A VOLTA DOS ATLANTES!!!
( THE RETURN OF THE ATLANTES )

Direto à lista de músicas que proponho para o CD

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- now with the English translation under the Portuguese text!

Se os conjuntos musicais terráqueos, máxime os brasileiros que ameaçam voltar mas só pensam em “revivals”, fizessem como o conjunto musical “Os Atlantes”, cuja saga é narrada na obra Géa, estariam criando um álbum inteirinho sobre Géa, para apresentar em sua excursão mundial de reunião dos membros e seu glorioso retorno (continuação).

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A profecia que esta página contém foi realizada por Sérgio Dias em Fevereiro e Março de 2011, ao compor a música do Tema de Géa “Tarky fre Géa” - com letra de CCDB em teruzês e em português.

TEMA DE GÉA - “Tárky fre Géa”

(Música de Sérgio Dias, Letra de CCDB - baixe GRÁTIS em MP3 e em WAV)

A profecia também se realiza pela música composta por mim e publicada neste site em 13 de Abril de 2011, que “Atlante” sou...

TEMA DOS SERES DE LUZ

“Tárky fros Gédos fre Géon”

(Letra, Música e Gravação de CCDB - baixe GRÁTIS em WAV)

A profecia também se realiza pelas outras músicas compostas por mim para os outros planos em que se desenrola a obra Géa.

TEMA DOS SERES SAPIENTES

“Tárky fros Gédos Sapiens”

(Letra, Música e Gravação de CCDB - baixe GRÁTIS em WAV)

TEMA DOS SERES SUBMÉTRICOS

“Tárky fros Gédos Subtrezêmbicos”

(Música e Gravação de CCDB - baixe GRÁTIS em WAV)

TEMA DAS PARTÍCULAS SUBATÔMICAS VIVENTES

“Tárky fros Gédons Gédios”

(Música e Gravação de CCDB - baixe GRÁTIS em WAV)

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PROUST - MÚSICA PARA O BALÉ

(Terceira Sinfonia em Dó Menor de Camille Saint-Saëns, Primeira Parte)

(Arranjo e Gravação de CCDB - baixe GRÁTIS em WAV)

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    Ky Dança Proust Lembrado - na melhor qualidade de vídeo, Animação de CCDB com Ky, a maior bailarina do Universo!

    Ky dances Proust Remembered - entirely in English, this page presents the link for downloading to your computer the great video animation Ky “dances Proust Remembered” by CCDB with the character of his book “Géa”, the ballerina Ky, dancing with the ghost of Nysio Degan! This is by far the most downloaded video on this site ever! FULL HD 1920x1080!

    Ky Hi-Tech 2014 - estréia do novo caractere de computação gráfica de Ky!

     

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Temas relacionados

Resenha mínima da obra Géa - com explicação sucinta dos cinco Temas e seus planos

Direto às músicas - com links para as páginas donde se baixam as músicas compostas para a obra de CCDB

Direto aos Filmes, Vídeos e Animações!

 

CCDB toca no festival de MPB com os outros Mutantes e Gilberto Gil - “mov” produzido pela BOSSANOVAFILMS em 2012, comprova a participação intensa de Cláudio César Dias Baptista - CCDB no conjunto musical Os Mutantes que criou com Raphael Vilardi, inclusive tocando com Arnaldo Baptista, Sérgio Dias, Rita Lee e Gilberto Gil no festival de MPB (TV Record) onde apresentaram a canção “2001”. Assim como CCDB é visto m Televisão e Cinema, a obra “Géa” também o será.

 


(continuação do texto inicial desta página) Porém, os conjuntos musicais brasileiros de projeção internacional não passam de exploradores do próprio passado (talvez haja alguma exceção meritória) e vivem a espremer o limão já espremido, para tirarem a última gota de dinheiro; e, não, de Arte.

Que acharia você se Elvis, Beatles, Mozart e tais voltassem à Terra? Se Jesus retornasse? Crê que o povo gostaria de vê-los e ouvi-los apenas a dizerem as mesmíssimas coisas? Ou fariam mais sucesso se, além do já visto e ouvido, trouxessem novidades?

Pois a grande novidade é Géa! O conjunto musical que se associar a mim, CCDB, e lançar o álbum cuja capa* sugiro nesta página, mesmo se for um conjunto velho, estará repetindo o sucesso de um certo conjunto lendário brasileiro, quando era jovem, porque este soube associar-se naquele tempo a uma arte brasileira, em lugar de apenas repetir o que todos sempre macaquearam por aqui.

Se os terráqueos (com aquelas exceções) fossem espertos como os geóctones, estariam lançando um álbum com uma capa igualzinha a esta - só falta trocar o nome do grupo, no canto inferior direito:

 

If the Terrestrian musical group, mainly the Brazilian groups which menace to return but think only about “revivals” did as the musical group “Atlantes”, which saga is narrated in the opus “Géa”, those Terrestrian groups would be creating an entire musical album about “Géa” to present in their tour arround the world with their reunited members and their glorious return.

But the nowadays Brazilian musical groups with international projection don't pass of explorers of their own past (there are perhaps meritorious exceptions) and they live squeezing the lemon already sqeezed, to take the last drop of money; and, not, of Art.

What do you would think if Elvis, The Beatles, Mozart and such persons returned to Earth? If Jesus come back? Do you believe that people would like to see and hear them saying only the very same things? Or they would do more success if, beyond which was already seen and heared, they brought novelties?

Well, the great novelty is “Géa”! The musical group which associates with me, CCDB, and release the album which cover I suggest in this page (the page of the site), even if it was an old group, will be repeating the succes of certain Brazilian legendary group, when it was young, because it knew how to associate to a Brazilian Art, in place of just repeating what everybody ever aped here.

If the Terrestrians (with those exceptions) were smart as the Geóctones, they would be releasing an album with a cover identical to this (below, in the site's page) - it is just lacking to change the name of the group in the lower right corner of that cover:

Clicando sobre a ilustração da capa do disco, logo acima, você a abrirá com o tamanho que se ajuste à tela de seu monitor. Se o seu browser for o Windows Internet Explorer e você passar então o mouse sobre o canto inferior direito da imagem, aparecerá um quadrado com quatro setas eferentes. Clicando nesse quadrado, a imagem se apresentará no tamanho real de sua alta resolução, com todos os seus impressionantes detalhes!

* ® © Registrada na Biblioteca Nacional como propriedade exclusiva de CCDB entre as ilustrações da obra Géa. NÃO use esta imagem sem autorização FORMAL de CCDB!


Assim como para a composição de músicas para partes, capítulos, cenas ou trechos quaisquer da obra Géa (e poderão ser também para os meus outros livros) e tal como logo abaixo apresento regras para a composição da música-tema para a obra Géa inteira, estou solicitando colaboração (nos termos apresentados nesta seção da página principal deste site) para composições em todas as outras mídias - por exemplo, "livros eletrônicos", "cinema", "animações", "ilustrações", "sítios na Internet", "revistas em quadrinhos", "videojogos", "brinquedos", "vestimentas", "brindes", "peças de companhias de danças", "peças teatrais", "poesias", "novelas e outros seriados de televisão", "jornais", "revistas", etc..

Nunca será demais repetir que NÃO estou oferecendo pagamento em dinheiro ou de qualquer outra espécie pela colaboração GRATUITA que solicito aqui e em qualquer outra página deste site. - CCDB

I am NOT offering money nor any other form or payment for the FREE colaboration I am asking for. - CCDB

Veja neste exemplo (entre os inúmeros neste site) como poderia ser um sucesso estrondoso no palco, em discos, em filmes, no teatro e tal, UMA das músicas descritas em Géa!

- CCDB 05-04-2008

COMO SERÃO AS APRESENTAÇÕES MUSICAIS AO VIVO DE MINHAS PERSONAGENS DE REALIDADE SUPRAVIRTUAL

E veja por meio dos links que forneço em seguida como seria possível desde HOJE criar músicas com o Vocaloid (Yamaha) e animações em terceira dimensão para apresentar AO VIVO perante o público, a partir das personagens de Realidade Supravirtual que descrevo na obra Géa e em meus outros livros; entre essas personagens: Ky, a maior bailarina do Universo; Manitsa, a primeira mulher a se tornar uma bailarina no planeta Terra; Iulia e Cleona, bio-computadoras bailarinas que obtiveram o dom da vida! Ky, Manitsa, Iulia e Cleona se acham representadas por inúmeras ilustrações neste mesmo site; você as pode acessar pela página Direto às Ilustrações e várias outras. Claro que será muito melhor conhecê-las nas histórias contadas em meus livros e nas ilustrações neles presentes, em CCDB Livros!

Links para dois filmes, apresentados de verdade, ao vivo, com uma espécie de holograma, perante o auditório, no Japão (pelo que o Rá, o meu filho, me informou):

http://www.google.com.br/search?sourceid=chrome&ie=UTF-8&q=world+is+mine+live+in+hd

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=po+pi+po+live+in+hd&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=

Esta música é deliciosa de ouvir, também composta com Vocaloid e com a mesma "artista" virtual:

http://www.google.com.br/search?sourceid=chrome&ie=UTF-8&q=triple+baka+miku+hatsune

Mais sobre este assunto na página ANIMAÇÕES

- CCDB 01-01-2011



REGRAS PARA A COMPOSIÇÃO DE MÚSICA-TEMA PARA A OBRA GÉA INTEIRA - QUE, ONDE APLICÁVEIS, SERVEM PARA A COMPOSIÇÃO DE MÚSICAS PARA PARTES, CAPÍTULOS, CENAS, PARÁGRAFOS, OU FRASES QUAISQUER DE GÉA.

