Umglad acerca-se do corpo da Hidra da Morte. Arqueu saca
da machadinha e golpeia a superfície da pele do monstro, na
área da cicatriz, onde existira o túnel contentor da motoquadriga,
arrancado pelo magismo de Pa. A machadinha risca de leve o
couro do sórdido ser; e, onde a lâmina de pedra polida lasca
seu tosco traço de dor, inicia e propaga-se desmedida chaga,
cancerizando rápido toda a epiderme repulsiva, afundando-se
na carne vurmosa, escavacando as vísceras viscosas, deliciando-se
mucivoramente com o paladar abjeto da autofagia e solvendo o
torvo ser em não-ser, matando o pútrido bastardo da
Morte, rebentando o tábido rebento de Oég!

No espaço remanesce o vórtice; sobrestá a insânia de Géo, ura
consumindo o intonso Cosmo. Distante, derredor do sorvedouro
do Tudo, dorme o Nada, sonhando nulos fractais. Perto do esperto
vórtice, e livres da ustão direta, estão a Erictônio, os nossos heróis
e o prepotente Oég. A correia reatâncica jaz atada onde revolteara
a hidra, e tem uma extremidade presa ao cabo do rebém de Umglad.
O umalfo fita Arqueu nos olhos plúmbeos; o terráqueo puxa várias
braças da correia, toca-a; e o alquímico toque corta-a, restaurando-lhe
a extensão original. O reatâncio fléxil da correia fixa ao cabo conserva-se
vivo; o resto compridíssimo transmuda-se em couro comum e queda
morto no espaço, marcando, com seu extraordinário novelo, o
lugar onde findou a aberração das incontáveis trombas.

- Maw! Já imaginaram se a Hidra da Morte tivesse agarrado numa
das trombas as plumas azuis de Umglad? Ele viraria escravo dela;
e Oég o lançaria com a motoquadriga, ignipotente sobre nós!

Nem Clausar nem Posenk animam-se a responderem...

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