- Pois não. - Tóxia salta ao ombro do intelector; o Bio espera-a
ancorar télia e firmar as garras; ato contínuo, suga o ar da sala
pelos contraductos e, feito o vácuo, escancara a calota superior.

O céu glomerogalaxiado recebe a ascensão de Geárion. Clausar
queda surpreso, de pé no piso de reatâncio, por não ter sido
puxado pela mão ilesa do Kyenk, como esperava. Nesse estato,
o geóctone sente o impulso de voar dos sonhos e, sem saber
como, sabe: basta querer e fazer, pois tem o poder; igual
cabeceamos um sim quando queremos, pois podemos!

Uma das pessoas de Clausar começa a elevar-se; e o enk a
traz de volta, reunindo-a a si. Pouco a pouco, feito a águia no
primeiro vôo, o triomega espicha o corpo, alonga os músculos
e os tendões, eleva o braço esquerdo, retém o direito (como
para a braçada natatória seguinte), alça-se na ponta dos pés
e solta-se, no ímpeto contido de subir! Militrezêmbilho,
centitrezêmbilho, palmo; um trezêmbilho, dois... e eis
Clausar vendo a sala de comando descer, a borda da calota
diafragmática nivelar-se-lhe aos írios, o círculo de céu
glomerogalaxiado tornar-se abóbada, semi-esfera, esfera...
e o firmamento recebê-lo novamente no seio imenso, desta
feita sem auxílio de máquinas e de poder externo, tal qual,
um cromat, acolheu Geárion pela primeira vez, e o Kytelária,
e o Kytridéltico, e todos os Seres de Luz: livre, voando,
impelido pelo próprio domínio vital da Géa! Ao deixar a
Laranja para o Bio, o pranto aflui; e Clausar
o domina, pois recorda Sauternidade...

............