  1. A música tem de ser "assobiável".
  2. A música tem de ser facílima e ótima de lembrar, extremamente marcante; pode ser composta por meio de recursos como o Vocaloid da Yamaha e pode estar associada a animações e até mesmo ser apresentada ao vivo em terceira dimensão por entes de realidade virtual; por exemplo, as que apresento por meio dos links no subtítulo mais acima: "COMO SERÃO AS APRESENTAÇÕES MUSICAIS AO VIVO DE MINHAS PERSONAGENS DE REALIDADE SUPRAVIRTUAL".
  3. Um hino glorioso seria boa idéia.
  4. A música deve ser "para cima", elevadora do espírito de quem ouve, conquanto possa ser "pesada" (aliás, deveria ser).
  5. A música deve ser monumental, grandiosa, como as grandes aberturas orquestrais para óperas, ou as grandes sinfonias, ou as músicas dos filmes épicos. As composições selecionadas por DJs para o Buddha Bar (se você não sabe o que é isso, pode pesquisar, por exemplo com o auxílio do Google ou procurar direto na Wikipédia) têm, em sua maioria, requisitos ótimos para servirem de guia - mas nunca de plágio - à monumentalidade e à grandiosidade desejada para boa parte das composições destinadas à obra Géa; essas músicas têm outrossim a "paz", o "relax", o "chill" necessários para uma audição melhor do espectro sonoro e dos timbres dos instrumentos e efeitos. A maioria das músicas da seleção para o Buddha Bar apresenta graves profundos até o extremo do espectro audível, explora os parâmetros do SOM - e isso em nada lhe proíbe a variedade extrema, oriunda de inúmeras fontes. Porém, a menção a tais seleções de DJs é apenas ilustrativa. Você deve expressar-se o mais genuinamente possível e eu respeitarei o seu estilo, decerto já definido por você mesmo(a). Apesar disso, caso você não conheça essas seleções, eu lhe sugeriria respeitosamente que as ouvisse - mas isso TEM de ser feito num sistema apto a lhe exibir os graves extremos da audição humana. Se não dispuser de sistema com altofalantes capazes dessa proeza (como o Sistema Padrão CCDB cá do meu local de trabalho), bons fones auriculares talvez lhe possam dar uma idéia daquilo que desejo expor neste item destas regras para composição, conquanto não lhe permitam "sentir" o som no próprio corpo e na vibração de suas vestes ou na respiração entrecortada pelas ondas de subgraves e subsônicas. Essa menção às seleções do Buddha Bar NÃO significa que eu "prefira" esse tipo de música - trata-se tão-somente de um exemplo da utilização dos recursos sonoros e da extensão do espectro de áudio muito importante para qualquer produto musical da atualidade e de como tornar os efeitos sonoros mais audíveis, ao compor sem exagerar no nível médio de intensidade sonora, permitindo altos e baixos, destacando os surtos de som justamente por não os emitir o tempo todo ao máximo. Por outro lado, Géa admite, se não EXIGE, composições de todos os tipos e estilos - um ótimo exemplo do extremo oposto às seleções do Buddha Bar seria a canção de Bruno Tavares, "Uma canção para Ars", de extrema simplicidade e beleza, que você pode baixar deste site (ver links no rodapé desta página). Géa também admite músicas que se mantenham perto do máximo volume, cujo envelope de intensidade sonora fique achatado próximo do limite superior, tal qual algumas das composições do Aerosmith, do Iron Maiden, dos Mutantes, de Ozzy Osbourne e das inúmeras veias percorridas pelo roque mais pesado.
  6. Muitos ritmos serviriam para a música a ser composta para Géa, até o da valsa, mas o que tenha arrancos, arroubos (como na congada, mas não necessariamente a congada), pode ser muito expressivo na abertura de um filme sobre o escrito Géa. Porém não exijo este ou aquele ritmo. Isso é livre para o compositor, desde que o resultado me agrade - pois sou quem dá a palavra final sobre o aproveitamento ou a recusa da música.
  7. A música tem de ter uma conclusão, uma realização; deve sugerir muito claramente um alvo alcançado, seja ou não composta como a sonata, com abertura, exposição e coda. Isso porque a obra Géa NÃO é indefinida, vaga, flutuante e dispersa; SIM, apresenta sagas e sendas que ALCANÇAM objetivos.
  8. A música tem de exprimir as mais importantes emoções que a obra Géa desperta. Um jeito de conseguir isso seria, em primeiro lugar, ler a obra inteira (que posso fornecer a quem se interesse em compor para ela, sob compromisso de sigilo, pois meus livros são inéditos), anotando tais emoções e idéias para a música-tema geral sobre Géa. Em segundo lugar, seria compor músicas para cada parte, cena, emoção ali encontrados. Em terceiro lugar, seria compor a música-tema geral sobre Géa por meio da reunião dos melhores temas das músicas compostas para suas partes. Músicas que não se baseiem em leitura completa de Géa poderão ficar magníficas - e este é o caso da superlativamente profunda "Potencial" de Marconi Ricciardi, porém não expressarão o todo da obra.
  9. Quanto mais instrumentos, vozes, coros, órgãos (órgãos legítimos, dos de tubos), percussões, efeitos especiais (sinos e canhões como na Abertura de 1812 de Tchiaikovsky ou o que mais for); enfim: quanto mais recursos da tecnologia instrumental e sonora forem aplicados, melhor. Isso se coaduna coa Lei de Clausar, ou biorrelatividade, que diz: "existe mais quem se relaciona mais". Gosto de levar ao absurdo as questões que me apresentem dúvidas; portanto, levando esta do pleno uso dos recursos tecnológicos ao absurdo do mínimo uso, teríamos o compositor a assobiar ou a cantarolar a melodia da música-tema da obra Géa. Vemos insofismavelmente então que o compositor não poderá expressar os baixos profundos, as explosões, os apogeus, tudo quanto os recursos hodiernos podem, se agir apenas assim, por mais acabados, completos, prontos, que estejam em sua mente. Quando dizem que Wofgang Amadeus Mozart compunha em sua mente as músicas e as transcrevia sem erros para a pauta, isso não significa que em sua psique houvesse apenas a emoção! A razão e o longo aprendizado com certeza o ajudaram a construir tal música mental. O mesmo ocorria quando eu visualizava e "audializava" uma Guitarra de Ouro em minha mente, toda completa, girando-a e vendo-a muito melhor do que o melhor programa de computação gráfica permitiria hoje, e ouvindo-a em todos os seus sons, e enxergando os seus circuitos completos, com o áudio a lhes fluir dentro, visualizando e tateando cada trasto, SENDO eu mesmo a própria Guitarra de Ouro em minha psique, para depois, só então, transferi-la já completa à cartolina onde a desenhei. Por isso é que o primeiro par de instrumentos já saiu perfeito - mas não sem MUITO estudo e experimentação com instrumentos que manufaturei antes, até que eu chegasse a tal mestria. O mesmo trabalho completo espero do compositor que crie a música-tema de Géa - e NÃO lhe exijo, em absoluto! que a componha inteira na mente para depois a lançar à pauta. Espero, isto sim, que TRABALHE, seja lá qual for o seu processo criativo, e componha música de verdade - música de mentira é o que não falta por aí afora, flutuante, sem ritmo definido, sem razão, onde o compositor quer nos convencer de que só o sentimento importa... mas em verdade quer esconder sua pressa ou incapacidade. Catedrais se constroem pedra sobre pedra, e seus alicerces estão em plantas bem desenhadas, conquanto se aceitem modificações e retoques durante a construção. O mesmo é muito válido quando alguém compõe música, e de jeito nenhum o retoque bem feito necessariamente estraga o fruto da emoção. Razão, Emoção e Consciência são as bases mais sólidas e equivalentes para a criação da música ótima. Tecnologia e Música também se equivalem. Sem tecnologia estaríamos a tocar os tambores de terra batida, que os antropóides fêmeas percutiam em Tarzan dos Macacos, de Edgar Rice Burroughs, durante a reunião do Dum Dum. Nem Stradivarius nem Paganini; nem Les Paul nem Gibson Les Paul; ambos! luthier e instrumentista, tecnologia e música, são fases complementares do ciclo que resulta em cada espira da evolvente Arte. Para completar este item importante, posso exemplificar como poderia ser a música-tema de Géa, lembrando a Abertura do filme "Battle of the Bulge" (Uma Batalha no Inferno - aliás, citada na lista de músicas do Livro Treze e, não por mera coincidência, a última das músicas mencionadas no texto de Géa, no Livro Doze - a de número 195, mais abaixo nesta página). A música foi tocada por The New Philarmonia Orchestra, sob a batuta do seu compositor, Benjamin Frankel. Eu assisti a esse filme no Cine Comodoro, com toda a imagem e o som de Cinerama, em que se destaca a letra de Kurt Wiehle na cena em que o hino Panzerlied é cantado pelos comandantes dos tanques Panzer. A música dessa Abertura (e durante desenrolar do filme) tem uma parte, instrumental, assaz majestosa, maior, elevada, serena mas apoteótica e cantável (e com ela, comparece outrossim Panzerfield entre as melodias na Abertura) que serve de exemplo (jamais para plágio!) de como se deve compor a música-tema para a obra Géa inteira, onde não basta o orgasmo: é preciso gerar o filho, pari-lo e criá-lo. Outro exemplo do que eu gostaria de ver (entre outros predicados) de grandiosidade na música-tema para Géa inteira é a Cavalgada das Valquírias, de Wagner. Como acabo de citar duas músicas de origem alemã e pelas conexões históricas de tais músicas (a primeira contém o hino dos tanques Panzer; a segunda Adolf Hitler gostava de ouvir), devo informar que nada tenho de nazista. Aqui apenas rendo as honras aos compositores de músicas assim sublimes, sem qualquer outra intenção minha, além de exemplificar o estilo.
  10. Mas claro que aceitarei a música-tema para a obra Géa inteira tal como o(a) compositor(a) a puder criar, por mais simples que seja. Não posso garantir, no entanto, que colocarei música de baixa qualidade ou titubeante neste site e muito menos que um futuro diretor de filmes sobre Géa venha a aceitá-la. Aliás, convém informar que tenho recebido (e conservo para comprovação particular) música apressada de músicos apressados, e não a venho colocando neste site, como fiz com a música ótima de Bruno Tavares, "Uma Canção para Ars" - com letra de minha autoria, extraída da obra Géa, com a música "Potencial" de Marconi Ricciardi composta para a obra Géa e com a nova música de Bruno Tavares, "Em Géa". Se a música e a idéia de seu arranjo ou mesmo orquestração for boa, eu a colocarei neste site (enquanto houver espaço e eu puder pagar o custo dos downloads feitos pelos Visitantes), mesmo que esteja muito simplesmente apresentada - como por exemplo via um só teclado sintetizador, ou um só violão, ou uma só guitarra, ou uma só flauta, ou até mesmo um só (irrepreensível e afinadíssimo) assobio, etc.. Se a música que me for entregue não servir para tema da obra Géa inteira, talvez eu a possa aproveitar para uma parte, um capítulo, uma cena, e tal dessa obra.
  11. A música pode ou não ter letra.
  12. Não aceito música preexistente, por melhor e mais adaptável que seja. A música-tema para a obra Géa (ou qualquer outra música para suas cenas, partes, capítulos, emoções, e tal) TEM de ser composta especificamente para isso e INÉDITA. Cada música pretendo colocar em sua própria página, neste site, e o compositor deve me autorizar formalmente a permissão de livre download pelos Visitantes, bem como me fornecer por escrito (pode ser em e-mail) as condições que deseja preservar para seus direitos autorais, para que eu as transcreva para tal página. A música me deve ser fornecida em MP3, COM, NO MÁXIMO 4,0MB) e antes de enviar-ma, anexa a um e-mail, o compositor me deve avisar qual será o tamanho do arquivo E AGUARDAR a minha autorização para remeter-mo.
  13. Não dou opinião sobre músicas alheias que não sejam compostas estritamente para os meus livros, e mesmo sobre estas últimas fica a meu livre critério dar ou não opinião. Algumas pessoas me vêm procurando (e tanto mais quanto mais cresce o sucesso deste site), dizendo que desejam compor músicas para meus livros, então me enviam trabalhos anteriores seus como que apenas por gentileza e para me deliciarem o ouvido, mais tarde me pedem opinião sobre esses trabalhos, depois me mandam "composições para Géa" que qualquer disc-jóquei ou arranjador ou técnico em efeitos especiais faria a partir de obras preexistentes (coisa que meu vocabulário não aceita como "composição musical", por mais bem realizada que seja), daí recuso tais "composições", e essas pessoas em seguida me pedem (quando pedem) autorização para publicarem as opiniões sobre esses seus trabalhos. Algumas vezes, nem mesmo "seus" são tais trabalhos, porquanto essas pessoas que me procuram não passam de aproveitadoras que terceirizam a criação e usam o nome de músicos importantes com quem dizem relacionar-se para aumentarem o próprio carisma, falsa aura à qual logo tentam acrescentar o poder do meu nome. Sejam ou não boas e autênticas as composições que eu receba - não sendo destinadas especificamente para os meus livros e compostas com base em sua leitura sem recursos a arranjos, colagens, montagens, efeitos etc. sobre obras preexistentes - em princípio NÃO darei opinião sobre elas e, caso venha a dá-las, NÃO autorizo que se publiquem tais opiniões. E me reservo o direito de mudar de opinião, seja pelo motivo que for, ou mesmo sem motivo algum, porque não sou sempre o mesmo, porque posso descobrir o que não sabia na época da opinião e até mesmo "porque sim"! Estou solicitando músicas para meus livros, nada mais do que isso.
  14. NOTE BEM!!! Não levarei em consideração o tempo, a despesa, a arregimentação de colaboradores subalternos, a criação antecipada de grupos musicais, o esforço nem qualquer outro dispêndio efetuado por um pretendente a colaborador na composição de músicas para meus livros. O que considerarei APENAS é o RESULTADO, a música. É assim que funciona o critério de análise de originais para a concessão de prêmios em toda parte: os nomes dos autores são até mesmo substituídos por pseudônimos para que não influenciem o critério dos julgadores. Se eu não gostar de uma ou mais músicas, seja pelo motivo que for (o qual não me comprometo sequer a comunicar ao autor); se eu não achar adequada a que se publique neste site ou veiculada de qualquer outra forma, NÃO publicarei e NÃO autorizarei seu compositor a divulgá-la, se relacionada com meus livros, este site, ou minha pessoa.
  15. Qualquer tema extraído do texto de Géa (como por exemplo: "O Poema de Ars", para o qual Bruno Tavares compôs a melodia de "Uma Canção para Ars") ou baseado na obra, mesmo não sendo extrato de texto, NÃO fica eliminado da lista de sugestões (mais abaixo nesta página) para composições, quando alguém compuser música para esse tema. Você PODE compor música para qualquer tema da lista, ou qualquer outro que julgue apropriado para a obra Géa (ou para meus outros livros), INCLUSIVE para os temas já aproveitados por outros compositores, desde que o faça com melodia diferente. Também PODE fazer ARRANJOS para músicas já compostas por outros compositores para os meus livros (como as que estão apresentadas neste site - ver no rodapé desta página os diversos links). Um arranjo entrará com o nome do autor original (como AUTOR), com o mesmo nome para a música e com o seu nome como ARRANJADOR.
  16. O autor da composição TEM de me informar, logo no primeiro contato por e-mail ao apresentar-se, o máximo de dados possíveis sobre sua pessoa, como: maneira pela qual tomou conhecimento de minha pessoa e de meu trabalho, seu nome completo, seu endereço completo (e-mail, endereço físico residencial e endereço físico de trabalho - ambos com rua, bairro, cidade, estado, país e CEP.), telefone(s) se tiver, profissão, trabalho profissional ao qual se estiver dedicando na época, história de seu trabalho musical anterior.
  17. O autor precisa me informar se autoriza ou não que eu publique o seu endereço de e-mail e de site (se houver site) na página deste site onde estará sua composição.
  18. O autor TEM DE SE RESPONSABILIZAR INTEGRAL E FORMALMENTE (pode ser por e-mail) pela autoria da composição, declarando que é de sua exclusiva autoria, que não é plágio nem cópia e tampouco arranjo de composição alheia. Sem essa declaração formal e BEM REDIGIDA, SEM DEIXAR MARGEM A QUAISQUER DÚVIDAS, a composição NÃO será publicada neste site.
  19. O autor tem de declarar (pode ser por e-mail) que LEU TODAS AS CLÁUSULAS constantes desta página "A Volta dos Atlantes" para a composição de músicas sobre os meus livros e que está inteiramente de acordo com todas essas cláusulas, aceitando-as para a sua composição.

OUTROS TEMAS

Temas para personagens, naves, planetas e tal (e, não, para a obra inteira) são muito bem-vindos. Leitmotiv, palavra alemã, quer dizer "motivo condutor". Ele é, em música, o tema ligado a uma personagem. Também pode associar-se a um sentimento, uma coisa ou um lance, ambiente, ocorrência, e tal. Mas para ser Leitmotiv, é preciso que exista uma obra maior, como um filme, um drama, etc., dentro do qual, quando a personagem, o sentimento, a coisa, o lance, o ambiente, a ocorrência e tal aparecem, o tema venha introduzi-la. Na ópera você pode ouvir o Leitmotiv, por exemplo da personagem Aïda, ANTES de esta aparecer no palco, introduzindo a lembrança, té subliminar, de sua presença. Assim também ocorre com Radamés, com Ramfis, com Amneris e com o Faraó. O Livro Treze de Géa tem um verbete chamado Leitmotiv (citado nesta própria página). Os três links no início deste parágrafo remetem você às listas de personagens e de naves, bem como à página do planeta Penta Ro Bolinei - todos esses e muitos outros ótimos temas para você compor um Leitmotiv.


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- CCDB 16-05-2008


SUGESTÃO PARA A COMPOSIÇÃO DE MÚSICAS PARA PARTES, CAPÍTULOS, CENAS, PARÁGRAFOS, OU FRASES QUAISQUER DE GÉA.

Segue a lista das músicas, rítuas (músicas do planeta Géa) e danças que sugiro para os três primeiros álbuns de sucesso do "grupo musical inteligente" supramencionado. Abaixo dessa lista, está a lista completa, que existe no Livro Treze (Glossário e Dicionário) de Géa.

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- CCDB 31-01-2006


SELEÇÃO DE DOZE MÚSICAS OU RÍTUAS PARA SUGESTÃO DE ÁLBUM "GÉA" PARA OS ATLANTES OU CONJUNTO BRASILEIRO INTELIGENTE - a numeração entre parênteses segue a da lista geral, páginas 3840 a 3850 do Livro Treze

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Livro Primeiro

1 (3) - Música dos passos dos elastos: na sala escura do Laboratório, suavíssimos passos, de métrica impossível aos bípedes, produzem sons inaudíveis. Postos na pauta musical, dariam quatro tempos. A esse percutir segue-se outro, de menor volume e mesma divisão, em andamento pouco mais rápido. Por último, descompassado tamborilar - a trechos galopante, por vezes arrastado - vem atrás dos dois primeiros, e sua intensidade acústica é ínfima. São Poder, Macia e Bélica.

2 (6) - A célere manossolfa do silêncio: em verdade uma linguagem feita com sinais de mãos, imaginei-a como alegórica música sem som tocada no ar pelos gestos dos alunos da Escola Kemouca para deficientes auditivos. Essa música deixa "ecos" de imagem no ar, os quais reaparecem quando Rá, o enkinho, retorna com Tóxia do Largo do Marculu, no capítulo "A Palavra".

LIVRO SEGUNDO

3 (22) - A Rítua de Marhá: é a rítua, ou música, sem nome, título de um capítulo do escrito Géa, criada por Marhá no Laboratório de Clausar durante o teste da nova sincretérila do músico-filósofo, quando este não era ainda um Galáctico. Sem Marhá saber, o bio fez das suas: enquanto o sincleterilista improvisava magnificamente, a máquina biótica também o fazia, acrescentando imagem PSID por trás dele. A brincadeira desandou, a realidade atual misturou-se à virtual, e acabou aparecendo Hinnaeus, a hidra hédea. O bio gravou o improviso de Marhá, sem este perceber, e reproduziu-o durante a Iniciação do eterilista, emocionando-o muito.

