Clausar é e não é Clausar. Alcança conhecimento algures, alhures,
nenhures; prístino e póstero ao possível, ao concebível, por qualquer,
o mais brilhante, o brilhantíssimo, o brilhantest dos enks! Sua
capacidade não está mais no encéfalo: irreprimível em organismo
físico, depende do corpo-Ky heteromórfico e, máxime, do ilimitado
Ky. Os colóquios de Clausar com as kenas e os enks kyfônicos
dariam incontáveis volumes. Nem todo o midiel de Géa e o papel
da Terra bastaria para registrar uma parcela. As histórias coligam-se-lhes,
ao alcance do novo Alvíssimo; o enk não necessita armazená-las em
bíolas cerebrais: qual livros raros em sacro bibliotáfio, lê-as direto
nos registros cósmicos de Géo!... Géo!... Impessoal por não se
separar do todo, e concomitantemente pessoal, pois é Alguém!
Não, apenas, inconsciente coletivo; consciente coletivo, sim!
Soma de consciências ou consciência própria, dá na mesma:
é Consciência! Autoconsciente! O mais! Pleniconsciente! Clausar
não passa a anteocupar-se unicamente com cada indivíduo de sua
espécie: passa a poder anteocupar-se! Comove-se até com a vida
dos fótons! Um deles, vindo do Sol, lhe diz: "- Estou vivo; não
estou... Ora, prótons! Todas as filosofias são certas! O resto é
taxionomia!". Clausar compreende-o e subri-lhe à despreocupada
luz. O restrito alcance cerebral permite a um enkóide ou hominídeo
ocupar-se de raros parentes e amigos. Desse nível acima, tudo se
lhe embaça: existe no campo estatístico e conceitual: vira
filosofia, grupologia, kenítica (termo criado pelas kenas para
substituir "enkítica", quando obtiveram igualdade de direitos).
O citígrado Ky de Clausar pode manter-se ciente de
cada enk ou kena, material e imaterial!

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