......... Ou havia! Audível até no "vácuo", a centelha da descarga
mens crepita, emitindo os trons mais fortes já troados no aluído
Cosmo... e a Barreira da Morte é traspassada pelos nódulos mens!
A faísca atinge o vórtice; e ele acende, qual estranho arco voltaico
(ora de corrente alternada) do maior refletor concebível. A géa
acumulada liberta-se em apocalíptica explosão, cujo efeito devastaria
as incontáveis espiras próximas e muitas outras, distantes, se não
esbarrasse e parasse na Barreira da Morte, onde é provisoriamente
enclausurada, té sua radiação escapar mais lentamente, derruindo
os arcabouços dos túneis e, de remate, a própria barreira.

Não soam brados de vitória no interior da Laranja. Clausar
espaciona a ritmonave à beira do vazio esférico onde sobrestavam
barreira e vórtice. Tóxia imobiliza-se no centro de combate, imota
qual só uma telária agérata pode ficar, à espera dos acontecimentos.
Posenk arrola, em sua memória, as cosmonaves remanescentes no
espaço deixado pelos túneis; e a primeira idéia a brilhar em conjunto
nas psiques dos três tripulantes da 336 é voarem rumo à 337 e
salvarem a parte dos entes mais queridos enclaustrada nela.

Nem bem brilha a idéia, resplandece nova explosão no centro
do vazio... e eis reacesa a implosão do vórtice! A beira do vazio
reconstitui a Barreira da Morte; e, no lugar dos antigos túneis,
surge maior número deles! O túnel único onde estavam as naus
de Iulia e Cleona; Ky e Nijinsky; Douod e Mílite; e Amazonas,
transforma-se em quatro túneis, um para cada nave, isolando-as.
A Laranja regressa a seu próprio túnel, bem como a 337 e todos
os outros espaçódinos: tudo volta a ser como antes; e até, pior;
pois a barreira e os túneis reapareceram mais resistentes. As
imagens das naves somem e unicamente retornam
pelas telas do Desrelacionador.

O Universo continua a ser deglutido pelo vórtice; e Clausar engole
em seco, diante desta nova derrota. A despeito disso, o eco
- tão-somente o eco - de um riso desdenhoso, não repercute
nos confins do Nada... Pari passu, rutila consciência, soam
carrilhões, cheira rosa-briófita, sabe a beijos de Gia, tateiam
carícias, fremem nervos; e (qual a Ecoespada tranfixa o aço)
sensação de intensa euforia invade o geóctone,
Tóxia e Posenk! Clausar diz: ..............

Veja (rolando a página que se abrirá) rara cena real, parecida coa ilustração desta página e fotografada por RDB, muito depois de eu a ter desenhado.

............