LIVRO QUINTO

4 (34) - Rítua das ressonâncias: Clausar viaja na Géa com Geárion. Zumando da imensidade ao microcosmo, o enk aproxima os érios do Ky a um rótron: capta a rítua das ressonâncias conformadoras daquelas entidades chamadas partículas pelos cientistas.

5 (52) - A rítua dos guerreiros nórios: Quando Clausar galopa no lombo de Gázeo, a rítua dos poderosos guerreiros nórios clarina densa, e intensa, e imensa, e propensa na mente do pequeno enk!

LIVRO SEXTO

6 - (TODAS ESTAS NUMA SÓ MÚSICA OU SEPARANDO ALGUMA SUBSTITUIR AS QUE DESCARTAREM NAS OUTRAS SUGESTÕES) 62 - A rítua dos degraus da Catedral: Sérias interrompe a caminhada, e isso faz os Atlantes voltarem-se. O eterilista alça a destra, como se portasse batuta; e, no preciso estato, as faces desanuviam-se sob os capuzes, os írios assumem a cor do soládio e, exatamente sinritmizados, como se houvessem ensaiado dezenas de vezes, os Atlantes emitem magnífico acorde, rigorosamente no novo tom descoberto por Sérias no primeiro degrau.

63 - A rítua do eterilista do Templo do Um: Clausar percebe a falta de Sérias e larga Ardo na dianteira da fila, para ir em busca do caçula. Nisto, idoso eterilista, esconso nas alturas detrás do altar-mor, comprime com o pé direito o pedal de diapasão mais grave na pedaleira, enquanto eleva a intensidade sonora coa alavanca do pé direito. O instrumento de tubos responde folgadamente, pois está longe de alcançar o máximo.

64 - Rítua do carrilhão do Templo do Um: O objeto maciço quase não se move com o impulso de Ardo, é atingido pelo corpo imenso do sino e faz soar a primeira grande badalada, das nove representativas de noventa nônadas. Simultaneamente, a rapigarra mergulha no ar negro da lúmia e desaparece; nem ela própria escuta seus indignados pios estridentes; e, por junto, os sinos menores repicam os nonagésimos da contagem no carrilhão, com pequenas badaladas.

65 - A canção de ninar, de Ree: - Nana, keném... A hýpna não existe... O Ardo foi à roça... e kemãe Ree está aqui... - Ree cantarola a canção de ninar, acaricia com mão de frade e embala a estátua do Menino Um. Ree está nua! - Oi, Té... Cantei para o Menino Um... Tinha as mãozinhas tão pequeninas e macias!...

66 - A rítua do fim dos ritmos: - e o chão trepida de fato, movido pelas imensas mãos do som mais grave, cujos dedos sólidos abalam o subsolo e arrancam as lápides das catacumbas. Desta vez não se trata de alucinação! É Sérias... Na etérila de tubos... "- É a rítua do fim dos ritmos!!!" - diz o povaréu.

7 (67) - A rítua de Sérias na Serra da Rítua: Os dedos deslizam e ferem as cordas (de aço, nesta época). A mais triste, grave e melancólica das melodias eleva-se no ar e emana para a lúmia constelada.

8 (75) - Ky, a rítua (de Said Oigrés), do bailado Ky (coreografia de Oiduálc Atsitpab): Compasso quaternário; duas notas das cordas em pergunta, mais duas, doutras cordas, em resposta; pizicatos de etérilas graves criam atmosfera indecisa e mágica, onde, de quando em quando, de espaço a espaço, de lado a lado, perpassam névoas etéreas de sons em suspensão, com seus alados cantos, felizes e despreocupados. É o começo.

LIVRO OITAVO

9 (116) - A dança da armadeira: "De início incrédula, em breve seduzida, a phoneutria nigriventer (feroz matadora de barriga negra) sincroniza-se por sua vez coa bailarina, e duas das criaturas mais ágeis concebidas no Cosmo conversam, de balanço em balanço, por meio da Dança.". O texto entre aspas é do capítulo "Eu sou Ky...". Fica a sugestão aos coreógrafos e aos músicos: cada dança de Ky e todas mais descritas no texto de Géa (como a de Iulia e Cleona) podem ser musicadas e coreografadas (não esqueçam meus direitos autorais). Géa é um manancial de idéias, e são brasileiras! Os excertos dos textos presentes nesta lista são incompletos: há muito mais descrição dos movimentos e passos: a dança de Ansata e Degan traz a relação completa de todos os movimentos de ambos e até da música.

LIVRO NONO

9 (130) - O Hino Pêntio: Do centro da ponte de comando, para as salas onde ainda gemem gédias, poderoso tentáculo percute, na parede interna da fuselagem, pesada barra de aço, arrancada à estrutura no estato da colisão. É o vice-almirante Octopopolvo, ocelos ocelando o teto chamuscado e retorcido, a marcar o compasso de vetusta canção guerreira aracnopólipa. Eis a letra do hino: "Em sangue as ventosas alcei, // No céu do inimigo sou rei! //E faço-me a glória e a vitória; // Nos astros, memória notória, //De Penta, de Ro Bolinei!".

10 (133) - O Hino da Trigonodon: "Êh! piratas da espira nós somos, hô, hô! // Na Galáxia e no só turbogravo, hô, hô! // Inexiste navio tão fogoso, hô, hô! // O mais bravo é a Trigonodon! iô, hô, hô!!!".

11 - COM ESTA RÍTUA SÉRIAS SEMIDESTRÓI O PLANETA PENTA RO BOLINEI USANDO ONDAS GRAVITACIONAIS DOS DOZE BURACOS NEGROS INSTALADOS EM ALTARÉ E CRIANDO "BATIMENTOS" COM AS CORDAS PARA ABALAR O PLANETA (137) - A rítua e o solo de Sérias: logo empós desviar o tiro dos doze buracos negros e não destruir Penta Ro Bolinei; sem explicar a idéia aos companheiros embatucados, quietos a iriolharem-na como se houvera enlouquecido, Gia levanta-se da curul, vai até o painel à frente de Sérias, faz soar a reprodução de uma rítua do Atlante, onde extenso e brilhante solo é executado na Etérila de Soládio, e diz, írios rútilos, atirando o cabelo para trás: "- Sérias: apanhe já a Etérila! Estatante!!! Ora! Mova-se enk!".

LIVRO DÉCIMO

12 - ESTA É PROFÉTICA, ONDE A PARTE EM COR NEGRA PODE SER DESCARTADA, OU REE SUBSTITUÍDA POR UMA CANTORA-BAILARINA - (139) - A rítua da volta de Ree: Ree, polícoma, visualiza-se angüícoma e soniótica; dança, salta e canta, como nenhuma outra pessoa; incendeia o auditório vazio; põe silhuetas fugazes de aparições a pularem, lépidas, nas poltronas; quimeras a gritarem, a plaudirem, a foliarem, extasiadas, qual se na realidade existissem - pois não se concebe, nem pode ocorrer, os Atlantes tocarem para ninguém eriouvir. E em tribo de cabeludos, abantesma alguma é ácoma, pra não dizer carecócoma...

A rítua dos Atlantes reunidos de novo: Os Atlantes!!! Pela primeira vez, empós muitos espectros e tanto sofrimento, os Atlantes!!! Os Atlantes reunidos de novo!!! Sem anunciarem-se à mais tripulação de Altaré; feito se desejassem realizar, na magia do segredo, seu magnífico reencontro; cantam e tocam! E como cantam! E como tocam! Como nunca na gédia; como se houvessem ensaiado por milênios no teatro particular de Géo, portando instrumentos onde flui a Géa inteira; cantam e tocam, macrócomos; e o Macrocosmo aplaude, regozija-se, pois é Ele mesmo quem canta, esse Cabeludo! e é Ele mesmo quem toca... Nota: esta é a mesma música da volta de Ree citada no verbete imediatamente anterior; por isso não entra no cômputo das músicas desta lista.

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OUTRAS RÍTUAS PARA INCLUIR OU SUBSTITUIR AS ACIMA, OU PARA UM SEGUNDO ÁLBUM, CHAMADO "ÉTER" SOBRE CUJA GRAVAÇÃO ESCREVI O PRINCIPAL DO LIVRO DÉCIMO (ÉTER). E PARA MAIS ALGUM ÁLBUM, OUTRAS.

LIVRO DÉCIMO (CONTINUAÇÃO)

13 (140) - A música Éter: A cosmonave dos Atlantes ruma a Terra, onde o grupo musical se disfarçará no conjunto tridéltico Etéreos para cumprir um dos objetivos contratados por Sérias: a gravação e o lançamento do disco fonográfico Éter, cujo o objetivo é estimular as atividades da Ordem mística terráquea filiada à Irmandade Galáctica e incentivar as idéias leigas afins. Etéreos e Éter são nomes fictícios, postos aqui a despistar os meros curiosos sobre Atlantes e Galácticos.

14 (141) - As outras músicas do disco Éter: ver, por favor, verbete imediatamente acima, "A música Éter".

15 (155) - A rítua dos vinte corações de um pêntio: seu só coração pulsará em todos os ritmos dos vinte corações de um pêntio, pois me esqueceu contar: estes variam de palpitação conforme o sentimento e só batem em uníssono durante certos estilos de luta, o auge do ato sexual e algumas rítuas marciais de compasso binário.

16 (156) - Concertos barrocos para oboé: Soam doces concertos barrocos para oboé, onde o cravo comove, colhidos virgens no passado da Terra.

17 (157) - A rítua de abertura dos Atlantes no TCA: Ky, a Deusa translúcida, desfaz os círculos dos mestres, e a platéia ordenada turba-se. A massa dos corpos dos seres da Kycla e dalém ondula; impele-se, qual vagalhão largífluo rumo ao palco; pula, agita-se, gira; explode sob a beira do disco violeta; espalha-se, espumejando, sobre os amplificadores e retorna a seu lugar, repetindo o bailado das rotrônilas do ar na vibração do Som! Todos se tornam uma só pessoa!

18 (158) - As músicas de conjuntos de diversos planetas: A platéia não admite o término da apresentação, e os Atlantes passam a cantar e a tocar as músicas de conjuntos de diversos planetas (entre estes, Tridelta), enquanto as imagens captadas pelo EXÓS-ALFOMEGALF do TCA trazem do passado desses mundos as figuras dos verdadeiros grupos de artistas e projetam-nas multidimensionalmente acima do palco, em plena ação, com seus instrumentos musicais preciosos.

19 (159) - As melodias das citares: Raiam novamente os círculos dos mestres com os Seres de Luz no centro. O público aquieta-se para eriouvir as melodias suaves das citares tridélticas.

20 (160) - As plangentes harmonias aracnopólipas: Os géons normais retornam, e em lugar da música ambiental dos concertos barrocos para oboé, soam plangentes harmonias de primevas orquestras aracnopólipas, colhidas por fráteres pêntios desaparecidos há milespectros.

21 (161) - A música do louco da Rua Venâncio Ayres: Na rua Venâncio Ayres, um louco vaga, cantando as placas dos automóveis: "- Vinte e nove dooooooze setenta e oito...".

22 (162) - A música de Arqueu na Guitarra: A imagem do estúdio começa a insistir em regressar. Os sons da Guitarra de Ouro voltam a envolver Arqueu, e com eles retorna a percepção do mundo ao redor. O amplificador aquecido parece ter estado a lutar com um buraco negro... Nota: essa música havia começado antes de Arqueu projetar-se à Alienbalada, e só é citada aqui, para evitar dupla citação.

23 (163) - A Música da Vida, agora completa: É essa! É ESSA!!! A música perfeita! A Música da Vida!!! - diz Arqueu, ao descobri-la.

LIVRO ONZE

24 (165) - A música de Tantro: Fractálum transmentaliza ícones benfazejos ao enk e produz de si um quadro plano, adequado para pendurar em parede, onde um fractal gédio belíssimo cambia constantemente de aparência, exala perfume variado (conforme a alteração da imagem), emite suave melodia (harmonizada à variação da figura e do olor), e bastará o ar de Géa para mantê-lo vivente, satisfeito, suspenso próximo ao Sanctum de Clausar: é o símbolo da gratidão do ciclópico ser. Chama-se Tantro.

25 (171) - As músicas e rítuas dos túneis: afetada pelo Desrelacionador, Talia diz: "- É sim, Rá! Cada cena do cerco à Barreira da Morte deverá ser dirigida por um diretor diferente e possuir um maestro específico para os apropriados motivos condutores, senão vai ficar uma merda! Opa! Quis dizer...".

26 (172) - O canto de Marhá: Marhá tateia na penumbra e encontra o toque de cada tripulante. O músico-filósofo os reúne e convida a sentarem-se em círculo, de mãos dadas, aos pés do sólio. Feito isso, Marhá Marardi inspira fundo, inicia um canto suave, pacífico, seguro, e a rítua alcança o mais profundo relicário do Ky.

27 (173) - A rítua de sons mens e Géa da Sagres: Alfos vai percutindo espiraladamente os diapasões ao redor do primário. Novas ondas mens seguem e envolvem a original, sustentando-se todas juntas e conformando afusado remoinho à proa da Nau. A letal barreira continua imperturbável. O brônzeo comandante apõe o dedo médio às pontas do primeiro diapasão e amortece-o. O processo substitui a onda no meio da voragem por vácuo mens, onde só a Géa persiste! A Géa é eterna, indestrutível, imortal: é o Bem e é a Vida mesma! E o tornado de Géa, a vante da Sagres, perfura a Barreira da Morte como a broca de fotônio fura o aço mais duro!

28 (176) -A dança da deusa Ky: Ky, a Deusa da Dança baixada do Extasium, mira o olho único do Desrelacionador. Não o faz com ódio ou arrogância: apenas a sublimidade divina. E isso basta! O ente maligno liberta a dançarina e foge voando para ocultar-se no fundo do vórtice. A Deusa recolhe a filha de Clausar nos braços e voluteia com ela no colo, como as mães rodopiam de alegria com seus kenéns! Nijinsky e seu circuito ressurge perfeito na Sílfide, e a limusine é projetada a um belo orbe de Reflexa. Ky reanima-se, ri, olha, acena à distância escura, onde sente estar Clausar, e atira-lhe um beijo. O pai retribui a esmo, pasmo, esmagado pela grandiosidade de ver o Poder maior conduzir no colo o outro maior Poder! A Deusa Ky se ala e espirala, bailando Universo adentro, com Ky rumo a Reflexa; e descende e a depõe no mais lindo anfiteatro. Da platéia vazia, saúda-a Nijinsky. A Deusa encolhe à mesma estatura da bailarina, subri, abraça-a, beija-a e some dançando no ar, como só dança Ky! E dança em paz.

LIVRO DOZE

29 (182) - A Música Mutante: Quando automóvel, casa e Sol se agregam, então dominam tudo; e se congregarmos no mesmo grande palco o baião, o roque e o clássico, adindo-lhes os instrumentos e as técnicas, o todo transcenderá as partes, e eriouviremos a verdadeira Música Mutante!

30 (187) - A Rítua de Posenk, o Bio, já Kyenk: Dessarte, Posenk se torna, também, o novo Ky Único dos enks. Seu primeiro ato como Kyálter é borbulhar rítua no ar, boa de embasbacar Marhá!

