O triomega subri. Depois, começa a rir descomedidamente; e
a gargalhada geóctone flui sinritmicamente coa géa de doze
buracos negros e de um quasar, libertados em pleno abisso-ritmo,
ante presença invisível do Desrelacionador. Os treze corpos
celestes são projetados longe da Laranja, e outra vez se forma no
espaço-tempo a imagem do mais sagrado dos símbolos: um
círculo de doze pontos, agora negros, ao redor de um núcleo
extremamente geoso. As treze entidades readquirem o desejo
sexual; e, em pleno abisso interespírico, bem no nariz impalpável
de quem pretende consumir o Universo, a Criação exibe sua géa:
da relação do quasar coas astrovulvas (uma a uma), nasce a maior
galáxia do Cosmo. Pasmo com a inventividade do bio, o geóctone
compreende: a Laranja não foi afetada, pois Síncope - a extraordinária
Síncope! a prodigiosa Síncope! - dividira o abisso-ritmo em dois!
A cada certo número de pulsos do magno relógio do Cosmos,
um é subtraído e forma um espaço-tempo distinto, separado,
imune às ocorrências do espaço-tempo comum. Nesse
espaço-tempo extra situa-se a Laranja; e, nele, a
ritmonave permanece, até se consumar
o distanciamento e a união dos treze
corpos celestes emancipados
pelo bio.

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