Mal o bio cumpre a ordem, violentíssima resposta AGEER da
nave de 5 Ro Bolinei abate sobre a Nau de Géon. São dezenas
de postigos tripulados por aracnopólipos e membros de outras
espécies subordinadas, preponderando em horribilidade. Desse
conjunto, seis grupos de armas diversas abrem árion e fazem da
Laranja campo de tiro. Desfecham raios contínuos azuis de géon
coerente. Esguicham chuvaradas em pulsos intermitentes de
gédons rubis. Varrem metralha rotativa de glóbulos gedônicos
esmeraldinos. Canhoneiam cilindros de luz soládica, ciânicos
trens de ondas anulares e jactos diruptivos de
ruído branco eletromagnético.

Não se pode mais ver a ritmonave; só, o brilho cegante. Tentáculos,
dedos, garras; todos os apêndices úteis disparam gatilhos, apertam
botões, puxam alavancas. Estemas, ocelos, írios, olhos e toda
sorte de órgãos sensoriais apontam, avaliam e corrigem a trajetória
do árion. Computadores auxiliam, zunindo e repiscando gráficos
em barras geosas. Visores, fones, sensores - tudo é aplicado
em três diversos intuitos: destruir, destruir e... destruir!

O escopo fatal é onipresente, por detrás dos horrendos
semblantes. A confiança na própria superioridade é total.

Outrossim, os doze reatores geóctones lambem os ductos de tanto
alimento delicioso... Cada saraivada AGEER é recebida e armazenada
com o "huuummm!" do prazer... Na Ventura, a Certeza põe-se a
correr da Dúvida... Depois morre, esganada pelo Pânico!

A Laranja arrefece o ímpeto e desliza na ínfima velocidade
aquillocha. Circunda a nave pêntia, recebendo a cerradíssima
carga, de fazer inveja ao mais inspirado camicase e aos filmes
terráqueos de invasores espaciais... Com sublime escárnio,
Clausar dá a volta completa e estaciona a candente
Nau de Géon, mais luminosa ainda, no
mesmo ponto de origem.

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