31 (188) - A rítua de Posenk, o Bio, na Laranja: Posenk entra na Laranja, levanta vôo e põe-se a aperfeiçoar a esférula e os Imaginátores, entre acordes de aturdir Beethoven, até onde seu inimaginável poder de Kyálter e de intelector gédio permitam, maluco por ultrapassar a Géa de Beldite, implantada na Mariana... No Extasium, a deusa ri a mais não poder, encantadíssima com o Bio-computador... e, quiçá, apaixonada por ele...

32 (191) - A Paz dos Animais: Doido por animais, Rá grava e põe no mercado, com flórido sucesso, o digidisc "A Paz dos Animais - sons para apaziguarem o ambiente". A gravação não contém as corriqueiras vozes dos bichos; sim, a parte pacífica das suas emissões acústicas, como o ronronar dos elastos, o miado alegre dos elastinhos, o arrulho das picalívias, e assim por diante.

33 (192) - Marcha Fúnebre, de Molothrus Bonarien: Clausar, já Kyenk, responde a Rá, quando este propõe tornar Clária uma das pessoas do Kyenk: "- Hummm... Não sei... Melhor não! Do jeito como toca bem, Clária Gálat é capaz de ir apurando, apurando, até ser proibida de tocar a Marcha Fúnebre de Molothrus Bonarien, nas exéquias!". - E diz Rá: " - Qualtum, pai?". - e Clausar: "- Os mortos gostariam tanto, a ponto de ressuscitarem... Ninguém mais morreria cá em Géa, e eu perderia uma das melhores funções de Kyenk: matar!... Hê-hê-hê!".

34 (193) - Rapsódia em vão, de CCDB: E quem sou, para comparar-me a Vergílio, Chopin e Rasek? Serei Homero? Gershwin? Comporei a Rapsódia em Vão?

LIVRO TREZE

35 (199) - Baile das Flores: canção citada no verbete "bugarim". Só fui achar menção ao nome "bugarim" numa regravação de Cartola, no par de CDs "Mangueira - Sambas de Terreiro e Outros Sambas", gravado por meu amigo nascido na França e brasileiro de corpo, alma e coração, Doudou (ignoto feito Douod) coa mesa de áudio (ver) (uma CCDB 44, cujos recursos cá não relaciono para não dobrar as páginas do Livro Treze) projetada por mim e montada por minha cunhada Maria José Borges, irmã de Dalgiza, para ele. A canção é "Baile das Flores" (de Preto Rico), faixa 10, Disco 1, cantada pelo autor, com Cartola ao violão e Carlos Cachaça cantando ao fundo. Em tempo: descobri, afinal, "bogarim" e "bogari", nos dicionários... Ver, por favor, verbete "bugarim" no GG.

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LISTA COMPLETA DE MÚSICAS, RÍTUAS E DANÇAS, COMO ESTÁ NO LIVRO TREZE DE GÉA.

MÚSICAS, RÍTUAS E DANÇAS

Lista das músicas (terráqueas) e rítuas (alienígenas) citadas no trabalho Géa, apresentadas por ordem de aparição no texto. Também são incluídas aqui as danças: convido os músicos a musicá-las e os coreógrafos a coreografá-las (tratando comigo antes sobre direitos autorais...)!

Nunca será demais repetir que NÃO estou oferecendo pagamento em dinheiro ou de qualquer outra espécie pela colaboração GRATUITA que solicito aqui e em qualquer outra página deste site. - CCDB

I am NOT offering money nor any other form or payment for the FREE colaboration I am asking for. - CCDB

LIVRO PRIMEIRO

1 - Eterílada das Páginas Perdidas: rítua sinfônica incabada, famosa no planeta Géa.

2 - Música das Esferas: já citada por outros autores, é aquela ouvida ao meditarmos e depois contemplarmos os mundos do Cosmo no interior de nossas mentes, ou ao os vermos direto a bordo de uma astronave.

3 - Música dos passos dos elastos: na sala escura do Laboratório, suavíssimos passos, de métrica impossível aos bípedes, produzem sons inaudíveis. Postos na pauta musical, dariam quatro tempos. A esse percutir segue-se outro, de menor volume e mesma divisão, em andamento pouco mais rápido. Por último, descompassado tamborilar - a trechos galopante, por vezes arrastado - vem atrás dos dois primeiros, e sua intensidade acústica é ínfima. São Poder, Macia e Bélica.

4 - Rítua das Luisilhas: Na correria do amanhecer geóctone, a letra da canção no telerama ainda sem vídeo diz com sotaque das Luisilhas: "A túrbia passou. Vai ser um brilhante - brilhante! -, brilha-a-nte, cromat ensolara-a-do!...".

5 - Mens sobre Rótrons: rítua de Sérias, tocada durante a decolagem da Laranja, quando expus o funcionamento do Ionomag, ou sistema de vôo atmosférico e tocada novamente pelo bio quando Clausar, Gia e Rá foram salvos da queda do andaime. Essa rítua deu nome ao conjunto de rítuas lançado no mercado, onde se inclui a rítua Atos de Guerra.

6 - A célere manossolfa do silêncio: em verdade uma linguagem feita com sinais de mãos, imaginei-a como alegórica música sem som tocada no ar pelos gestos dos alunos da Escola Kemouca para deficientes auditivos. Essa música deixa "ecos" de imagem no ar, os quais reaparecem quando Rá, o enkinho, retorna com Tóxia do Largo do Marculu, no capítulo "A Palavra".

7 - Atos de Guerra: rítua de Sérias publicada no volume Mens sobre Rótrons e executada dentro da Laranja pelo bio, enquanto a nave era atacada pelos dois caças da GAT.

Sexo: roque criado na Terra por Sérias, disfarçado de roqueiro terráqueo. Essa música foi tocada pelo bio quando a Laranja subiu entre as nuvens, escapando aos caças Quimeras, para não precisar destrui-los.

8 - Zumbido em portamento: é o fundo musical gerado pelo som do reator da Laranja e adequado a sublinhar o destino cruel da Ventura 555.

9 - Rítuas dos Atlantes em geral: oferecidas pelo bio a Clausar, para animá-lo.

10 - Rítuas de Sérias em geral: oferecidas pelo bio a Clausar, para animá-lo.

11 - Il ballo delle ingrate, de Claudio Monteverdi: de Claudio Monteverdi, foi precursor das obras operísticas. Nessa música as mulheres se recusavam ao amor e foram castigadas por Vênus, proibidas de verem a luz do Sol.

12 - Pastoral: Sinfonia Número Seis de Beethoven, em fá maior, chamada "idílica".

13 - Concerto para violino e orquestra Opus 47, de Sibelius: o bio chama essa obra de "muito matemática", ao ouvi-la tocada por Yehudi Menuhim. Ver "violino" no RDPR.

14 - Rondós, de Paganini: tocados ao violino por Yehudi Menuhim, o bio compara-os com seu gerador ritmógeno e com as músicas do grupo Kraftwerk. Ver "violino" no RDPR.

15 - Músicas do grupo Kraftwerk: compostas com o auxílio de aparelhos eletrônicos, têm ritmo exatíssimo, por esse motivo e por desejo e estilo dos autores. O bio as compara aos Rondós de Paganini, tocados por Yehudi Menuhim ao violino. Ver "violino" no RDPR.

16 - Músicas de estilo wagneriano: Clausar não concorda com o bio aplicar o qualificativo de "matemáticas" a músicas assim.

17 - Músicas de linguagem pictórica de Jan Sibelius: Clausar não concorda com o bio aplicar o qualificativo de "matemáticas" a músicas assim.

18 - Dream, nightmare and dawn: música de Ravi Shankar oferecida pelo bio para aliviar a dor emocional de Clausar.

19 - Balada do louco: música de Arnaldo Dias Baptista, cantada por Sérgio Dias Baptista, na versão original do grupo Mutantes.

20 - Pavane pour une enfante defunte, de Ravel: música de Maurice Ravel trazida a Clária Gálat por Terrar e oferecida pelo bio a Clausar, para condizer com seu estado de espírito após a morte de Marianinha. Clausar ficou muito bravo com o bio, pois poderia morrer de tristeza!

LIVRO SEGUNDO

21 - Vênus, a portadora da paz, de Gustav Holst: um dos sete movimentos de Os Planetas, do compositor inglês Gustav Holst. O bio julga apropriado emitir suavemente pelo sistema de áudio (ver) essa música, ao ver chegar Gia qual se fosse Beldite, portando a Paz e pondo a concórdia no coração de todos na "sala", em verdade, a Laranja disfarçada. Essa música reaparece no fim do Livro Sétimo, capítulo "Em busca de Ansata".

22 - A Rítua de Marhá: é a rítua, ou música, sem nome, título de um capítulo do escrito Géa, criada por Marhá no Laboratório de Clausar durante o teste da nova sincretérila do músico-filósofo, quando este não era ainda um Galáctico. Sem Marhá saber, o bio fez das suas: enquanto o sincleterilista improvisava magnificamente, a máquina biótica também o fazia, acrescentando imagem PSID por trás dele. A brincadeira desandou, a realidade atual misturou-se à virtual, e acabou aparecendo Hinnaeus, a hidra hédea. O bio gravou o improviso de Marhá, sem este perceber, e reproduziu-o durante a Iniciação do eterilista, emocionando-o muito.

23 - Das Rheingold, de Wagner: mencionada no capítulo "A Rítua de Marhá", essa obra de Wagner começa com quatro cenas ininterruptas, onde as águas do rio Reno são evocadas com exatamente cento e trinta e seis compassos de um único e prolongado acorde. Para homenagear Wagner e Marhá, fiz o parágrafo desse capítulo onde a música é citada conter também exatamente cento e trinta e seis palavras, considerando-se como uma só cada palavra composta (aquelas onde há hífens).

24 - Concerto Número Três de Marcaburgo para etérilas de tubos, de Chaan: composto há trezentos espectros pelo nório Bastijo Chaan, assinável por Bach ou Marhá, solta-se suave e grandioso no ar do Largo do Marculo, defasa harmônicos na brisa, verdeja plantas, inspira aves canoras, eleva o Ky de Rá e de Tóxia, logo antes de verem os Kys!

LIVRO TERCEIRO

25 - Rítua da catedral cósmica: quando o bio mostra a espira a Rá e a Tóxia, e logo em seguida incrementa a luminosidade das galáxias, dos quasares e dos corpos celestes mais distantes, a aparência do Universo altera-se para cristalino géon! Sem qualquer rítua no PSID, eriam-se no Ky os ecos de poderosos acordes; refletem-se em aleluias pelas cores dos vitrais galácticos da catedral cósmica, a imensa casa de Géo! Duas lágrimas escorrem dos írios de Rá e perdem-se entre as estrelas. Tóxia limpa duas gotículas venenosas dos toxioégios; evaporam, ascendem e condensam-se em meio às nebulosas. Harmônico, suavíssimo tom rumoreja subgraves nos reatores, orando a misteriosa prece de doze buracos negros!

26 - Músicas de John Georgiadis: este violinista as compôs baseado em canções populares da Transilvânia para o filme "O Clube dos Monstros" (citado na lista de filmes adiante), e Terrar o gravou para presentear Sérias e Louriage. Sozinhas no espaço, na exígua cabina da Blue Chaos, Gia e Louriage ouviram os negros sons vampíricos durante a viagem a Umalfa! Sem um louro Wagner para cavalgar, a valquíria terráquea voa nas asas negras do Vampiro e leva com ela a deusa geóctone...

27 - O ritmógeno parou, dos Atlantes: executada durante a refeição de Gia e Louriage no pátio da torre de Alfos, essa canção dos Atlantes tem a qualidade dos Magnos e é assinável pela Ritma Eutérila. Nada fica a dever ao Concerto Número Três de Marcaburgo. Enfim: é linda, linda de morrer!...

28 - Dune Buggy, de certo conjunto brasileiro: Para acordar até as vítimas de Oég, ótima para quem tem de levantar da mesa com tanto strutiomelus no bucho, como Gia e Louriage no pátio da torre de Alfos! A música de certo conjunto, famoso no país de Louriage, faz oscilarem as pedras do alicerce sem precisar de altos níveis de intensidade sonora, só com o balanço do contrabaixo!

29 - Sinfonia Número Três em Dó menor, de Camille Saint-Saëns: durante a decolagem de Umalfa coa távola, o som misterioso, pausado, profundo da sinfonia expande-se e amplia o ambiente da cabina, prenunciando a vastidão do espaço exterior. Gia devaneia: "- Órgão, violino e paz... Oh, céus, como é lindo!...". Ver "violino" no RDPR.

30 - Noturnos: são dançados na Laranja pelas sombras felizes, com o vitorioso Descanso, enquanto Rá, Terrar e Tóxia repousam, antes de seguirem com o bio e a bia para Penta Ro Bolinei.

31 - O hino pêntio: a princípio não tem intensidade elevada; em compensação, os majestosos acordes revelam contida potência. "- Como é bom ser pêntio!" - passa pela mente de Rá e Terrar, nesta nônada grandiosa. "- Melhor! Quão aprazível é estar gédio e poder eriar a rítua, enxergar ao longe a majestade da distância!".

LIVRO QUARTO

32 - Tocata e Fuga em Laranja menor, de Bastijo Chaan: Octopophobos vai suicidar-se. Com gestos de autômato, o octácero fixa a tubifarda aos cordões com magmágicas pêntias, fecha as portas do guarda-fatos e perivaga té o centro do camarote. Põe no sistema interno de Áudio (ver) elevados decialls da poderosa e grave Tocata e Fuga em Laranja menor, rítua de Bastijo Chaan, o compositor de Géa. A grandiosidade amplia o valor e a presença do inimigo.

LIVRO QUINTO

33 - Melodia dos Gédons: Espantado, Clausar diz ao enkinho Rá: "- Sim, filho! E algo incrível aconteceu! Sentei-me no sólio com a Etérila no colo e fiz a meditação indispensável para iniciar trabalho de tal importância. Alcançando o estado propício, levantei-me e depositei o instrumento sobre o painel do volante. Quando retirei as mãos, a Etérila encheu-se de géon e pôs-se a soar alto, como se alguém lhe passasse arcos radiantes sobre todas as cordas, improvisando a Melodia dos Gédons!".

34 - Rítua das ressonâncias: Clausar viaja na Géa com Geárion. Zumando da imensidade ao microcosmo, o enk aproxima os érios do Ky a um rótron: capta a rítua das ressonâncias conformadoras daquelas entidades chamadas partículas pelos cientistas.

35 - Rítua da alegria: Acabava de terminar a Segunda Grande Guerra geóctone. Terminava de nascer Clausar. O estrépito dos árions de artifício, lá em cima; os brados de alegria nas ruas e na praça, lá embaixo; o som contagia todos, na pequena sala de estar; e os Cromat Geócton fazem sua própria festa.

36 - Haabi'á na Taína: Clária narra sobre Clausar no álbum de keném: "Canta o Haabi'á na Taína...". Trata-se de uma canção muito popular em Teruz, sobre o bonito pássaro, saltitando de cá pra lá e comendo taína.

