Oég fita o céu glomerogalaxiado, arregala o írio e boquiabre-se:
enquanto a Laranja aumenta por si para a dimensão do vórtice
(e ele é obrigado analogamente a fazê-lo), dos doze ductos surgem
doze jactos de plasma laranja, rútilos tentáculos fléxiles, cada qual
portando uma cópia real da Ecoespada, produzida pela esférula
laranja, com o vigor dos psicorreatores! Estimulada pela Géa dos
Imaginátores, a reprodução supera o original; suplanta-lhe o poder,
além de quando se aliou à vivaz machada de Arqueu! Ninguém ou
coisa alguma jamais foi tão bem armado como se acha a Laranja!

Oég procura desmaterializar-se. O géon laranja da sala de comando
contém a própria Géa, e insiste em dardejar, irromper, vulcanear,
lavejar, eruptir, magmar dos sísmicos psicorreatores! Dominado
pela essência absoluta da Vida, o corpo físico persevera
em continuar enclausurando o intelecto
incomensurável da Morte!

Oég logra projetar a psique ao vórtice, dele faz saltar a foice
desencabada, puxa-a contra a ritmonave e golpeia coa segurança
de sempre, convicto de partir ao meio a viva prisão laranja e escapar.

Os doze jactos plásmicos esborcinam a foice coas ecoarmas, e,
fora das mãos ponderosas da Morte, a mais mortífera arma do
Cosmo é ceifada em treze fatias! Perante o írio apopléctico de
Oég, o vórtice parte-se igualmente em treze sumidouros mais
pequenos; cada qual passa a perseguir o outro, e terminam por
engolirem-se mutuamente. Dos treze resta um. O mergulho
do continuum nesse mortuoso vórtice menor é
proporcionalmente reduzido, e continua.

- Técnico infernal! Engenheiro sem diploma! Administrador
muânico! Mudito Clausar, coéforo de si mesmo!!! - brame Oég,
enquanto a Laranja encolhe, comandada pela esférula. A Nau
contrai-se ao tamanho adequado para seguir na luta com o
vórtice e põe-se a picá-lo em treze partes a cada investida; a
reencolher; a repicá-lo; a recontrair-se, e assim cada vez mais
depressa, té restar um vórtice mínimo, e a ritmonave readquirir
a dimensão normal. Cessa o ataque. Do sorvedouro remanesce
um redemoinho coa medida da foice usual de jardineiro, toda
denteada, onde falta um terço da ponta... Cada símbolo válido
da arma nos orbes é reduzido a fúfia partícula. A rúbea pena
deixa o sumidouro, alveja, paira e some no infinito, rumo a Terra.
O abisso-ritmo é agora sorvido "de canudinho" pelo jupiá mirim,
incapaz de consumir uma lata de lixo comum... O riso dos deuses
Cores não se contém e atroa o Universo de Géo... Seria
caso para se rir, permanecer algo assim no Cosmo?

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