e míopes olhos percebem.

Toda a Galáxia e diversas outras estão a seu alcance. Talvez
inúmeros, daquele conjunto de corpos celestes por nós denominado
Universo, como se soubéssemos com absoluta certeza ser só um...

Quem estivesse atrás do Ser de Luz não ficaria na sombra das
estrelas concêntricas do banho de sóis: ele é transparente à radiação.
Algo existe, entretanto, a emanar das estrelas, útil ao Ser de Luz.
Esse algo não nos é perceptível; chamemos de Luz também, ou de
Força, a gosto dos aficionados dos filmes de ficção - nisso o Ser
se banha, feliz na Paz do Agora. Em Géa chamariam esse inefável
fluido de Géa, contrapondo-se à géa, simples "força" da Física.

Para nós, as estrelas do banho de luz não estão no mesmo lugar,
não são concêntricas. Cada qual seria vista em posição diferente
no céu noturno, se fossem da mesma galáxia e suficientemente
próximas, pois o espaço-tempo nos flui linear
pela consciência quase puntiforme.

O Ser de Luz não se limita a banhar-se. Está ocupado em buscar
algo "diminuto". Em relação às proporções ali manifestadas
por seu corpo - teria um corpo? -, seria melhor dito "microscópico".

A busca não demora. Logo encontra o objetivo; aliás, vários ao
mesmo tempo. São as mentes de infinitesimais seres; psiques
rodopiando pelo espaço, nos pequenos planetas ao
redor das estrelas concêntricas do banho de sol.

Não são "todas" as mentes. Não de todos os
mínimos seres. Só algumas: as escolhidas.

- Escolhidas?

- Sim. Mas não conhecemos o motivo da escolha.

Entre as estrelas, centralizadas perante o Ser de Luz, estão
dois sóis nossos conhecidos. Um é o bom e velho Sol
- o da Terra. O outro chama-se Rá, sol de Géa.

Concluída sua busca, o Ser de Luz faz algo com os pequenos
seres, estranho para nós. Parece haver algum tipo de comunicação,
pois veríamos cordões luminosos fluindo entre o Ser de Luz e os
pequeninos, espiralando as extremidades para acompanharem a
rotação dos planetas onde os diminutos seres vivem curtas existências.
Súbito, por breve instante, as espirais fixam-se, e cessa o movimento
nas pontas dos cordões. Forte brilho surge em cada terminação.
Se muito o ampliássemos, nesse fulgor poderíamos distinguir
pequenas formas. Agora também estas compartilham o banho
de sol. Transmitem e recebem algo. Flutuam,
na mesma Paz Radiante.

Então, o Ser de Luz parece satisfeito. Recolhe os cordões.
Em indescritível movimento, muito acima do conceito de velocidade
e direção, qual levantar e caminhar imenso, nossos olhos veriam-no
rasgar as distâncias e os tempos, projetando-se longe, muito longe,
onde porventura nem o Absoluto jamais tenha estado, para um
lugar vazio. Vazio de tudo. Vazio até de vazio. Vazio de imagem,
luz, sombra, som e sensação de qualquer espécie. O lugar mais
distante entre as distâncias, quiçá além das distâncias.

Veja mais uma aplicação da imagem do Ser de Luz

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Nota de CCDB: Idavan Ricciardi é Coronel Médico da Aeronáutica R/R e, na vida civil, médico com título de especialista em ginecologia e obstetrícia pela Associação Médica Brasileira, Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública e diplomado pela ESG (Escola Superior de Guerra) no Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia.

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Nota de CCDB: Júlio C. Martins é Professor da UFES (no curso de Comunicação Social) de Produção de áudio e pesquisador em comunicação e semiótica na linha acústica e percepção sonora. Mestrado em comunicação e semiótica na PUC/SP

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