37 - Eu iriei uma retopterazinha: Clária continua a narrar no álbum de Clausar keném: "...e quando dizemos ‘Eu iriei uma retopterazinha na casaca do... ’ - ‘Kevô!’ diz êle, triunfante. Esse canto êle canta todinho. Sabe uma infinidade de cantos, ainda vou transcrever.".

38 - Rapsódia Infantil, de Cola: rítua composta pelo Maestro Decerto Cola especialmente para Clausar e tocada por Clária no primeiro espectrário do filho.

39 - Carícia, a rítua alada, de Clária Gálat: no álbum de Clausar keném, Clária informa haver composto e executado outra rítua, denominada Carícia. Em suas próprias palavras: "uma rítua alada, feliz, evocativa da beleza trazida por você à nossa gédia.

40 - Mensagens de Beldo: Quando Clária toca e Rasek declama, a voz incomparável do poeta une-se ao encantamento sonoro da etérila e faz suporte musical às mais belas mensagens de Beldo!

41 - Tig tig té!: é essa a maneira de Clausar, keném, executar a parte preferida de uma canção dos povos de írios puxados, os lúmidos: cantam-na e dançam com os indicadores para o alto - e o enkinho imita-os.

42 - Canções sacras: Além de poeta e textor, Rasek foi exímio cantor e sabia inúmeras canções sacras, a maioria cantada no mais puro rônio, com as quais acalentava seu filhinho Clausar. Clária descreve, na useira "tortografia": "Você, ainda tão novo - um espectro e seis cores - fala com toda claresa e tem uma (o cacófato é de Clária) memoria tão prodigiosa a ponto de todos não cessarem de recomendar para termos cuidado. Mas nada se pode fazer! Pois si você ontem poz-se a cantar em rônio! Como pode decorar, não sei!".

43 - Dormir vós: Clária escreve no álbum de Clausar keném: "às vinte cores identifica todas as rítuas conhecidas tocadas diante dele, cantando-as com letra e afinação. Hoje pedia: - ‘Toque mais, kemãi! Essa não. Quero Aldeia Canidae (compositor teruzês)!’- Qual, meu filhinho? - ‘Dormir vós’.". Dormir vós não era de Aldeia Canidae, compositor predileto do keném (ainda com menos de dois espectros de idade); mas, mesmo assim, Clausar insistia em eriá-la.

44 - Estropiadinha, de Canidae: Clária descreve no álbum de Clausar keném: "Aos (Clária se esquece de pôr o número de espectros) espectros e meio fica extasiado, me eriando tocar e quando eria rítua desconhecida pergunta estataneamente: - ‘Qual é essa?’. Tem predileção por Aldeia Canidae e sempre pede ‘Estropiadinha’.".

45 - As rítuas de Altus: esse primo de Clausar tocava magnificamente a etérila, possuía excelente voz grave; não obstante, era mentiroso e bebia muito. Enganou Clausar quando este era criança, tomando-lhe um criledo. Quando reapareceu, pedindo favores, não os recebeu de Clausar, então adulto e importante. Talvez devesse compor uma canção de sucesso sobre o próprio comportamento e se redimir...

46 - Concerto Número Um para Etérila e Orquestra, de Clária Gálat: Composto por Clária na Rua Caçador Díox, esse foi o primeiro concerto criado por uma kena em Géa. Clária teve a felicidade de presenciar-lhe a execução no Teatro de Salo.

47 - As rítuas de Clária Gálat: Na Rua Caçador Díox, Clária compôs e fez publicar incontáveis rítuas.

48 - Concerto Número Dois para Etérila e Orquestra, de Clária Gálat: Até hoje inédito, Clária o compôs e terminou na Rua Caçador Díox.

49 - A feminina rítua das cócegas, de Deusa Brecha: - Acordem, dorminhocos! Já é cromat! Não sentem o cheiro do soma? - e Deusa dedilha a feminina rítua das cócegas nas costas de cada um, por cima das cobertas.

50 - O canto de sereia, de Deusa Brecha: Urrando qual penados e alucinados Kys, atiram-se sobre a pobre Deusa, e a rítua encanta-se em canto de sereia: - Socorro! Clária do céu! Acuda!

51 - As rítuas turvas dos ritmos do coronel Nonadespectro: Na sede da Fazenda Pedreiras, o enkinho Clausar põe-se às voltas com o aparelho e consegue extrair algumas rítuas turvas, dos ritmos de coronel Nonadespectro, tocando todas as agulhas.

52 - A rítua dos guerreiros nórios: Quando Clausar galopa no lombo de Gázeo, a rítua dos poderosos guerreiros nórios clarina densa, e intensa, e imensa, e propensa na mente do pequeno enk!

LIVRO SEXTO

53 - A rítua das duas etérilas: Em casa de Ra-El, Clausar eriou pela primeira vez uma etérila; uma, não: duas! Levadas por dois amigos de Ra-El, forçavam o som a espirrar de mínimo amplificador, inundando a garagem com tremulantes notas musicais, farta distorção harmônica e profunda intermodulação... Paragêusico ou não, "aquilo" também era rítua!

54 - As rítuas de Clária (citadas no Livro Quinto): Não só da técnica e da habilidade brotaram as inexcedíveis etérilas: Clausar era filho de Clária Gálat, a própria Rítua! Nascera e crescera eriando a melhor rítua e chegando a ver-lhe a venustidade. Os érios tornaram-se-lhe órgãos precisos; e, no Ky, a emoção fluía fácil, pelos caminhos tantas vezes trilhados!

55 - As rítuas em som estereofônico: Além de Clária e do próprio Rasek, também excelente músico, Clausar teve influência de Armado Salo, o "enk do som estereofônico" (assim gostava de chamar o idoso senhor). Há espectros, Rasek levara Clausar à casa desse enk, um audiófilo, dono do melhor sistema eletracústico de Salo, na época. O enkinho jamais olvidou esse primeiro contato coa reprodução sonora de alta qualidade, deveras quase tão boa quanto o som de veros instrumentos musicais. A experiência deu-lhe díox para mergulhar e aprofundar-se no estrênuo estudo dos amplificadores, dos transdutores e de toda a parafernália áudica.

56 - As rítuas da imensidade: As írias estão mais acesas e cintilam menos, qual lá no veludo negro do Cosmo, livres da atmosfera! Vozes e rítuas soam na súpera imensidade. Eis senão quando, a metade inferior do mundo constela-se de astros fulgentes, nas vívidas cores originais!

57 - A cacofonia de Badiú: E Badiú, cantarolando sincopadas cacofonias de rua, procura o verdadeiro beldo, alguém para beldá-la tal como é, sem complicações: "ele queria ela tão perto e quente, ela era sua e nua; ele queria ela tão longe e fria, ela era dela e crua.".

58 - A rítua suave de Sérias, no Portal Laranja: Três acustaedros menores de cada lado produzem os sons graves, médios e agudos com dezesseis transdutores fasados cada. Nessa data, Clausar não usa o PSID no estúdio; em todo caso, o sistema eletracústico montado pelo enk supera todos os demais conhecidos no planeta. O equipamento reproduz certa rítua suave de Sérias, executada pelos Atlantes.

59 - A canção de Ardo, no Portal Laranja: Semitonando, Clausar assobia a canção; esta, de Ardo. - Está mesmo viajando! Desafinou! Você quamnum desafina! - graceja Ra-El. - e prossegue na gravação.

60 - As rítuas do silêncio: Clausar escuta as rítuas do silêncio ao adentrar o Portal Laranja: - E toda esta... rítua! Quanta, quanta rítua, meu Géo!...

61 - Rítua arrítmica dos Atlantes, na viagem de KSE de Clausar: E Ree põe-se a cantar, acompanhada pelas vozes dos outros Atlantes. Seu tom é meloso, as sílabas não coincidem coa divisão dos compassos, o som remoinha e flutua aéreo e despreocupado, obrigando o trezembiônomo interior a fazer extremas concessões para acompanhar o andamento aleatório. Curiosamente, cantam todos em coro e as notas coincidem, cérebros governados por um único ritmógeno enlouquecido. Nenhum tem consciência de quão amargo e trágico será o resultado de sua decisão (de tomarem KSE)!...

62 - A rítua dos degraus da Catedral: Sérias interrompe a caminhada, e isso faz os Atlantes voltarem-se. O eterilista alça a destra, como se portasse batuta; e, no preciso estato, as faces desanuviam-se sob os capuzes, os írios assumem a cor do soládio e, exatamente sinritmizados, como se houvessem ensaiado dezenas de vezes, os Atlantes emitem magnífico acorde, rigorosamente no novo tom descoberto por Sérias no primeiro degrau.

63 - A rítua do eterilista do Templo do Um: Clausar percebe a falta de Sérias e larga Ardo na dianteira da fila, para ir em busca do caçula. Nisto, idoso eterilista, esconso nas alturas detrás do altar-mor, comprime com o pé direito o pedal de diapasão mais grave na pedaleira, enquanto eleva a intensidade sonora coa alavanca do pé direito. O instrumento de tubos responde folgadamente, pois está longe de alcançar o máximo.

64 - Rítua do carrilhão do Templo do Um: O objeto maciço quase não se move com o impulso de Ardo, é atingido pelo corpo imenso do sino e faz soar a primeira grande badalada, das nove representativas de noventa nônadas. Simultaneamente, a rapigarra mergulha no ar negro da lúmia e desaparece; nem ela própria escuta seus indignados pios estridentes; e, por junto, os sinos menores repicam os nonagésimos da contagem no carrilhão, com pequenas badaladas.

65 - A canção de ninar, de Ree: - Nana, keném... A hýpna não existe... O Ardo foi à roça... e kemãe Ree está aqui... - Ree cantarola a canção de ninar, acaricia com mão de frade e embala a estátua do Menino Um. Ree está nua! - Oi, Té... Cantei para o Menino Um... Tinha as mãozinhas tão pequeninas e macias!...

66 - A rítua do fim dos ritmos: - e o chão trepida de fato, movido pelas imensas mãos do som mais grave, cujos dedos sólidos abalam o subsolo e arrancam as lápides das catacumbas. Desta vez não se trata de alucinação! É Sérias... Na etérila de tubos... "- É a rítua do fim dos ritmos!!!" - diz o povaréu.

67 - A rítua de Sérias na Serra da Rítua: Os dedos deslizam e ferem as cordas (de aço, nesta época). A mais triste, grave e melancólica das melodias eleva-se no ar e emana para a lúmia constelada.

68 - A canção dos Atlantes sem Ree: Em alguns longuíssimos tríntados, a barulheira muânica não se interrompe; os fãs continuam firmes, exigindo o retorno dos Atlantes ao palco, especialmente de Ardo, pois o irmão de Sérias e Clausar pôs a platéia em êxtase frenético, no fim da última canção.

69 - A canção mais triste de Ardo: Ardo inicia sua canção mais triste com longo trecho vocal desacompanhado, tentando esfriar os ânimos para poder terminar a participação no espetáculo, programada para as primeiras três rítuas. Em seguida, os novos Atlantes farão sua estréia, pois neste estato os solos são de Ardo e Sérias.

70 - A rítua dos novos Atlantes: Sérias chora. Em seu interior sabe quanto será amargo o futuro próximo. Eleva a fronte, fecha os írios e começa a rítua dos novos Atlantes, sem Ardo e Ree.

71 - A penúltima rítua dos Atlantes: Encerrada a função dos Atlantes na capital de Salo, Clausar guarda e transporta o equipamento a uma cidade do interior saliano para novo aparecimento do grupo, e pouca genk assiste a ele por não ter havido divulgação.

72 - A última Ritua dos Atlantes: Em Riacho Negro, grande cidade próxima à fronteira de Salo com Selvespessa, dá-se a última apresentação dos Atlantes. Os músicos sabem: é a derradeira vez; não há motivo para concorrerem uns com os outros. E finalmente, renasce a Rítua! Rítua com R maiúsculo, como é de se esperar dos Atlantes!...

73 - O Enk e o Universo, de Sérias: "- ...o portador de deficiência, Té, não dá érios aos músicos e prossegue firme na luta. Os músicos desistem, acabam eriando e vão entrando no tema do deficiente. Afinal, o Universo inteiro toca a mesma rítua, e ela engrandece. O géon volta a fechar sobre o portador de deficiência. O título da rítua será: ‘O Enk e o Universo’...".

74 - Alienbalada, de Ardo: "Alienbalada! Ah, Alienbalada!... Quamnum majá alguém fará outra igual...".

75 - Ky, a rítua (de Said Oigrés), do bailado Ky (coreografia de Oiduálc Atsitpab): Compasso quaternário; duas notas das cordas em pergunta, mais duas, doutras cordas, em resposta; pizicatos de etérilas graves criam atmosfera indecisa e mágica, onde, de quando em quando, de espaço a espaço, de lado a lado, perpassam névoas etéreas de sons em suspensão, com seus alados cantos, felizes e despreocupados. É o começo.

76 - Mais danças no programa de Ansata e Nysio Degan: Há mais danças no programa. O teatro ergue-se no silêncio, para revir abaixo em cada intervalo e reerguer-se, végeta floresta sob moto-serras de palmas.

LIVRO SÉTIMO

77 - A canção da Terra: No reprodutor áudico da Sílfide, recente canção da Terra diz: "Como a vida começou no mar, amar começou na vida...".

78 - Grande Polonesa Brilhante, de Frédéric Chopin: Diz Atsitpab a Clausar: "- O circuito contém a gravação feita por mim da Grande Polonesa Brilhante de Frédéric Chopin," (continua no próximo verbete).

79 - Rapsódia Húngara, de Franz Lizt: (continuação do verbete anterior) "de uma das Rapsódias Húngaras de Franz Liszt e," (continua no próximo verbete).

80 - Concerto Número Um para piano e orquestra, de Clarisse Leite: (continuação do verbete anterior) "dos Concertos para Piano e Orquestra números Um e Dois de Clarisse Leite. As quatro peças são executadas por ela no piano."

81 - Concerto Número Dois para piano e orquestra, de Clarisse Leite: ver verbete anterior.

82 - A Música da Terra: - Atsitpab é um brasileiro coruja!... E tem razão: Clarisse é insuperável! Erie! - o ambiente acústico da limusine cresce; a Sílfide transforma-se em amplo teatro, expande-se a templo imenso; e a Música da Terra entra pela segunda vez nos érios do enk, feito a luz das magnas rosáceas na Catedral do Cosmo, cujos arcobotantes são braços de galáxias! Clausar deslumbra-se! Em Chopin, são as cascatas de notas de pianíssimo a fortíssimo, a flexibilidade de tempo dos rubatos e a genialidade poética. Em Liszt, é o estilo orquestral (similar ao de Beethoven) aliado aos efeitos pianísticos delicados (como em Chopin), e são as raízes da música popular urbana húngara. Todas essas características têm de pertencer a mentes e a instrumentos musicais de outro mundo, e quamnum foram eriadas em Géa!

83 - Eer Höle Rache kocht in meinem Herzen (de "A Flauta Mágica", de Mozart): Nysio Degan diz: - Eer Höle Rache kocht in meinem Herzen, de "A Flauta Mágica", de Wolfgang Amadeus Mozart, um dos mais conceituados músicos de meu planeta, fica ridículo na voz espevitada dos efeminados, os akenados da Terra. Em vão tentam imitar os verdadeiros castrati de antigamente, com sua combinação de laringe de jovem impúbere e tórax com pulmões de adulto, capazes de produzirem riquíssimos timbres e poderosos volumes.

84 - O Isis und Osiris (de "A Flauta Mágica, de Wolfgang Amadeus Mozart): É tão ridículo como uma cantora, mesmo das de voz mais grave, tentando cantar o baixo de O Isis und Osiris, da mesma ópera de Mozart. - acrescenta o bailarino.

85 - Aida, de Verdi: - Ou duas mulheres, uma interpretando o faraó e outra o sacerdote Ramfis, da ópera Aida, de Verdi. - aduz o coreógrafo.

86 - Il ballo delle ingrate, de Monteverdi (já citada no Livro Primeiro): - Em vez disso, imitando Hades a dizer "inferno" em Il ballo delle ingrate, de Claudio Monteverdi! - ajunta Degan, rindo francamente.

87 - Canto em várias vozes concomitantes, de Nijinsky, o bio-computador: ver verbete seguinte, por favor.

88 - Canto em várias vozes, de Stan Laurel: - É... Tudo isso é coisa para nós, os bios! - e o psido (de Nijinsky) põe-se a cantar, ao mesmo tempo, todos os trechos das músicas mencionadas, acrescentando concomitância à atuação original de Stan Laurel, imitada bem mais tarde pelo Major Nelson, de Gennie...

89 - Canto em várias vozes, do Major Nelson: por favor, ver verbete anterior. É o namorado de Gennie, no seriado Gennie é um gênio.

90 - Canto do seguilhote, no desenho animado: Ignorando a existência do desenho animado terrestre, onde a alma de um seguilhote (cantando nos céus com várias úvulas palatinas no óbvio céu da boca) supera Laurel, Nelson e o psido, os viajantes da Sílfide caem na gargalhada espadanada (feito baleotes felizes, na água)... (continua no verbete seguinte)

91 - Canto supremo de múltiplas vozes: (continuação do verbete anterior) ...e fazem coro a Nijinsky, emitindo os falsetes mais esganiçados possíveis, acompanhados pelo geóctone, de improviso, sem embaraço de desconhecer as músicas. A máquina canta de boca fechada e sorri, suprema, livre de preconceitos, em sua irresistível e mefistofélica verdade biótica; e o conjunto, num parentirso, afinal supera o seguilhote.

92 - A fogueira cantante: Quando Clausar se vê no espaço pela primeira vez, a bordo da Sílfide, eis-lhe a impressão: Céu negro, orvalhado de coloridas luzes em cima e derredor; planeta escuro, constelado de urbes embaixo; a perspectiva esférica arrepia os jovens glóbulos vermelhos no tutano do enk, pontilha-lhe de estrelas nervosas a medula espinhal e acende-lhe, pela archotada das sinapses unidas, o clarão do cérebro numa só fogueira cantante!

93 - Rítuas de Bastijo Chaan: diz Nysio Degan a Clausar, durante o primeiro vôo deste na Sílfide: - Imagine se, durante o estudo metódico da Rítua, Você aprendesse: "Bastijo Chaan nasceu no espectro de 1685 e faleceu em 1750; pertence ao estilo gioco e utiliza o contraponto. Essa conversa entre duas ou mais melodias na mesma rítua é fácil de ser compreendida pelos ouvintes leigos. O contraponto de Chaan..." (continua no próximo verbete).

94 - O contraponto de Albrechtsberger: (continuação do verbete anterior, com aparte de Atsitpab) - Ou de outros na Terra, como Albrechtsberger, um dos mestres de Beethoven, ou como Bach... (continua no verbete 96).

95 - O contraponto de Beethoven: (ver, por favor, verbete anterior).

96 - O contraponto de Bach: (ver, por favor, os dois verbetes anteriores) - "...é por demais florido" - segue o dançarino, aceitando o aparte do coreógrafo com dois acenos da cabeça -, "e sua harmonização mui pesada, ao pé do estilo mais elegante e estreme, característico da rítua clássica.". Essa opinião dos críticos poderia tirar o seu gosto, e o de muitos outros, pela audição de Chaan!

97 - Bolero de Ravel: Os diafragmas íris do novo fráter (Clausar) assumem o matiz furta-cor da surpresa, ao ressoar-lhe fisicamente nos érios: - Géa! Viva! Salve! Saúde! SIC PRAESENTIA! Paz do Agora! Geações nos três Eixos Excelsos! - e dezenas de diferentes saudações, pronunciadas com os mais diversos timbres, no perfeito crescendo de quinze minutos e trinta e três segundos do Bolero de Ravel comprimido em poucos instantes.

98 - Música da época heróica de Beethoven: Recém-admitido na Ordem, Clausar pergunta a Caalmor de quem era a música eriada no aparelho do pai tridéltico. E o Grande Mestre: - De Ludwig van Beethoven. - e Clausar: - Hum... Já eriei Atsitpab falar nele. Meio barulhento; não? Sublinha os acordes com os tambores! - Caalmor: - Chamam-se tímpanos e bombo, nas orquestras tridélticas. Quanto ao "barulho" de Beethoven, é melhor chamar de efeito dramático, de sua época heróica. O compositor foi ensurdecendo, porém esse não era o principal motivo da turbulência emocional refletida na música. Esse mesmo Beethoven alcançou criar passagens da mais olímpica serenidade! A propósito: olímpica refere-se ao Olimpo, espécie de Extasium tridéltico. Erie! (continua no próximo verbete).

99 - Sexta Sinfonia, de Beethoven: Caalmor solicita ao computador da base para encontrar no Banco de Dados Gerais e reproduzir um trecho suave da Sexta Sinfonia do mestre terráqueo.

100 - A Kreutzer, de Beethoven: Empós, apresenta a Clausar a parte andante con variazioni da Sonata para violino e piano em lá maior, opus 47, "A Kreutzer". Ver "violino" no RDPR.

101 - Concerto para Piano e Orquestra número Um em ré menor, de Johannes Brahms: Ao expandir a Constelação da Telária, o Grande Mestre faz o sistema audiovisual Galáctico reproduzir o Concerto para Piano e Orquestra número Um em ré menor, de Johannes Brahms. Clausar arrepia-se inteiro com o poderoso primeiro acorde e com os subseqüentes, tanto de prazer, pela grandiosidade, como até mesmo de medo, pela esmagadora vibração, concomitantemente grave e brilhante!

102 - Vinho, Mulheres e Canto, de Johann Strauss: Caalmor transmite coa mente a Clausar a rítua tridéltica de Johan Strauss denominada "Vinho, Mulheres e Canto", ao mesmo ritmo comunicando o título da "opus 333".

103 - Várias outras músicas, rítuas e obras de arte sonoras dos orbes da Telária: - Pronto! Terminei! Conseguiu o PSIDROM? (pergunta Clausar a Abstersa) - Consegui a cópia, mais várias outras músicas, rítuas, e obras de arte sonora dos orbes da Telária. (responde a bipsica) - Ótimo! É fácil de usar o PSIDROM: basta... (vai dizendo o enk).

104 - A música do primeiro bailado de Ansata visto no computador umuno por Clausar: O primeiro bailado é incomum: gravada no Brasil, em Mato Grosso do Sul, no terreiro da taba de uma tribo descoberta há poucos anos, a música da Terra não é cantada com base em palavras nem tocada por instrumentos. O palco é autêntico: realizada à noite, a imagem da dança foi colhida in situ, contrastada pelos claros-escuros do luar, suavizada pelo azul difuso das estrelas, amarelejada pela chama bruxuleante de fogueiras e iluminada pelos móbeis clarores de tochas.

105 - A música das palavras: Gravimpedância aproxima-se, carinhosamente, do corpo do irmão, entrelaça-lhe as pontas do anel desmanchado, torce-o em forma de oito, símbolo do infinito, e carrega-lhe, solenemente, feito longa frase, pausada por adequadas vírgulas, prolongada por propositados ecos, na música das palavras, o cadáver pelo ducto, aberto sem o eixo central, em silêncio, até o contêiner do próprio Gravirreatância.

106 - O canto de Canente: diz Clausar, solitário no módulo extraviado da Anticiclone IV: "- Não serei ingênuo como a infeliz deusa romana da música vocal, Canente, desesperada coa fuga do marido, a definhar na beira do Tibre, a cantar pela derradeira vez e a esvair-se com o canto no ar!".

107 - A inesquecível música tridéltica: Quando Clausar contempla na psique o farol no qual se transformou a Anticiclone IV, a inesquecível música tridéltica faz-se-lhe eriar nos érios, e clarinadas estridulam em acompanhamento à partida das navículas bipsicas, onde todos os globos oculares umunos, onde toda a saudade umuna, onde toda a amizade umuna se volta àquela reação produtora de géon, ao farol, à forma querida do solenóide de trinta quilotrezêmbilhos de diâmetro, em cujo centro arde, queima, transforma-se a matéria dos CIGs em puras ondas esféricas.

108 - Marte, o Portador da Guerra, de Gustav Holst: no CIG extraviado, ao cair no asteróide (já chamado Ky, sem o enk saber), Clausar vai ao computador, procura as músicas tridélticas e, sem importar-se coa opinião dos críticos invisíveis sobre o acerto da escolha, elege e soa Marte, o Portador da Guerra, em excelente versão orquestral d' Os Planetas, de Gustav Holst. No capítulo "Em busca de Ansata", o texto sobre este assunto difere, para adrede apresentar interessante coluna vertical de palavras trilíteras semelhantes a "soa", as quais não produziriam o mesmo efeito gráfico neste dicionário.

Vênus, a Portadora da Paz, de Gustav Holst: A faixa "Marte" (acima) da gravação termina, e segue-se Vênus, a Portadora da Paz. Essa música já havia aparecido nesta lista (por isso não está numerada), escolhida pelo bio; porém, embora esteja antes na seqüência de capítulos de Géa, o fato ocorreu depois desta execução, feita no asteróide Ky. Clausar asserena e inflama-se de soládico beldo, contrastado pela profundíssima tristeza da mais escura saudade... Com voz entrecortada, o enk profere: "- Em nome de Géa, eu, Clausar Rasek Cromat Geócton, tomo posse deste asteróide e batizo-o Ky!". O enk não sabia: o asteróide já havia sido batizado antes, e era esse mesmíssimo o nome: Ky.

LIVRO OITAVO

109 - Orquestrações de Hector Berlioz: O capitão (Necromago) empertiga-se, e sua voz tempestua como as grandes sinfônicas, digna de plena orquestração de Hector Berlioz.

110 - Obras de Gustav Holst: no contêiner onde Clausar se extraviou da Anticiclone IV, um dedo grosso e sórdido aperta a esmo qualquer tecla do computador e apresenta-se a lista de faixas da obra de Gustav Holst.

111 - Quatrocentos Galácticos: diz Necromago: - Pousar bem no nariz dos caças, nas barbas dos navios-aeródromos, dos submarinos e dos mísseis; rir na cara das míseras bombas atômicas! Cantar "Quatrocentos Galácticos bóiam no espaço; io-ho-hô, io-ho-hô, io-ho-hô, io-ho-hô! e eu com sua esfera nas mãos!".

112 - A dança da corrente: - Venha comigo, suíno geóctone! Apreciará o poder da Trigonodon! - O capitão lança da Mensfera uma onda à corrente, cujos elos se translucidam, desencadeiam-se, animam-se com o próprio retintim, dançam quadrilhas no ar, libertam Clausar da coluna metálica, orbitam-na, cingem-na, reencadeiam-se-lhe derredor, opacificam-se e caem, num barulhoso acorde final. Necromago alça o índice à altura do olho mau, e faz provocativo gesto de chamada ao triomega, qual a inobediente enkinho.

113 - Agônica música: Moribundo, Dez debate-se, logra esticar um dedo, molha-o no próprio sangue, desliza-o à parte limpa do metal vizinho aos olhos vidrados e escreve o número 35, em tola e desesperada tentativa para indicar o óbvio asassino, como vira astros agonizantes fazerem nos filmes agoniantes, cuja agônica música imagina escutar...

114 - Música da Fantasia: - Isso mesmo! E não foi fantasia, pois... - Alfos aproveita a frase: - Pois se segure na realidade, Amigo! a Fantasia vem vindo aí, com todas as mil asas abertas! Ouço-lhe as garras de diamante, a rasgarem-me o céu do pensamento, e mal nesse dragontino moto atento, é musical a dor e amante o sofrimento!... Segure-se, Amigo! Esta geringonça é meio antiga, e assim...

115 - Lata d'Água na Cabeça, samba de Luís Antônio e Jota Júnior: A senda de terra da Terra termina. Na Serra da Cantareira, os pés geóctones pisam o pirobetume liso e perfeito desse morro de abastados, em cujo princípio o asfalto não termina, nem lá vão Marias com latas d'água nas cabeças. O enk desconhece sambas, e se eriou Beethoven, está para eriar Luís Antônio e Jota Júnior.

116 - A dança da armadeira: "De início incrédula, em breve seduzida, a phoneutria nigriventer (feroz matadora de barriga negra) sincroniza-se por sua vez coa bailarina, e duas das criaturas mais ágeis concebidas no Cosmo conversam, de balanço em balanço, por meio da Dança.". O texto entre aspas é do capítulo "Eu sou Ky...". Fica a sugestão aos coreógrafos e aos músicos: cada dança de Ky e todas mais descritas no texto de Géa (como a de Iulia e Cleona) podem ser musicadas e coreografadas (não esqueçam meus direitos autorais). Géa é um manancial de idéias, e são brasileiras! Os excertos dos textos presentes nesta lista são incompletos: há muito mais descrição dos movimentos e passos: a dança de Ansata e Degan traz a relação completa de todos os movimentos de ambos e até da música.

117 - A dança da mão: Meu Géo! É exatamente essa a mensagem deste bailado! Compreendo! Ky deseja transmitir-me nada mais nada menos senão o pensamento sobre seu corpo e a mão! Cada movimento, cada gesto, lembra o desenho e a vivacidade da mão!

118 - A dança das cogitações: "Ky dança! A dança transmite conteúdo diferente, e Clausar tem consciência de estar recebendo a mensagem proposital da bailarina, no idioma cósmico do movimento. Desta vez o dialeto é outro: Ky antecipa os pensamentos de Clausar e produz os gestos correspondentes. Se for possível imaginar a coreografia, Ky dança as seguintes cogitações de Clausar:" - e o texto de Géa, capítulo "Eu sou Ky..." descreve o resto.

119 - A música do psicoaudiossintetizador alfa CCDB: Controlar trens em miniatura e outros dispositivos por meio da captação das ondas alfa não é novidade; o fator de originalidade no engenho aqui testado é diferente disso e muito mais significativo: inclui a inversão do conceito da produção da própria música. Até esse dia, na Terra, a música vinha sendo executada ou improvisada por um ou mais músicos, cada músico manipulando seu instrumento. Haviam ocorrido ensaios de música experimental, onde diversos músicos rodeavam um piano de cauda; enquanto um tocava as cordas, outro acionava os pedais, e assim por diante. Porém, isso não chega aos pés da grande idéia hoje manifestada no mundo real. Nunca havia acontecido de vários músicos tocarem um mesmo instrumento, cada qual controlando apenas um dos parâmetros do som, e muito menos ocorrera de esse controle ser feito diretamente pelo cérebro com as ondas alfa, sem qualquer movimento muscular voluntário do corpo.

120 - Outra música de Clarisse Leite: O psicoaudiossintetizador é especialíssimo, caso à parte na evolução da Arte; mas o piano de cauda eriado de perto, antes da estréia do sintetizador, foi uma das mais importantes experiências musicais de minha gédia! Clarisse sabe extrair a última gota (ou melhor, espreme gotas além da última) ao dedilhar o magno instrumento!

121 - A valsa do Sol, da Terra e da Lua no planetário salão: O orbe mais a companheira fiel, a Lua (sempre de argêntea face voltada a seu amor azul e rendada saia de luar), recrescem e, de gravidades dadas, a valsarem rodopios em diurnas piruetas e mensais compassos, sob o som do Sol perpassam, para darem lugar, no planetário salão encortinado de vácuo veludo, a pontinhos disformes na profundidade da imagem multidimensional

122 - As últimas composições de Sérgio Dias (Baptista): Sérias põe no áudio as últimas composições de Sérgio Dias, e o sólido som embala os geóctones e a terráquea, enquanto a turbonave avança sem massa, transformada em nódulos mens.

123 - O "A" e o "Z", dos Mutantes (ou de "Os Mutantes", se assim preferirem): "- Tudo bem, pelos séculos amém!"... "- Eu sou o começo, sou o fim, sou o ‘A’ e o ‘Z’!"... diz Sérgio Dias Baptista, batizando o espaço aberto, fechando-o sob as sagradas águas ondeantes do som, e libertando-o para nova dimensão, a vida, renascido entre os acordes da Guitarra de Ouro e os rugidos do órgão eletrônico de Arnaldo Dias Baptista!

124 - A dança de Manitsa: Essa mesma índia quebrou as regras sagradas da tribo, disfarçou-se de homem com pesado traje de palha, penas e ossos e dançou entre os membros do clã, até os sobrepujar todos com sua agilidade, graça, leveza e absoluto controle corporal.

125 - A dança de Ky para as picalívias: Na área, Ky vê picalívias anãs, de plumagem castanha e cabeça cinzenta. Afeitas a ganharem farelo de gluto dos moradores do prédio, as aves não se assustam: põem-se a observar a bailarina, enquanto Ky lhes dança alguns passos e mesura-as, silente.

126 - Scherzo no 1 de Chopin: A subloucura do geóctone não é dramática feito o Scherzo no 1 de Chopin: murmura sob o cérebro, suave, inconseqüente e aleatória, feito Des Abends (Ao Enterdecer) de Peças Fantasia para piano, op. 12 de Robert Schumann.

127 - Des Abends, de Robert Schumann: ver, por favor, o verbete "Scherzo no 1 de Chopin".

128 - Dança de Ky nas eleusínias: celebração da cidade de Elêusis, em honra a Deméter, na qual Ky dançou e ganhou o ríton.

129 - Dança de Ky nas cloéias: celebração dos agrícolas da Ática em honra a Deméter, na qual Ky dançou e conheceu todos os deuses gregos.

130 - Top of Old Smokey, arranjo de Duane Eddy (para violão): É o belíssimo dos espetáculos espaciais assistir à penetração das belonaves pêntias na tona das esferas imensas de fotofrátax, os Globos Pranélites, com seus diâmetros iguais ao de Géa ou da Terra! O arranjo de Duane Eddy para Top of Old Smokey mostra como é a paz melancólica das altitudes assim isoladas...

LIVRO NONO

130 - O Hino Pêntio: Do centro da ponte de comando, para as salas onde ainda gemem gédias, poderoso tentáculo percute, na parede interna da fuselagem, pesada barra de aço, arrancada à estrutura no estato da colisão. É o vice-almirante Octopopolvo, ocelos ocelando o teto chamuscado e retorcido, a marcar o compasso de vetusta canção guerreira aracnopólipa. Eis a letra do hino: "Em sangue as ventosas alcei, // No céu do inimigo sou rei! //E faço-me a glória e a vitória; // Nos astros, memória notória, //De Penta, de Ro Bolinei!".

131 - A canção dos anuns, colhida pelo nativo: Vem a letra, falando sobre safaris; e (caribenha ou africana) pronto! Estava criada uma das canções de maior êxito da região, feita para durar e alcançar o mundo inteiro: dó-fá-lá, dó-fá-lá, dó-fá-lá sustenido, dó-fá-lá sustenido, dó-fá-lá, dó-fá-lá; dó-mi-sol-mi-dó...

132 - Ky dança o encontro de Gia e Clausar: A dançarina eleva-se, corre pela areia mais firme junto ao mar e, longe do par enamorado, expressa coa dança a tristeza da própria solitude, a alegria própria da liberdade e a felicidade do genitor, propriamente alcançada.

133 - O Hino da Trigonodon: "Êh! piratas da espira nós somos, hô, hô! // Na Galáxia e no só turbogravo, hô, hô! // Inexiste navio tão fogoso, hô, hô! // O mais bravo é a Trigonodon! iô, hô, hô!!!".

134 - O Lago dos Cisnes: música e balé de Tchaikovsky.

135 - Concerto para oboé d'amore em Lá Maior, de Bach: Sérias põe o áudio da Blue Chaos a reproduzir o Concerto para oboé d'amore em Lá Maior de Bach, enquanto desacelera a turbonave e todos contemplam o firmamento, rumo ao cemitério de astronaves.

136 - Uma noite em Monte Calvo, de Mussorgsky: Todos se horripilam até as dendrites neurônicas da medula espinhal, ao eriouvirem o nome nefasto; Sérias põe no áudio só os primeiros acordes de Uma noite em Monte Calvo, de Mussorgsky, e descontraem-se, rindo a valer. Não explicarei o motivo de todos se rirem: caso Você não se lembre dessa música, ou desconheça-lhe o clima ao ler-lhe nome, vale a pena ouvi-la: imediatamente saberá, pois é difícil jamais a ter ouvido e relacionado ao ambiente onde costuma ser tocada.

137 - A rítua e o solo de Sérias: logo empós desviar o tiro dos doze buracos negros e não destruir Penta Ro Bolinei; sem explicar a idéia aos companheiros embatucados, quietos a iriolharem-na como se houvera enlouquecido, Gia levanta-se da curul, vai até o painel à frente de Sérias, faz soar a reprodução de uma rítua do Atlante, onde extenso e brilhante solo é executado na Etérila de Soládio, e diz, írios rútilos, atirando o cabelo para trás: "- Sérias: apanhe já a Etérila! Estatante!!! Ora! Mova-se enk!".

LIVRO DÉCIMO

138 - * Opus 102, de Brahms: Surdem-lhe mélias zumbidoras ante os írios cerrados, peritas na selva; os himenópteros guiam Clausar pela senda anímica, o triomega contata o filhinho, e os dois entendem-se como o violoncelo e o violino em op. 102 de Brahms.

139 - A rítua da volta de Ree: Ree, polícoma, visualiza-se angüícoma e soniótica; dança, salta e canta, como nenhuma outra pessoa; incendeia o auditório vazio; põe silhuetas fugazes de aparições a pularem, lépidas, nas poltronas; quimeras a gritarem, a plaudirem, a foliarem, extasiadas, qual se na realidade existissem - pois não se concebe, nem pode ocorrer, os Atlantes tocarem para ninguém eriouvir. E em tribo de cabeludos, abantesma alguma é ácoma, pra não dizer carecócoma...

A rítua dos Atlantes reunidos de novo: Os Atlantes!!! Pela primeira vez, empós muitos espectros e tanto sofrimento, os Atlantes!!! Os Atlantes reunidos de novo!!! Sem anunciarem-se à mais tripulação de Altaré; feito se desejassem realizar, na magia do segredo, seu magnífico reencontro; cantam e tocam! E como cantam! E como tocam! Como nunca na gédia; como se houvessem ensaiado por milênios no teatro particular de Géo, portando instrumentos onde flui a Géa inteira; cantam e tocam, macrócomos; e o Macrocosmo aplaude, regozija-se, pois é Ele mesmo quem canta, esse Cabeludo! e é Ele mesmo quem toca... Nota: esta é a mesma música da volta de Ree citada no verbete imediatamente anterior; por isso não entra no cômputo das músicas desta lista.

140 - A música Éter: A cosmonave dos Atlantes ruma a Terra, onde o grupo musical se disfarçará no conjunto tridéltico Etéreos para cumprir um dos objetivos contratados por Sérias: a gravação e o lançamento do disco fonográfico Éter, cujo o objetivo é estimular as atividades da Ordem mística terráquea filiada à Irmandade Galáctica e incentivar as idéias leigas afins. Etéreos e Éter são nomes fictícios, postos aqui a despistar os meros curiosos sobre Atlantes e Galácticos.

141 - As outras músicas do disco Éter: ver, por favor, verbete imediatamente acima, "A música Éter".

142 - A música do tempo: Gia e Clausar estranham a ida e vinda silenciosa de Síncope, e não a interpelam: tontos ainda, não sabem explicar a sensação de terem passado por uma falha na linha do ritmo (igual se Deus rasgasse a música do tempo e emendasse cada pentagrama de cima ao de logo abaixo ou regesse da capo ao Cosmo), senão como efeito da ida ao futuro e a volta ao presente de Louriage, transcorrida uma nônada qual se fosse um tríntado.

143 - Sonata Número Dez, de Wolfgang Amadeus Mozart: e o Silêncio dedilha no espaço a Sonata Número Dez, de Wolfgang Amadeus Mozart... Muitos chegam a amar a Deus, e há quem ouse amar Deus...

144 - Scheherazade, suíte sinfônica, de Nikolai Andreyevich Rimsky-Korsakov: Insatisfeitas coa simples imagem e a percepção recíproca dos sentidos psídicos, Cleona e Iulia elevam-se mais... aerostática utopia de arquiteto... simpática magia no ar quieto... distanciam-se um pouco, fazem soar no espaço e dançam, uma à outra, a suíte sinfônica de Nikolai Andreyevich Rimsky-Korsakov, chamada Scheherazade...

145 - Bolero, de Maurice Ravel: Antes de o terráqueo saber se sonha ou vê, Iulia e Cleona sorriem, soam de fônicas fontes aéreas o Bolero de Maurice Ravel.

146 - Um disco de Connie Francis: Tocado por Sauternidade enquanto aguarda a chegada de Numa, Arqueu toca um disco de Connie Francis...

147 - Um disco de Mireille Mathieu: sem retirar a música de Connie Francis, o engenheiro agérato põe em outros dois toca-discos da cabina um disco de Mireille Mathieu e outro de Maysa.

148 - Um disco de Maysa: ver, por favor, o verbete logo acima: "Um disco de Mireille Mathieu".

149 - Uma gravação de Edith Piaf: Então, em gesto delirante, o engenheiro arranca os discos de Connie e Maysa, deixa tocando o de Mireille e põe duas gravações, uma de Edith Piaf e outra de Fifi Berreiro, para soarem junto coa de Mireille Mathieu...

150 - Uma gravação de Fifi Berreiro: ver, por favor, o verbete imediatamente anterior, "Uma gravação de Edith Piaf".

151 - A gravação do tenor japonês: O engenheiro agérato tenta fazer rodar em conjunto com os três discos a fita com a gravação de um exímio tenor japonês, feita escondido durante a projeção de certo filme de samurais, onde o artista extraía - do fundo do ventre da Alma! harmoniosos floreados e passava cantando, vestido com quimono colorido e portando umbela, em frente a flóreo jardim de aprazível residência

152 - Um disco de Duane Eddy: Aproveitaremos a deixa, Numa, e ouviremos Duane Eddy, com seu som inconfundível de guitarra grave e seu emprego primoroso do trêmulo do amplificador, chamado errôneamente por alguns de vibrato, bem como o uso da alavanca ou vibrato da guitarra, erradamente denominada de trêmulo.

153 - Um disco dos Ventures: Bom, em seguida ouvirmos The Ventures e The Shadows, onde outros recursos são aplicados, apesar de o som das guitarras sólidas deles não rivalizar em timbre com o da guitarra acústica de Duane Eddy.

154 - Um disco de The Shadows: ver, por favor, o verbete logo acima: "Um disco dos Ventures".

155 - A rítua dos vinte corações de um pêntio: seu só coração pulsará em todos os ritmos dos vinte corações de um pêntio, pois me esqueceu contar: estes variam de palpitação conforme o sentimento e só batem em uníssono durante certos estilos de luta, o auge do ato sexual e algumas rítuas marciais de compasso binário.

156 - Concertos barrocos para oboé: Soam doces concertos barrocos para oboé, onde o cravo comove, colhidos virgens no passado da Terra.

157 - A rítua de abertura dos Atlantes no TCA: Ky, a Deusa translúcida, desfaz os círculos dos mestres, e a platéia ordenada turba-se. A massa dos corpos dos seres da Kycla e dalém ondula; impele-se, qual vagalhão largífluo rumo ao palco; pula, agita-se, gira; explode sob a beira do disco violeta; espalha-se, espumejando, sobre os amplificadores e retorna a seu lugar, repetindo o bailado das rotrônilas do ar na vibração do Som! Todos se tornam uma só pessoa!

158 - As músicas de conjuntos de diversos planetas: A platéia não admite o término da apresentação, e os Atlantes passam a cantar e a tocar as músicas de conjuntos de diversos planetas (entre estes, Tridelta), enquanto as imagens captadas pelo EXÓS-ALFOMEGALF do TCA trazem do passado desses mundos as figuras dos verdadeiros grupos de artistas e projetam-nas multidimensionalmente acima do palco, em plena ação, com seus instrumentos musicais preciosos.

159 - As melodias das citares: Raiam novamente os círculos dos mestres com os Seres de Luz no centro. O público aquieta-se para eriouvir as melodias suaves das citares tridélticas.

160 - As plangentes harmonias aracnopólipas: Os géons normais retornam, e em lugar da música ambiental dos concertos barrocos para oboé, soam plangentes harmonias de primevas orquestras aracnopólipas, colhidas por fráteres pêntios desaparecidos há milespectros.

161 - A música do louco da Rua Venâncio Ayres: Na rua Venâncio Ayres, um louco vaga, cantando as placas dos automóveis: "- Vinte e nove dooooooze setenta e oito...".

162 - A música de Arqueu na Guitarra: A imagem do estúdio começa a insistir em regressar. Os sons da Guitarra de Ouro voltam a envolver Arqueu, e com eles retorna a percepção do mundo ao redor. O amplificador aquecido parece ter estado a lutar com um buraco negro... Nota: essa música havia começado antes de Arqueu projetar-se à Alienbalada, e só é citada aqui, para evitar dupla citação.

163 - A Música da Vida, agora completa: É essa! É ESSA!!! A música perfeita! A Música da Vida!!! - diz Arqueu, ao descobri-la.

164 - César canta para Gengis Khan: Em 1968, César canta para Gengis Khan.

LIVRO ONZE

165 - A música de Tantro: Fractálum transmentaliza ícones benfazejos ao enk e produz de si um quadro plano, adequado para pendurar em parede, onde um fractal gédio belíssimo cambia constantemente de aparência, exala perfume variado (conforme a alteração da imagem), emite suave melodia (harmonizada à variação da figura e do olor), e bastará o ar de Géa para mantê-lo vivente, satisfeito, suspenso próximo ao Sanctum de Clausar: é o símbolo da gratidão do ciclópico ser. Chama-se Tantro.

166 - A ópera de Otto Nicolai: e o bio vai por aí afora, (alegre; não, como as comadres de Windsor; sim, como a própria abertura da ópera de Otto Nicolai).

167 - Sinfonia no.5 de Tchaikovsky: diz o bio a Rá: - Não perceberá a diferença entre o PSID e a realidade! E pus o final da Sinfonia no.5 de Tchaikovsky quando entra a telária e o alegro da Quinta de Beethoven quando o lampa vence!

168 - Alegro da Quinta de Beethoven: ver, por favor, o verbete logo acima, "Sinfonia no.5 de Tchaikovsky".

169 - Les Augures, da Sagração da Primavera, de Igor Stravinsky: responde Rá ao bio: - Só falta ter posto Les Augures, da Sagração da Primavera, ao entrar o sáurio! - Nota: essa é a parte da música usada no filme Fantasia, de Walt Disney, quando surge o tiranossauro; a resposta de Rá, portanto, sugere só ser possível ao bio fazer um plágio, pois o lampa é um lagarto gigante, muito maior, ao pé do tiranossauro, porém, até certo ponto, parecido com este.

170 - Nona Sinfonia, de Bruckner: diz a bia: "- Para invocar Belona, eis os fortes da Nona Sinfonia de Bruckner, dedicada a Deus, e interrompida pela Morte; soa a guerra mesma, dois decênios antes de Holst escrever Marte! É oportuna?".

Marte, o portador da guerra, de Holst: ver o verbete logo acima, "Nona Sinfonia, de Bruckner", por favor. Nota: esta música não entra, aqui, no cômputo da lista de músicas porquanto já apareceu e foi computada antes.

171 - As músicas e rítuas dos túneis: afetada pelo Desrelacionador, Talia diz: "- É sim, Rá! Cada cena do cerco à Barreira da Morte deverá ser dirigida por um diretor diferente e possuir um maestro específico para os apropriados motivos condutores, senão vai ficar uma merda! Opa! Quis dizer...".

172 - O canto de Marhá: Marhá tateia na penumbra e encontra o toque de cada tripulante. O músico-filósofo os reúne e convida a sentarem-se em círculo, de mãos dadas, aos pés do sólio. Feito isso, Marhá Marardi inspira fundo, inicia um canto suave, pacífico, seguro, e a rítua alcança o mais profundo relicário do Ky.

173 - A rítua de sons mens e Géa da Sagres: Alfos vai percutindo espiraladamente os diapasões ao redor do primário. Novas ondas mens seguem e envolvem a original, sustentando-se todas juntas e conformando afusado remoinho à proa da Nau. A letal barreira continua imperturbável. O brônzeo comandante apõe o dedo médio às pontas do primeiro diapasão e amortece-o. O processo substitui a onda no meio da voragem por vácuo mens, onde só a Géa persiste! A Géa é eterna, indestrutível, imortal: é o Bem e é a Vida mesma! E o tornado de Géa, a vante da Sagres, perfura a Barreira da Morte como a broca de fotônio fura o aço mais duro!

174 - Moon Dawg: diz Clausar a Tóxia: "- Metralhá-lo com facões, qual em Tridelta o baterista de The Ventures metralhava a caixa da bateria coas baquetas, no início da música Moon Dawg!".

LIVRO DOZE

175 - Maestoso do Concerto Número Um para Piano de Brahms: Intimidador como o maestoso do Concerto Número Um para Piano de Brahms, o Desrelacionador colhe a faixa e, fresando o chão com os pés, pirueta derredor de Ky, cercando-a e ameaçando-a; estalando no ar o látego improvisado coa faixa.

176 -A dança da deusa Ky: Ky, a Deusa da Dança baixada do Extasium, mira o olho único do Desrelacionador. Não o faz com ódio ou arrogância: apenas a sublimidade divina. E isso basta! O ente maligno liberta a dançarina e foge voando para ocultar-se no fundo do vórtice. A Deusa recolhe a filha de Clausar nos braços e voluteia com ela no colo, como as mães rodopiam de alegria com seus kenéns! Nijinsky e seu circuito ressurge perfeito na Sílfide, e a limusine é projetada a um belo orbe de Reflexa. Ky reanima-se, ri, olha, acena à distância escura, onde sente estar Clausar, e atira-lhe um beijo. O pai retribui a esmo, pasmo, esmagado pela grandiosidade de ver o Poder maior conduzir no colo o outro maior Poder! A Deusa Ky se ala e espirala, bailando Universo adentro, com Ky rumo a Reflexa; e descende e a depõe no mais lindo anfiteatro. Da platéia vazia, saúda-a Nijinsky. A Deusa encolhe à mesma estatura da bailarina, subri, abraça-a, beija-a e some dançando no ar, como só dança Ky! E dança em paz.

177 - A rítua do duelo de etérilas, da seqüegética "Perfidamente Vossa": diz Tóxia ao Desrelacionador: "- Maw! Adorei essa seqüegética! A cena da mesa do bar!" - e Posenk pergunta: "- Por causa da rítua? Do duelo de etérilas?". - e Tóxia responde: "- Não! Por aparecer o microfone pendependendo no fio, bem por cima da cena! Coitados dos enks... Não entendem nada de cabos, fios e penduramentos! Mawmawmawmawmaw...".

178 - A rítua do mau cantor: diz Clausar: "- Comparem os textos antigos com este exemplo de comunicação popular:" e exibia um sujeito cantando e acompanhando-se mal na etérila; gorgolejando péssimos versos de literatura de cordel do Norolúmen!".

179 - Um régio baião de Gonzaga: Ou como é na Terra, onde se pode ouvir um régio baião de Gonzaga e um ânglico roque dos Beatles, sem clamar pela luz de Beethoven!

180 - Um ânglico roque dos Beatles: ver, por favor, o verbete logo acima: "Um régio baião de Gonzaga".

181 - A luz de Beethoven: ver, por favor, o verbete acima: "Um régio baião de Gonzaga".

182 - A Música Mutante: Quando automóvel, casa e Sol se agregam, então dominam tudo; e se congregarmos no mesmo grande palco o baião, o roque e o clássico, adindo-lhes os instrumentos e as técnicas, o todo transcenderá as partes, e eriouviremos a verdadeira Música Mutante!

183 - Dar a volta por cima: diz Clausar: "- Num louvável telecurso tridéltico, Paulo Vanzolini, cientista formado em Harvard e sambista autor de Dar a Volta por Cima, afirma ser o objetivo de qualquer linguagem comunicar.".

184 - A dança (e, portanto, música) da Mangueira com o Bolshoi: diz Clausar: "Não só clímax; não só anticlímax: clímax e anticlímax, eis a solução! Idem a dança: nisso, a Mangueira não iguala o Bolshoi; juntando-os, relacionaremos quantidade móvel e qualidade fixa, e a dança evolverá em quantiosa qualidade móvel!".

185 - Fantástica! - Música do Espaço Longínquo, de Russell Garcia: Enquanto aguarda Clausar manifestar-se, Posenk (o Bio, a máquina viva) escolhe na própria memória e põe a tocar no áudio a música futurosa de antigo LP presenteado por Terrar: "Fantástica! - Música do Espaço Longínquo", de Russell Garcia.

186 - Trilha sonora de Russell Garcia para o filme "The Time Machine": Uma das consciências de Clausar recorda a trilha sonora desse autor, para o filme The Time Machine.

187 - A Rítua de Posenk, o Bio, já Kyenk: Dessarte, Posenk se torna, também, o novo Ky Único dos enks. Seu primeiro ato como Kyálter é borbulhar rítua no ar, boa de embasbacar Marhá!

188 - A rítua de Posenk, o Bio, na Laranja: Posenk entra na Laranja, levanta vôo e põe-se a aperfeiçoar a esférula e os Imaginátores, entre acordes de aturdir Beethoven, até onde seu inimaginável poder de Kyálter e de intelector gédio permitam, maluco por ultrapassar a Géa de Beldite, implantada na Mariana... No Extasium, a deusa ri a mais não poder, encantadíssima com o Bio-computador... e, quiçá, apaixonada por ele...

189 - Noturno Festas, de Claude Debussy: O Cosmo vem e cresce, igual os metais galopantes do noturno Festas, de Claude Debussy. Na esteira da Black Lightning condensa-se e rebrilha tenuíssimo fio de télia, materializado pelo novo Kyenk, em honra ao ensinamento do novo Kytelária.

190 - A dança do Balé de Ky: No mais aprazível mundo de Reflexa, Gia, Clausar, Posenk, Terrar, Ormasde e Ra-El; as pessoas do Kyenk; ao lado de Rá, com Tóxia, "a" Kytelária, no ombro e Talia abraçada; assistem ao Balé de Ky.

191 - A Paz dos Animais: Doido por animais, Rá grava e põe no mercado, com flórido sucesso, o digidisc "A Paz dos Animais - sons para apaziguarem o ambiente". A gravação não contém as corriqueiras vozes dos bichos; sim, a parte pacífica das suas emissões acústicas, como o ronronar dos elastos, o miado alegre dos elastinhos, o arrulho das picalívias, e assim por diante.

192 - Marcha Fúnebre, de Molothrus Bonarien: Clausar, já Kyenk, responde a Rá, quando este propõe tornar Clária uma das pessoas do Kyenk: "- Hummm... Não sei... Melhor não! Do jeito como toca bem, Clária Gálat é capaz de ir apurando, apurando, até ser proibida de tocar a Marcha Fúnebre de Molothrus Bonarien, nas exéquias!". - E diz Rá: " - Qualtum, pai?". - e Clausar: "- Os mortos gostariam tanto, a ponto de ressuscitarem... Ninguém mais morreria cá em Géa, e eu perderia uma das melhores funções de Kyenk: matar!... Hê-hê-hê!".

193 - Rapsódia em vão, de CCDB: E quem sou, para comparar-me a Vergílio, Chopin e Rasek? Serei Homero? Gershwin? Comporei a Rapsódia em Vão?

194 - Polonesa em Lá Maior op.40 No1 de Chopin: Sinto a coragem precedendo a mensagem, a cavalgar flectido flete, refle calado avante da palavra de três letras, a catadupejar do cérebro aos dedos, abrindo sinapses entre fuscos neurônios para o cortejo, onde impulsos elétricos, transformações químicas, energia, matéria, som, luz, calor, bactéria, vírus, amor e morte; toda sorte de pequeno e invisível a olho nu pula, rodopia, saltita, festeja, grita, estronda, blatera, aplaude, canta hinos de louvor à nova era, marcha no pulsátil andamento final da Polonesa em Lá Maior op.40 No1 de Chopin!

195 - Abertura de Uma Batalha no Inferno*, de Benjamin Frankel: Lá longe, no fim do cortejo, desprotegida e simultaneamente invulnerável, eis enfim o perfil da partícula, último verbo do Verbo! Ela vem vindo e causa-me vigoroso frêmito, pujante feito a música de Benjamin Frankel na abertura do filme Uma Batalha no Inferno!

LIVRO TREZE

196 - Sinfonia Pastoral, de Beethoven: citada no verbete "Leitmotiv", do RDPR.

197 - Sinfonia Fantástica, de Berlioz: citada no verbete "Leitmotiv", do RDPR.

198 - Tocata e Fuga em Ré Menor, de Bach: citada no verbete "tocata e fuga".

199 - Baile das Flores: canção citada no verbete "bugarim". Só fui achar menção ao nome "bugarim" numa regravação de Cartola, no par de CDs "Mangueira - Sambas de Terreiro e Outros Sambas", gravado por meu amigo nascido na França e brasileiro de corpo, alma e coração, Doudou (ignoto feito Douod) coa mesa de áudio (ver) (uma CCDB 44, cujos recursos cá não relaciono para não dobrar as páginas do Livro Treze) projetada por mim e montada por minha cunhada Maria José Borges, irmã de Dalgiza, para ele. A canção é "Baile das Flores" (de Preto Rico), faixa 10, Disco 1, cantada pelo autor, com Cartola ao violão e Carlos Cachaça cantando ao fundo. Em tempo: descobri, afinal, "bogarim" e "bogari", nos dicionários... Ver, por favor, verbete "bugarim" no GG.

200 - A Flauta Mágica (Die Zauberflöte), de Wolfgang Amadeus Mozart: além de no Livro Sétimo e na lista de rítuas e músicas, esta ópera é citada, por meio de menção a seu personagem, Papageno, nos verbetes "orquestral" e "Papageno" do RDPR.

201 - Shosholoza, do CD Song of the leopard, de Sérgio Dias (Baptista): citada no verbete "shosholoza" do GG.

202 - Praise the Lord, do CD Song of the leopard, de Sérgio Dias (Baptista): citada no verbete "sáfaro" do RDPR e ligadas ao assunto do capítulo "De volta a Géa!".

203 - Soweto, Tennessee, do CD Song of the leopard, de Sérgio Dias (Baptista): citada no verbete "sáfaro" do RDPR".

204 - Uma balada de Chopin: citada em Geadágio, perto do fim deste Livro Treze. A balada pode ser, por exemplo, a Número Um, opus 23, em sol menor. "Entristecer é ir ouvindo uma balada de Chopin; ir parando, parando, de olhos parados, até ver as notas musicais passarem; e ensurdecer, feito Beethoven, quando só restar o nada, entre uma nota e outra, por trás do papel. Alegrar-se é mover-se; voltar-se; ver o verso da folha, onde há mais música; atravessá-lo; contemplar a própria face absorta; mergulhar nas pupilas paradas e encontrar o tudo, no fundo de si.".

* O nome original do filme é "Battle of the Bulge". A música foi tocada por The New Philarmonia Orchestra, sob a batuta do compositor, Benjamin Frankel. Eu assisti a esse filme no Cine Comodoro, com toda a imagem e o som de Cinerama, em que se destaca a letra de Kurt Wiehle na cena em que o hino Panzerlied (mesma melodia da Abertura) é cantado pelos comandantes dos tanques Panzer.

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